ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

27 julho, 2010

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 27-7-10

Novo monumento cerimonial encontrado perto de Stonehenge
Cientistas desconhecem o propósito da estrutura.
Fundações datam do período neolítico.

Turistas olham o monumento Stonehenge em Salisbury Plain, na Inglaterra (Foto: AP Photo / Dave Caulkin)
Cientistas na Grã-Bretanha encontraram as fundações de uma segunda estrutura circular a poucas centenas de metros do Stonehenge, um dos monumentos mais famosos do mundo, conforme divulgado nesta quinta-feira (22).
O propósito da estrutura ainda é um mistério, assim como Stonehenge. Segundo o arqueólogo Tim Darvill, envolvido em escavações recentes no local, as pedras do monumento, assim como as construções adjacentes já representaram, no passado, o maior espaço cerimonial da Europa.
"Essa nova descoberta mostra quanto ainda temos para aprender e quão extenso o Stonehenge é", afirma Darvill. Os novos vestígios datam do período neolítico
As fundações estão a 900 metros do monumento original e também compõem um anel de pedras, confirma um mapeamento feito pela Universidade de Birmingham, liderado pelo especialista Vince Gaffney.
Poços profundos também são encontrados, preenchidos com terra, provavelmente para dar suporte a um círculo de varas de madeira, conforme explica Gaffney. O arqueólogo também acredita que a descoberta é a mais relevante no sítio nos últimos 50 anos.
Do G1, com informações da Associated Press

Igreja Matriz de Rio Pardo é Patrimônio Histórico do Estado
Pela importância de preservar a Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, no município de Rio Pardo, o Governo do Estado, através da secretaria de Estado da Cultura decidiu tombar a Igreja como Patrimônio Histórico do Rio Grande do Sul.
O tombamento foi decidido com base no parecer do Instituto de Patrimônio Histórico do Estado – IPHAE. Na presença da governadora, o secretário de Estado da Cultura, Cézar Prestes, assinou a portaria de tombamento na tarde dessa quinta-feira (22), e falou sobre a importância da preservação de tudo o que compõe a história do Rio Grande do Sul. O prefeito de Rio Pardo, Joni Lisboa da Rocha, também presente no ato, agradeceu esse importante olhar que o estado dá ao município e explicou que, além da preservação da identidade cultural e histórica do município, o tombamento é necessário para viabilizar os recursos para a obra de restauração da Matriz. A comitiva do município trouxe ainda o Bispo Sinésio Bohn, ele ressaltou a importância desse momento para a história da arte e da fé que caminham juntas.
O prédio
A Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, projetada pelo engenheiro Coronel Francisco João Roscio, que integrou uma Comissão de demarcação de fronteiras, foi inaugurada em 1779. Possui sete altares de madeira de origem barroca e sacadas onde a elite se colocava durante a missa. Ainda conserva a Imagem do Senhor Morto, escultura em tamanho natural, com membros articulados. O prédio foi construído com pedras irregulares e revestimento feito com areia, cal e óleo de baleia. A Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, em Rio Pardo, abriga também o Mausoléu do Barão de Triunfo.
O município
Rio Pardo é de origem portuguesa e constitui um dos quatro municípios mais antigos do Estado. O município é responsável pela ocupação de vasta área e posterior geração de centenas de municípios ao sul e oeste do atual Estado do Rio do Grande do Sul.
Silvana Losekann
Defender

Defesa Civil diz que 186 casarões históricos correm risco de desabar em Salvador

SÃO PAULO - Um levantamento feito pela Defesa Civil de Salvador mostrou que 186 casarões históricos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) correm risco de desabar. De acordo com a Defesa Civil, os técnicos vistoriaram 224 imóveis. Desse total, apenas 38 não tinham risco de desabamento porque foram reformados por seus proprietários ou porque já se transformaram em ruínas. O que mais assusta é que muitos desses casarões estão ocupados por pessoas, o que coloca em risco a vida desses moradores. No sábado passado, um casarão desabou na ladeira da Conceição da Praia, no bairro do Comércio, provocando a morte de uma pessoa e deixando outras três feridas.
Ainda segundo os números da Defesa Civil, 111 imóveis apresentam alto risco de desabamento. Outros 52 não representam perigo imediato, mas mesmo assim há risco para moradores e pedestres que passam por esses locais e imóveis vizinhos. Em outros 23 imóveis o risco de desabamento é menos acentuado, mas existe. Os imóveis estão localizados no Centro Histórico, Comércio, Barbalho, Barroquinha, Dois de Julho, Nazaré, Santo Antonio e Saúde.
O parecer dos técnicos mostra a situação precária que os imóveis se encontram. Num casarão localizado na Ladeira da Soledade, no bairro Barbalho, os técnicos apontaram risco de desprendimento de telhas do beiral e de elementos decorativos da fachada. Também constataram que o imóvel corre risco de incêndio. Na Rua dos Adobes, no mesmo bairro, outro casarão apresenta risco iminente de desabamento da marquise, de todas as paredes internas e do telhado do terceiro pavimento. A fachada tem rachaduras e a fiação elétrica apresenta risco de curto-circuito.
A Defesa Civil informou que não sabe exatamente o número de pessoas que ocupam esses imóveis, porque muita gente não estava quando a vistoria foi realizada.
O vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, disse que muitos desses prédios foram ocupados por pessoas sem moradia. Muita gente já foi retirada, mas sem lugar para ficar, elas acabam voltando para os casarões.
- Não temos poder de polícia. Alguns acabam voltando - afirmou o vice-prefeito.
" O problema é que a questão é complexa, envolvendo órgãos municipais, estaduais e federais e acaba ficando muito burocratizada "
A responsabilidade de recuperar os imóveis em risco de desabamento é dos proprietários, explica o vice-prefeito. Quando eles não têm recursos para a recuperação, a questão deve ser levada ao Iphan, que é um órgão federal.
O vice-prefeito sabe que a questão é delicada. Por isso, a Procuradoria do Município foi informada da situação para que desse um parecer sobre as providências a serem tomadas. Todos os órgãos municipais envolvidos com o problema, como secretaria de assuntos urbanos, habitação, saúde, entre outros, também foram informados do problema. Além disso, a Prefeitura requereu ao juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública de Salvador que determinasse que ações deveriam ser tomadas.
- Os nomes de todos os réus (proprietários dos imóveis) foram informados ao juiz. Ele também determinou a desocupação dos imóveis, o que já viabilizamos. O problema é que a questão é complexa, envolvendo órgãos municipais, estaduais e federais e acaba ficando muito burocratizada - diz o vice-prefeito de Salvador.
João Sorima Neto
O Globo

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