EXPOSIÇÕES - 1-6-10
São Paulo-SP - Masp recebe obras de Max Ernst
Após uma sequência de cinco exposições de arte vindas da Espanha - entre elas as gravuras de Goya, em 2007; Desenhos Espanhóis do Século 20, em 2008; e Walker Evans, em 2009 - o Masp (Avenida Paulista, 1578, Cerqueira César), em São Paulo, apresenta, em parceria com a Fundación Mapfre, uma das exposições de maior repercussão na Europa nos dois últimos anos: “Max Ernst - Uma semana de bondade”, que fica até o dia 18 de julho, na Galeria Horácio Lafer, 1º andar do Museu.
A mostra - que iniciou em 2008 sua itinerância inédita após mais de 70 anos - passou pelos museus Albertina (Viena), Max Ernst (Brühl), Kunsthalle (Hamburgo), Fundación Mapfre (Madri) e D’Orsay (Paris) e debuta na América pelo Masp, trazendo suas provocações e preciosidades: entre as 184 colagens originais e de extrema fragilidade estão cinco obras jamais expostas ao público. Sob alegação de blasfêmia, elas não participaram da única exposição realizada com as colagens, em 1936 em Madri, na Biblioteca Nacional, atual sede do Museu Nacional de Arte Moderna.
Terceiro romance-colagem de Ernst - que já havia produzido La femme 100 têtes (1929) e Rêve d’une petite fille qui voulut entrer au Carmel (1930) -, Uma semana de bondade foi criada em 1933, auge do movimento surrealista, durante uma viagem de três semanas à Itália, precisamente ao Castelo de Vigoleno, cidade medieval da Emilia-Romagna. Recortando uma série de imagens de livros, jornais, romances e revistas populares na Europa desde 1850, o artista transformou entretenimento em uma ação de alerta e revolta contra os valores da época.
No entanto, o processo de “colagem” da série já começou bem antes, pela escolha do nome: La semaine de la bonté foi uma associação de ajuda mútua fundada em 1927 para promover o bem-estar social em Paris. Neste período, a Capital francesa foi inundada por cartazes da organização buscando apoio da sociedade. Ernst pegou “emprestado” o nome e fez de Uma semana de bondade uma alusão ao relato bíblico
da criação da Terra.
Horários:
:: De terças-feiras a domingos e feriados, das 11h às 18h
:: Às quintas-feiras, das 11h às 20h
Ingressos:
:: Inteiro: R$ 15,00
:: Estudantes: R$ 7,00
:: Gratuito até dez anos e acima de 60 anos
:: Às terças-feiras a entrada é gratuita para todos
Mais informações: (11) 3251-5644
São Paulo-SP - Onde está a chave da Paz?
Convivência e tolerância entre os povos, política e solidariedade. Temas como esses fazem parte do cotidiano e do trabalho de João Morais, que há trinta anos faz trabalhos em diversas áreas da arte. Mas é através do patchwork, técnica que costura retalhos e alguns objetos reciclados, que ele tem se expressado nos últimos anos. E é essa arte que ele traz à Casa de Cultura Raul Seixas para a exposição Onde está a chave da Paz?. Não são apenas os retalhos que ganham destaque em sua arte, já que boa parte do material utilizado é reciclável. Utiliza fundos de sofás abandonados, cabos de vassoura, tampas de garrafa, dentre outros dejetos. Segundo ele, tudo que não serve para alguém, pode ser útil para outra pessoa. Suas obras possuem uma grande variedade de cores e texturas, e são repletas de simbolismos e sentidos que demandam uma imersão do espectador.
De: João Morais.
Até 30 de Junho, diariamente, das 9h às 17h
Casa de Cultura Raul Seixas
Rua Murmúrios da Tarde, 211 (Conjunto José Bonifácio )
Tel: (11) 2521-6411 (11) 2521-6411
Ingressos: Grátis
Sampa Online
Marcadores: Exposições
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