CURSOS - 24-03-09
Criança com síndrome de Down garante vaga em escola regular
Primeiro colégio procurado pela família não quis atender menina.
Primeiro colégio procurado pela família não quis atender menina.
Legislação, no entanto, prevê esse direito.
Em Porto Alegre, a brasileira Clara Piantá, portadora da síndrome de Down, de 1 ano, começou a frequentar uma escola regular. O caminho que a família trilhou até conseguir a vaga é parte da polêmica que envolve o atendimento a crianças especiais. O primeiro colégio procurado pelos pais de Clara disse que não atenderia a menina.
“É um abandono, um desamparo, uma indignação, uma tristeza, uma impotência. Se estão nos dizendo não agora, que ela tem um ano, o que dirão depois”, diz a mãe Marília Piantá.
A legislação prevê que crianças com síndrome de Down estudem em escolas regulares, mas muitas instituições particulares entendem que não são obrigadas a receber estes alunos. É o caso do colégio que negou a matrícula a Clara. Mesmo atendendo outros alunos com necessidades especiais, a direção alega que não está preparada para acolher estudantes com síndrome de Down.
“Isso não quer dizer que futuramente não vamos receber crianças nessas condições, mas no momento não podemos aceitá-la porque não temos a estrutura adequada em termos profissionais”, diz o irmão Celso Schneider, vice-diretor acadêmico do colégio.
Para o Ministério da Educação (MEC), a adaptação deve ser feita com o aluno especial já dentro da escola. “A escola não pode deixar de efetivar a matrícula. Ela deve buscar os recursos necessários. A família tem direito de buscar esse acesso e pode recorrer ao Ministério Público caso seja negado o direito à educação do seu filho”, diz Claudia Pereira Dutra, Secretária de Educação Especial do MEC. No Brasil, mais da metade dos alunos especiais está matriculada em cursos regulares. Mas faltam vagas nas escolas particulares: só no colégio da Clara a lista de espera é de 78 crianças e adolescentes.
Florença Sanfelice, também com síndrome de down, enfrentou e venceu essas dificuldades. Há três anos passou no vestibular de fisioterapia, mas descobriu que gosta mesmo é das artes. Aos 26 anos, decidiu fazer faculdade de dança. "É preciso estudar muito e não desistir", diz.O Sindicato das Escolas Particulares do Rio Grande do Sul recomenda a inclusão de alunos especiais, mas alega que nem todas as instituições estão preparadas e que a legislação não obriga as escolas a receber alunos com síndrome de Down. Segundo a lei número 7.853, a recusa das escolas em matricular alunos especiais, sem justa causa, é crime. A definição de o que é ou não justa causa cabe à Justiça, que decide se a matrícula deverá ou não ser aceita.
Em Porto Alegre, a brasileira Clara Piantá, portadora da síndrome de Down, de 1 ano, começou a frequentar uma escola regular. O caminho que a família trilhou até conseguir a vaga é parte da polêmica que envolve o atendimento a crianças especiais. O primeiro colégio procurado pelos pais de Clara disse que não atenderia a menina.
“É um abandono, um desamparo, uma indignação, uma tristeza, uma impotência. Se estão nos dizendo não agora, que ela tem um ano, o que dirão depois”, diz a mãe Marília Piantá.
A legislação prevê que crianças com síndrome de Down estudem em escolas regulares, mas muitas instituições particulares entendem que não são obrigadas a receber estes alunos. É o caso do colégio que negou a matrícula a Clara. Mesmo atendendo outros alunos com necessidades especiais, a direção alega que não está preparada para acolher estudantes com síndrome de Down.
“Isso não quer dizer que futuramente não vamos receber crianças nessas condições, mas no momento não podemos aceitá-la porque não temos a estrutura adequada em termos profissionais”, diz o irmão Celso Schneider, vice-diretor acadêmico do colégio.
Para o Ministério da Educação (MEC), a adaptação deve ser feita com o aluno especial já dentro da escola. “A escola não pode deixar de efetivar a matrícula. Ela deve buscar os recursos necessários. A família tem direito de buscar esse acesso e pode recorrer ao Ministério Público caso seja negado o direito à educação do seu filho”, diz Claudia Pereira Dutra, Secretária de Educação Especial do MEC. No Brasil, mais da metade dos alunos especiais está matriculada em cursos regulares. Mas faltam vagas nas escolas particulares: só no colégio da Clara a lista de espera é de 78 crianças e adolescentes.
Florença Sanfelice, também com síndrome de down, enfrentou e venceu essas dificuldades. Há três anos passou no vestibular de fisioterapia, mas descobriu que gosta mesmo é das artes. Aos 26 anos, decidiu fazer faculdade de dança. "É preciso estudar muito e não desistir", diz.O Sindicato das Escolas Particulares do Rio Grande do Sul recomenda a inclusão de alunos especiais, mas alega que nem todas as instituições estão preparadas e que a legislação não obriga as escolas a receber alunos com síndrome de Down. Segundo a lei número 7.853, a recusa das escolas em matricular alunos especiais, sem justa causa, é crime. A definição de o que é ou não justa causa cabe à Justiça, que decide se a matrícula deverá ou não ser aceita.
G 1
São Paulo-SP - CINEMA.
O poeta e professor americano James Ragan, da Universidade de Okla-homa, fala sobre a carreira de roteirista nos estúdios da Paramount Pictures e a colaboração em filmes como O Poderoso Chefão (1972), de Francis Ford Coppola, e O Franco Atirador (1978), de Michael Cimino. Quinta (26), das 19h30 às 22h30. Haverá tradução simultânea. Trinta vagas. Inscrições pelo e-mail info@aicinema.com.br. Academia Internacional de Cinema. Rua Doutor Gabriel dos Santos, 142, Higienópolis, 3826-7883. Grátis.
Veja São Paulo
Ficam abertas até dia 31 as inscrições para o coral da USP, fundado em 1967. Não é necessário ter experiência musical ou vínculo com a universidade. Antes da admissão, um teste é aplicado para decidir a turma apropriada para cada timbre de voz. As aulas começam em abril e as matrículas devem ser feitas na Cidade Universitária - Sede do CoralUSP. Avenida Professor Luciano Gualberto, 374, travessa J, 4º andar. Informações, 3091-3930. www.usp.br/coralusp. Grátis.
Veja São Paulo
São Paulo-SP - FILOSOFIA.
Durante quatro semanas, as obras do filósofo Merleau-Ponty (1908-1961) serão analisadas e relacionadas com a arte contemporânea. Professora da USP e autora do livro Convite à Filosofia, Marilena Chauí comanda os quatro encontros. Todas as quartas, a partir de 1º de abril, das 20h às 22h. São noventa vagas. R$ 170,00. Centro Universitário Maria Antônia. Rua Maria Antônia, 294, Vila Buarque, 3255-7182, ramal 32 e 33. www.usp.br/mariantonia.
Veja São Paulo
São Paulo-SP - GASTRONOMIA PORTUGUESA.
Bolinhos de bacalhau e pastéis de santa clara estão entre as receitas ensinadas em uma única classe pelo chef Maurício Lopes. Sexta, das 19h30 às 22h30. Dezesseis vagas. R$ 140,00. Viandier Casa de Gastronomia. Alameda Lorena, 558, Jardim Paulista, 3057-2987.
GRAVURA. Técnico de gravura de artistas conhecidos como Tomie Ohtake e Alfredo Volpi (1896-1988), Claudio Vasques ensina a gravar em metais a partir de técnicas como ponta-seca e buril. Sexta (27) a domingo (29), das 10h às 18h, com uma hora de intervalo. Vinte vagas. R$ 250,00. Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropés, 88, Pinheiros, 2245-1937.
QUADRINHOS. Mais conhecido como Nik, o cartunista argentino Cristian Dzwonik, criador do personagem Gaturro, fala sobre o desenvolvimento de seu trabalho. Após a palestra, em espanhol, ele ajuda os participantes a traçar seus próprios esboços. Vin-te vagas. Quarta (25), das 19h às 21h. Inscrições pelo e-mail cultsao2@cervantes.es. Instituto Cervantes. Avenida Paulista, 2439, Metrô Consolação. Informações, 3897-9609. Grátis.
GRAVURA. Técnico de gravura de artistas conhecidos como Tomie Ohtake e Alfredo Volpi (1896-1988), Claudio Vasques ensina a gravar em metais a partir de técnicas como ponta-seca e buril. Sexta (27) a domingo (29), das 10h às 18h, com uma hora de intervalo. Vinte vagas. R$ 250,00. Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropés, 88, Pinheiros, 2245-1937.
QUADRINHOS. Mais conhecido como Nik, o cartunista argentino Cristian Dzwonik, criador do personagem Gaturro, fala sobre o desenvolvimento de seu trabalho. Após a palestra, em espanhol, ele ajuda os participantes a traçar seus próprios esboços. Vin-te vagas. Quarta (25), das 19h às 21h. Inscrições pelo e-mail cultsao2@cervantes.es. Instituto Cervantes. Avenida Paulista, 2439, Metrô Consolação. Informações, 3897-9609. Grátis.
Veja São Paulo
Rio de Janeiro - Novos cursos e workshops movimentam Escola de Artes Visuais do Parque Lage
RIO - A temporada de cursos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, da Secretaria de Cultura, começa 2009 com muitas novidades. Este ano, serão oferecidas 240 vagas para os cursos gratuitos, mais do que o dobro disponibilizado em 2008. O programa inclui cursos de Iniciação (Estudos do plano, Estudos do Espaço e Teoria e História da Arte) e Livres (Fotografia de Arte, Iluminação para arte e Design de exposição).
As inscrições para os cursos gratuitos vão de 16 a 28 de março e devem ser feitas na própria secretaria da EAV. Aqueles que forem selecionados serão entrevistados nos dias 1 e 2 de abril. O resultado sairá no dia 4 de abril no site www.eavparquelage.org.br
Estão aptos a participar da seleção estudantes com idade a partir de 16 anos que estejam matriculados em instituições de Ensino Fundamental, Médio e Superior, públicas ou privadas.
Além dos cursos gratuitos, a EAV já está com inscrições abertas para os cursos regulares, pagos, com destaque para novos temas: "Foto-matriz, uma história cultural da imagem técnica" e "Da observação à criação". Nomes como Anna Bella Geiger, Pedro França, Simone Rodrigues, Guilherme Bueno, Suzana Queiroga, Fernando Mollica e Charles Watson são alguns dos artistas plásticos que vão ministrar as aulas teóricas e práticas, com assuntos e questões relacionadas à arte contemporânea nas suas mais diversas áreas, como desenho, pintura, design, fotografia e novas tecnologias.
Os cursos voltados para a concepção oferecem diferentes meios de experimentação das linguagens da arte. Já aqueles voltados para o desenvolvimento consolidam a produção de linguagem e são destinados à análise de trabalhos, discussão de projetos, que pressupõem processos artísticos iniciados.
A EAV Parque Lage também oferece uma série de workshops: Imagens do Cinema, Materiais em Pintura, SoundArt@NAT e Arte Pública.
A Escola de Artes Visuais do Parque Lage fica na Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico. Telefone: 3257-1800.
O Globo
Praia Grande-SP - Abertas inscrições para cursos de arte
A Secretaria de Cultura e Turismo de Praia Grande abre inscrições para as oficinas de artes visuais. Com duração média de dois meses, os cursos são gratuitos e acontecem no Palácio das Artes, a partir dos dias 23 (pintura em objetos) e 24 de março (Arte-Objeto). Para se inscrever, basta comparecer ao centro cultural das 9 às 17 horas, munido de cópia do RG, comprovante de residência e duas fotos 3x4. O Palácio das Artes fica na Avenida Presidente Costa e Silva, nº 1.600, em frente à Rotatória A Tribuna. Outras informações pelo telefone 3496-5718.
RIO - A temporada de cursos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, da Secretaria de Cultura, começa 2009 com muitas novidades. Este ano, serão oferecidas 240 vagas para os cursos gratuitos, mais do que o dobro disponibilizado em 2008. O programa inclui cursos de Iniciação (Estudos do plano, Estudos do Espaço e Teoria e História da Arte) e Livres (Fotografia de Arte, Iluminação para arte e Design de exposição).
As inscrições para os cursos gratuitos vão de 16 a 28 de março e devem ser feitas na própria secretaria da EAV. Aqueles que forem selecionados serão entrevistados nos dias 1 e 2 de abril. O resultado sairá no dia 4 de abril no site www.eavparquelage.org.br
Estão aptos a participar da seleção estudantes com idade a partir de 16 anos que estejam matriculados em instituições de Ensino Fundamental, Médio e Superior, públicas ou privadas.
Além dos cursos gratuitos, a EAV já está com inscrições abertas para os cursos regulares, pagos, com destaque para novos temas: "Foto-matriz, uma história cultural da imagem técnica" e "Da observação à criação". Nomes como Anna Bella Geiger, Pedro França, Simone Rodrigues, Guilherme Bueno, Suzana Queiroga, Fernando Mollica e Charles Watson são alguns dos artistas plásticos que vão ministrar as aulas teóricas e práticas, com assuntos e questões relacionadas à arte contemporânea nas suas mais diversas áreas, como desenho, pintura, design, fotografia e novas tecnologias.
Os cursos voltados para a concepção oferecem diferentes meios de experimentação das linguagens da arte. Já aqueles voltados para o desenvolvimento consolidam a produção de linguagem e são destinados à análise de trabalhos, discussão de projetos, que pressupõem processos artísticos iniciados.
A EAV Parque Lage também oferece uma série de workshops: Imagens do Cinema, Materiais em Pintura, SoundArt@NAT e Arte Pública.
A Escola de Artes Visuais do Parque Lage fica na Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico. Telefone: 3257-1800.
O Globo
Praia Grande-SP - Abertas inscrições para cursos de arte
A Secretaria de Cultura e Turismo de Praia Grande abre inscrições para as oficinas de artes visuais. Com duração média de dois meses, os cursos são gratuitos e acontecem no Palácio das Artes, a partir dos dias 23 (pintura em objetos) e 24 de março (Arte-Objeto). Para se inscrever, basta comparecer ao centro cultural das 9 às 17 horas, munido de cópia do RG, comprovante de residência e duas fotos 3x4. O Palácio das Artes fica na Avenida Presidente Costa e Silva, nº 1.600, em frente à Rotatória A Tribuna. Outras informações pelo telefone 3496-5718.
Confira a grade e horário de cada oficina:
Oficina de Pintura em objetos
Módulo 1 – Pinturas Egípcias – uso de das cores vivas dos pigmentos naturais juntos às temperas, aos motivos e desenhos egípcios.
Módulo 2 – Pintura de Ânforas Gregas – frisos, barrados geométricos e a composição das cores delineiam a realidade da época.
Módulo 3 – Rococó – estilo em técnica de pátina a óleo; peças rebuscadas, com saliências e reentrâncias.
Módulo 4 – Pintura Oriental – biombo japonês: autenticidade na confecção de biombos de mesa; curso prático com inúmeras técnicas de pintura. Horário: segundas-feiras, de 23 de março a 25 de maio, das 9 às 11 horas.
Oficina de Arte-Objeto Iniciação em Artes Conceitos e princípios que marcam a arte contemporânea Como transformar elementos do cotidiano em arte Referência Artística: Marcel Duchamp e Alex Fleming Horário: Terças-feiras, de 24 de março a 26 de maio, das 9 às 11 horas.
A Tribuna
Portugal - Cursos de Conservação Preventiva em Lisboa, no Porto e no Algarve / IIP
Conservação PreventivaApostado em aumentar a sua oferta, o IIP irá desenvolver durante 2009, cursos de Conservação Preventiva em Lisboa, no Porto e no Algarve.
A Tribuna
Portugal - Cursos de Conservação Preventiva em Lisboa, no Porto e no Algarve / IIP
Conservação PreventivaApostado em aumentar a sua oferta, o IIP irá desenvolver durante 2009, cursos de Conservação Preventiva em Lisboa, no Porto e no Algarve.
Objectivos do Curso:Compreender os conceitos fundamentais da conservação preventiva e a sua aplicação em benefício do património cultural;Saber analisar os problemas que se colocam para uma boa conservação do património cultural;Compreender o funcionamento e a vantagem da utilização dos principais recursos técnicos aplicados em conservação preventiva.
Saiba mais em www.iipatrimonio.org
Telefone 21 096 7349
Museologia.porto
Livro de história da rede estadual de SP também tem erro
Além dos mapas de geografia, os erros nos materiais didáticos distribuídos pelo Governo de São Paulo também aparecem nas apostilas de história dos estudantes da 6ª série de escolas estaduais do Estado. Em São José do Rio Preto e Araçatuba, o Caderno do Aluno para a matéria de história tem 14 de suas 40 páginas com conteúdo irregular, que deveria constar nos cadernos para estudantes da sétima série.
O erro foi causado por falha de encadernação das apostilas. Com isso, as páginas 3,4,5,6,7 e 8 do caderno da sexta série, por exemplo, deveriam formar um capítulo sobre feudalismo, mas mostram um capítulo sobre o Iluminismo, que seria destinado aos estudantes da série seguinte. O mesmo erro também é constatado nas últimas oito páginas do caderno. Mas segundo professores e alunos ouvidos pela reportagem, os cadernos da sétima série também têm erros. "Neste caso, as matérias estão misturadas", disse um professor que não quis se identificar. "Além disso, há muitas erratas para serem cumpridas, é um festival de erratas destinadas para quase todas as disciplinas", disse o mesmo professor.
O problema com o material didático ocorre em pelo menos três escolas de Rio Preto e em uma de Araçatuba. Na escola Oscar de Barros Serra Dória, de Rio Preto, os professores estão passando o conteúdo na lousa para alunos copiarem num caderno separado. Hoje, a Secretaria de Estado da Educação informou que se trata de um "problema pontual" que está sendo resolvido com a troca das apostilas erradas por outras, corretas. A troca é feita por meio da reserva técnica pelas diretorias regionais. De acordo com a assessoria, até agora nenhum professor havia reclamado dos erros à secretaria.
Chico Siqueira
Agência Estado
ComuniWeb
Portugal - Fundação Ricardo Espírito Santo: Restaurar e conservar a História com "saber fazer"
Lisboa, 20 Mar (Lusa) -- Restaurar e preservar é palavra de ordem para mestres e aprendizes que há cinquenta anos asseguram diariamente a arte de 'saber fazer' nas oficinas de Arte e Ofícios da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, tornando-se o seu "património imaterial".
Em 1953 o banqueiro e coleccionador Ricardo Espírito Santo doou o Palácio Azurara e parte da sua colecção privada ao Estado Português. Este foi o princípio da fundação com o seu nome, criada como Museu-Escola com as finalidades de proteger as Artes Decorativas Portuguesas e os ofícios tradicionais com elas relacionadas.
Cinquenta e seis anos depois, a Fundação Ricardo Espírito Santo (FRESS) encontra-se no Palácio da Azurara, Alfama, e dispõe de 18 oficinas ligadas a ofícios tradicionais, relacionadas com a arte de trabalhar a criação e recuperação de objectos de madeira, metais, têxteis, papéis e peles, vindos de outras épocas em que não eram utilizados materiais como a cola ou os pregos de hoje em dia.
"Todo o trabalho é feito com muito rigor e muita mestria como se fosse feito há 200 anos. É esse 'saber fazer' que é a ideia inicial desta casa: criar um Museu de Artes Decorativas que funciona como Museu-Escola", disse à agência Lusa a directora do Museu de Artes Decorativas Portuguesas, Conceição Amaral.
Foi com este rigor e mestria que se restaurou recentemente o acervo e pintura do Hotel Palácio Seteais, em Sintra, numa obra que envolveu 13 oficinas de artes e ofícios e 40 trabalhadores na recuperação de duas mil peças, na sua maioria datadas do século XVIII, incluindo mobiliário, tapeçarias, luminárias, pinturas murais, gravuras e porcelanas.
A trabalhar na oficina da Talha há quase uma década, José Durão já perdeu a conta ao número de peças que tem restaurado e criado e garantiu à Lusa que, para se trabalhar nesta área, tem de se ter "paixão pela profissão".
"Trabalho na Fundação há oito anos, tirei o curso cá e continuei, como bastantes outras pessoas que vão ficando e fazendo a ponte entre os mais antigos que vão saindo por razões de reforma. Nós ficamos para dar continuidade e para ensinar os próximos de forma a que estas artes não se percam", disse.
Actualmente, José Durão encontra-se a recuperar uma estatueta de Jesus Cristo à qual o tempo se encarregou de retirar um dos dedos, e que, após intervenção na oficina da Talha, seguirá para a Pintura, de forma a concluir o restauro.
A Mestre e chefe da oficina da Encadernação e Decoração de Livros, Graça Jordão, orgulhosa da colecção de mais de dois mil ferros (utilizados para decorar os livros, alguns deles datados do século XVI), trabalha no seio desta "família" há 43 anos e após ter passado por diversas oficinas da Fundação especializou-se na recuperação de livros.
"Com os mestres que passaram pela fundação adquirimos um saber diferente que me valeu para estar agora aqui", disse a Mestre, que dá formação e pequenos cursos a "gente mais nova", de forma a garantir a continuidade deste ofício que já lhe "colocou" nas mãos "algumas pequenas relíquias", como um exemplar dos Lusíadas do século XVI.
Segundo o presidente da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, Luís Calado, as oficinas "são uma componente importante para o projecto global da Fundação, que tem três grandes núcleos".
São eles "o Museu de Artes Decorativas Portuguesas, que foi por aí que nasceu a Fundação, e duas escolas que ensinam as artes tradicionais e é daí que saem os futuros mestres oficinais".
"As oficinais são uma componente importantíssima quer do suporte às escolas quer na política de implementação de conservação e restauro que esta casa tem", sublinhou, adiantando que a Fundação é uma "instituição do Estado inserida da orgânica do Ministério da Cultura".
Segundo o responsável, "há aqui 'saber fazer' do ponto de vista da intervenção da conservação e restauro e conhecimento técnico da ciência da conservação e restauro".
"A Fundação tem competência, capacidade e organização capazes de liderar a conservação e restauro do país, quer no mercado quer em termos da formação profissional", afirmou ainda.
JYR.
Lusa
Museologia.porto
Livro de história da rede estadual de SP também tem erro
Além dos mapas de geografia, os erros nos materiais didáticos distribuídos pelo Governo de São Paulo também aparecem nas apostilas de história dos estudantes da 6ª série de escolas estaduais do Estado. Em São José do Rio Preto e Araçatuba, o Caderno do Aluno para a matéria de história tem 14 de suas 40 páginas com conteúdo irregular, que deveria constar nos cadernos para estudantes da sétima série.
O erro foi causado por falha de encadernação das apostilas. Com isso, as páginas 3,4,5,6,7 e 8 do caderno da sexta série, por exemplo, deveriam formar um capítulo sobre feudalismo, mas mostram um capítulo sobre o Iluminismo, que seria destinado aos estudantes da série seguinte. O mesmo erro também é constatado nas últimas oito páginas do caderno. Mas segundo professores e alunos ouvidos pela reportagem, os cadernos da sétima série também têm erros. "Neste caso, as matérias estão misturadas", disse um professor que não quis se identificar. "Além disso, há muitas erratas para serem cumpridas, é um festival de erratas destinadas para quase todas as disciplinas", disse o mesmo professor.
O problema com o material didático ocorre em pelo menos três escolas de Rio Preto e em uma de Araçatuba. Na escola Oscar de Barros Serra Dória, de Rio Preto, os professores estão passando o conteúdo na lousa para alunos copiarem num caderno separado. Hoje, a Secretaria de Estado da Educação informou que se trata de um "problema pontual" que está sendo resolvido com a troca das apostilas erradas por outras, corretas. A troca é feita por meio da reserva técnica pelas diretorias regionais. De acordo com a assessoria, até agora nenhum professor havia reclamado dos erros à secretaria.
Chico Siqueira
Agência Estado
ComuniWeb
Portugal - Fundação Ricardo Espírito Santo: Restaurar e conservar a História com "saber fazer"
Lisboa, 20 Mar (Lusa) -- Restaurar e preservar é palavra de ordem para mestres e aprendizes que há cinquenta anos asseguram diariamente a arte de 'saber fazer' nas oficinas de Arte e Ofícios da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, tornando-se o seu "património imaterial".
Em 1953 o banqueiro e coleccionador Ricardo Espírito Santo doou o Palácio Azurara e parte da sua colecção privada ao Estado Português. Este foi o princípio da fundação com o seu nome, criada como Museu-Escola com as finalidades de proteger as Artes Decorativas Portuguesas e os ofícios tradicionais com elas relacionadas.
Cinquenta e seis anos depois, a Fundação Ricardo Espírito Santo (FRESS) encontra-se no Palácio da Azurara, Alfama, e dispõe de 18 oficinas ligadas a ofícios tradicionais, relacionadas com a arte de trabalhar a criação e recuperação de objectos de madeira, metais, têxteis, papéis e peles, vindos de outras épocas em que não eram utilizados materiais como a cola ou os pregos de hoje em dia.
"Todo o trabalho é feito com muito rigor e muita mestria como se fosse feito há 200 anos. É esse 'saber fazer' que é a ideia inicial desta casa: criar um Museu de Artes Decorativas que funciona como Museu-Escola", disse à agência Lusa a directora do Museu de Artes Decorativas Portuguesas, Conceição Amaral.
Foi com este rigor e mestria que se restaurou recentemente o acervo e pintura do Hotel Palácio Seteais, em Sintra, numa obra que envolveu 13 oficinas de artes e ofícios e 40 trabalhadores na recuperação de duas mil peças, na sua maioria datadas do século XVIII, incluindo mobiliário, tapeçarias, luminárias, pinturas murais, gravuras e porcelanas.
A trabalhar na oficina da Talha há quase uma década, José Durão já perdeu a conta ao número de peças que tem restaurado e criado e garantiu à Lusa que, para se trabalhar nesta área, tem de se ter "paixão pela profissão".
"Trabalho na Fundação há oito anos, tirei o curso cá e continuei, como bastantes outras pessoas que vão ficando e fazendo a ponte entre os mais antigos que vão saindo por razões de reforma. Nós ficamos para dar continuidade e para ensinar os próximos de forma a que estas artes não se percam", disse.
Actualmente, José Durão encontra-se a recuperar uma estatueta de Jesus Cristo à qual o tempo se encarregou de retirar um dos dedos, e que, após intervenção na oficina da Talha, seguirá para a Pintura, de forma a concluir o restauro.
A Mestre e chefe da oficina da Encadernação e Decoração de Livros, Graça Jordão, orgulhosa da colecção de mais de dois mil ferros (utilizados para decorar os livros, alguns deles datados do século XVI), trabalha no seio desta "família" há 43 anos e após ter passado por diversas oficinas da Fundação especializou-se na recuperação de livros.
"Com os mestres que passaram pela fundação adquirimos um saber diferente que me valeu para estar agora aqui", disse a Mestre, que dá formação e pequenos cursos a "gente mais nova", de forma a garantir a continuidade deste ofício que já lhe "colocou" nas mãos "algumas pequenas relíquias", como um exemplar dos Lusíadas do século XVI.
Segundo o presidente da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, Luís Calado, as oficinas "são uma componente importante para o projecto global da Fundação, que tem três grandes núcleos".
São eles "o Museu de Artes Decorativas Portuguesas, que foi por aí que nasceu a Fundação, e duas escolas que ensinam as artes tradicionais e é daí que saem os futuros mestres oficinais".
"As oficinais são uma componente importantíssima quer do suporte às escolas quer na política de implementação de conservação e restauro que esta casa tem", sublinhou, adiantando que a Fundação é uma "instituição do Estado inserida da orgânica do Ministério da Cultura".
Segundo o responsável, "há aqui 'saber fazer' do ponto de vista da intervenção da conservação e restauro e conhecimento técnico da ciência da conservação e restauro".
"A Fundação tem competência, capacidade e organização capazes de liderar a conservação e restauro do país, quer no mercado quer em termos da formação profissional", afirmou ainda.
JYR.
Lusa
Marcadores: cursos
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