CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL - 7-11-2008

Tangará da Serra-MT - Resgate Arqueológico comprova existência de vida humana há mais de quatro mil anos em Tangará
A empresa Griphus Consultoria em Arqueologia Ltda, realiza o projeto de Levantamento e Resgate do Patrimônio Arqueológico e Cultural. Este projeto é desenvolvido na área de influência direta das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH´s) na região do Rio Juba IV, Jubinha II e Jubinha III em Tangará da Serra.

A Griphus Consultoria é uma empresa voltada para o estudo e proteção do patrimônio arqueológico brasileiro, por entender que este patrimônio é peça fundamental no desenvolvimento e na formação do cidadão enquanto agente histórico. Sendo assim, atua em sua defesa e proteção, desenvolvendo pesquisas em Arqueologia em conjunto com o desenvolvimento econômico e social, representado pela implantação dos mais variados tipos de empreendimentos.

O objetivo do projeto de acordo com o arqueólogo Márcio Antônio Telles, é o resgate de sítios arqueológicos, ou seja, locais onde se atesta a presença de sociedade humana através de vestígios materiais ou de modificações intencionais na paisagem. “No total dez sítios arqueológicos na regisão estão sendo resgatados”, comenta.

Com o resgate, ele explica foi possível constatar antigas ocupações humanas que viveram na região, há cerca de quatro mil anos atrás. O fato foi comprovado através de pedras lascadas e artefatos de cerâmica encontrados pelos arqueólogos nas margens dos rios, há cerca de dois metros de profundidade. “Para encontrarmos o material foi necessário escavar o local”, diz.

O arqueólogo esclarece que todo empreendimento realizado no Brasil, tem que passar antes por um resgate arqueológico, afim de constatar a existência ou não da vida humana há milhares de anos. “A não realização do resgate é considerada crime.

Em todo o empreendimento ele deve ser realizado”, esclarece. Conforme Telles o projeto foi realizado também na região de Campo Novo do Parecis. Para que todo este trabalho seja levado ao conhecimento da população, o arqueólogo fala que no início do próximo ano, acontece em Tangará da Serra a ´Exposição Arqueológica e Ciclo de Palestras´, sobre Patrimônio Cultural. “A população terá a oportunidade de visualizar o patrimônio daqui e de outros locais”, finaliza.

Lucélia Andrade/ Redação Diário da Serra

DF assina acordo com a Petrobras para restaurar a Catedral de Brasília
A reforma custará R$ 25 milhões, pagos pela estatal e pelo governo do DF. Igreja terá ar condicionado, e será construída uma capela do lado de fora.

Catedral de Brasília (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O governo do Distrito Federal assinou na terça-feira (4) um convênio com a Petrobras para a restauração da Catedral de Brasília, prevista para começar neste mês. A estatal irá investir R$ 17 milhões, e outros R$ 8 milhões sairão dos cofres públicos do DF. A Catedral fica na Esplanada dos Ministérios, no centro de Brasília.

“Esse apoio do governo federal e da Petrobras é muito bem-vindo, porque essa é uma obra cara e complexa. Ficaria muito difícil para o governo de Brasília arcar com todas as despesas”, enfatiza o governador do DF, José Roberto Arruda.
A restauração terá duas fases. Primeiro serão recuperados os vitrais, o espelho d'água e a fachada. Os sistemas elétrico e hidráulico e os pisos serão trocados. A igreja também terá ar condicionado. “Realmente, o ar condicionado num momento de calor, como esse, faz falta”, diz uma senhora. Na segunda fase, a sala de sacristia será ampliada e uma capela será construída ao lado da Catedral. “Essa reforma demorou. Já tem 12 anos que estou na Catedral e, durante todo esse tempo, a gente pede a reforma total da igreja. Será reformada toda a parte de segurança, não só estética, para dar ao fiel e turista um bem-estar na ‘igreja-mãe’”, afirma o pároco, Marcone Ferreira. “É um ponto turístico da cidade muito importante, mas não está sendo valorizado. Está totalmente descuidado”, diz a estudante Luana Marques. Durante as obras, a Catedral não será interditada. A previsão é que tudo fique pronto no aniversário de 50 anos de Brasília, em 2010. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico, o Iphan, irá acompanhar a restauração.
Globo.com

Santos-SP - Acervo de documentos históricos é aberto ao público
Os mais de 30 mil documentos pertencentes ao acervo do Centro de Documentação e Memória (Cedom) de Praia Grande já estão disponíveis para pesquisa. Desde a inauguração do Palácio das Artes, em setembro último, fotografias, objetos, mapas, plantas, documentos cartoriais e textuais que contam a história de Praia Grande e região vêm sendo transferidos para instalações especialmente projetadas para abrigá-los no prédio.
A chefe do Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura e Eventos (Secult), Mônica Solange Rodrigues e Silva, informou que o material está disponível a qualquer pessoa, sem necessidade de agendamento prévio, a não ser em casos especiais, como grupos escolares.
Segundo Mônica Solange, o Cedom possui equipe de ação educativa em horário integral para assessorar a pesquisa dos visitantes, sugerindo e localizando documentos pertinentes ao tema consultado, mas alerta: é necessário se preparar antes para a pesquisa. “Recebemos visitas de alunos do Ensino Médio e Fundamental em busca de informações para trabalhos escolares. Mas a maioria vem com uma idéia equivocada sobre o que vão encontrar. Muitos esperam textos prontos, como em uma biblioteca, e acabam não aproveitando o material adequadamente”.
Ela sugere aos professores que orientem os alunos sobre as diferenças entre pesquisa em livros e em documentação.
O centro funciona no setor administrativo do Palácio das Artes, na Avenida Costa e Silva, 1.600, na entrada da Cidade. As pesquisas são gratuitas, e podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. Outras informações pelo telefone 3496-5706.
A Tribuna Online

Ministério pede prioridade para três propostas na área de cultura
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, entregou hoje a parlamentares da Comissão de Educação e Cultura uma relação das propostas, em tramitação na Câmara e no Senado, que considera prioritárias. Ele esteve hoje na Câmara para participar de café da manhã promovido pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura e de uma cerimônia comemorativa do Dia Nacional da Cultura. O ministro pediu prioridade para a votação das seguintes propostas:- PEC 150/03, que torna obrigatória a aplicação anual na área da cultura de, no mínimo, 2% da receita tributária da União; 1,5% da receitas do estados e 1% da arrecadação dos municípios; - Projeto de Lei 3951/08, do Executivo, que cria o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e reorganiza o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan);- Projeto de Lei 6835/06, que institui o Plano Nacional de Cultura; - duas emendas ao Orçamento de 2009 - uma que será apresentada pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara no valor de R$ 400 milhões e outra do Senado no valor de R$ 500 milhões.

DemocratizaçãoDe acordo com Ferreira, o aumento dos investimentos é fundamental para democratizar o acesso à cultura. Ele lembrou que, atualmente, apenas 5% dos brasileiros já entraram em um museu, 12% nunca assistiram a um espetáculo de dança e 93% dos municípios não têm uma sala de cinema. Ele argumenta que somente com a aprovação da PEC 150/03 será possível discutir uma política cultural sustentável.

Apesar da carência de recursos para o setor, ele aponta a divisão mais eqüitativa dos recursos entre os estados como um dos avanços na área de cultura nos últimos anos. Mesmo com a redução a desigualdade na distribuição dos recursos, ele defende a revisão da Lei Rouanet, que concede incentivos fiscais para empresas que investirem em cultura. Juca argumenta que, como é baseada em incentivos para empresas, a lei beneficia mais os estados industrializados.

O presidente da Comissão de Educação e Cultura, João Matos (PMDB-SC), citou dados do Ipea segundo os quais, hoje, o Sudeste é responsável por 58,9% do consumo familiar de cultura no País, enquanto a região Norte, por exemplo, é responsável por apenas 4,1%.

A cantora Beth Carvalho, que participou da homenagem na comissão, considera a vinculação de recursos prevista na PEC 150/03 um avanço, mas acha que 2% da arrecadação é pouco. Ela disse que, nos Estados Unidos, a área de cultura fica com o segundo maior orçamento do país.
Reportagem - Paula Bittar/Rádio Câmara

Edição - Paulo Cesar Santos

Agência Câmara

Tel. (61) 3216.1851/3216.1852Fax. (61) 3216.1856E-mail:agencia@camara.gov.br


Ampliação dos recursos destinados à cultura é enfatizada na Câmara
Em comemoração ao Dia Nacional da Cultura, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, pediu aos parlamentares da Comissão de Educação e Cultura a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 150/03), que determina que a União destine 2% do dinheiro arrecadado com impostos para a preservação do patrimônio cultural brasileiro. Os Estados e o Distrito Federal também deverão destinar, no mínimo, 1,5% da arrecadação e os municípios 1%. Juca frisou a importância de investimentos para o desenvolvimento da cultura no país. "Não podemos acreditar que o Brasil chegará a ser um país desenvolvido com essa carência cultural". Ele defendeu ainda, a revisão da Lei Rouanet, que concede incentivos fiscais para empresas que investirem em cultura. O ministro argumenta que, como é baseada em incentivos para empresas, a lei beneficia mais os estados industrializados. O Sudeste é responsável por 58,9% do consumo familiar de cultura no País, enquanto a região Norte é responsável por apenas 4,1%.

Equidade entre os estados e apoio às manifestações tradicionais também é uma preocupação do Coordenador da Bancada de Rondônia, deputado Eduardo Valverde (PT), autor do Projeto de Lei (PL 3242/04), que tem como objetivo apoiar à distribuição de recursos entre as distintas manifestações culturais, como as de origem local, reconhecidamente tradicionais e consideradas raízes do folclore nacional. Segundo Valverde, é preciso preservar a cultura nacional, sobretudo das comunidades indígenas e afro-brasileiras fadadas ao desaparecimento.

Em Rondônia, lembrou o deputado, um grande esforço tem sido feito anualmente para preservar e estimular a produção cultural. São ações individuais e de bancada para a construção de Casas de Artesanato Indígenas, Conchas acústicas para atividades artísticas, ajuda ao projeto Palco e Movimento , entre outros. Prioridades_ Além da PEC 150/03, o ministro da Cultura também pediu aos parlamentares prioridade para a votação das seguintes propostas: - Projeto de Lei 3951/08, do Executivo, que cria o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e reorganiza o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); - Projeto de Lei 6835/06, que institui o Plano Nacional de Cultura; - duas emendas ao Orçamento de 2009 - uma que será apresentada pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara no valor de R$ 400 milhões e outra do Senado no valor de R$ 500 milhões.
Carlos Terceiro

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