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14 setembro, 2010

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 14-9-10

Museu do Ipiranga vai ser restaurado

Com argamassa da fachada descolando, prédio de 120 anos começa a mostrar a idade. Coleta de dados sobre a deterioração já começou
Frisos, colunas e ornamentos que fazem do Museu Paulista, no Ipiranga, zona sul da capital, símbolo da Independência do País sofrem com o peso do tempo. Na fachada principal, o descolamento da argamassa causou a mudança na entrada dos visitantes - agora pelas laterais. Para sanar os problemas estruturais, o prédio histórico será restaurado. Arquitetos já trabalham na coleta de informações sobre o imóvel para preparar o projeto.
Renato Luiz Ferreira/AE-1/1/2009


A pintura descascada e as paredes afetadas por fungos deixam à mostra os tijolos e denunciam a idade do prédio, erguido há 120 anos, e que só agora passará por uma grande restauração externa. O edifício do museu foi entregue em 1890, depois de pelo menos dez anos de discussões sobre como deveria ser o monumento em homenagem à fundação do Império. Ou seja, quase um ano depois da Proclamação da República.
"Anteriormente, houve apenas serviços de manutenção", diz o arquiteto José Costa, coordenador de espaço físico da Universidade de São Paulo (USP), que comanda o projeto. A maior obra de restauro ocorreu entre 1993 e 1997, quando a cobertura de cobre e a claraboia foram restauradas.
A primeira fase do restauro, até dezembro, será de levantamento dos detalhes que exigem recuperação. "É preciso analisar os danos provocados por umidade, fungos e bactérias e definir um material durável para recuperar os ornamentos", explica Cecília Helena Salles Oliveira, professora e diretora do museu. No último fim de semana, uma equipe de arquitetos usava uma grua para fazer fotos de detalhes dos andares superiores do prédio.
A previsão é de que no início de 2011 o projeto seja encaminhado para análise do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). Após aprovação, será aberta licitação para definir a empresa responsável pela obra, começando pela fachada. "A previsão é de que fique pronta até o fim do ano que vem. Só a recuperação da fachada deve custar R$ 2 milhões", diz a diretora. A princípio, o conserto será só na parte externa. "Mas, dependendo da análise dos arquitetos, pode haver intervenções internas."
Avaliação minuciosa. A avaliação do prédio está sendo feita pela SVS Consultoria de Projetos, que ganhou a licitação para fazer o projeto de restauro. A empresa fotografa, mede e prepara desenhos e análises em laboratório de cada parte comprometida. "Na planta da construção do prédio não há referências, que devem ter sido perdidas nas oficinas nas quais os adornos foram encomendados. É preciso registrar tudo, para futuro restauro", explica Costa. Os serviços, orçados em R$ 550 mil, servirão também para calcular o custo total da obra.
Monumento. O Monumento à Independência, que é de responsabilidade da Prefeitura, está na fila para o restauro, aguardando projeto do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH). Já a Casa do Grito foi restaurada entre 2007 e 2008, com custo de R$ 140 mil.
3 PERGUNTAS PARA...
José Costa
ARQUITETO
1.Quando começaram as discussões sobre a restauração?
Desde 1995 notamos a degradação. Os tijolos à vista, a argamassa soltando e os fungos proliferando nas paredes externas eram os principais sinais. O problema era o alto custo da obra.
2. O que é necessário fazer?
Retirar a pintura, refazer a argamassa, restaurar os elementos decorativos, como frisos e guirlandas, e pintar novamente. Mas antes é preciso detalhar as ações num projeto.
3. Haverá restauro interno?
Inicialmente, apenas os corredores superiores passarão por obras. O caso da fachada é mais urgente.
Viviane Biondo - O Estado de S.Paulo

Novo Hamburgo pode perder verba à restauração de patrimônio histórico
Recurso de R$ 200 mil corre o risco de ser devolvido ao Ministério da Cultura.
Novo Hamburgo - A restauração da igreja e do cemitério Evangélico de Lomba Grande, em Novo Hamburgo, nem começou e pode não sair. Isso porque a verba de R$ 200 mil, oriunda de emenda parlamentar do então deputado Tarcísio Zimmermann (PT), corre o risco de ser devolvida ao Ministério da Cultura.
Conforme a secretária de Cultura do Município, Anita Oliveira, o prazo do convênio entre Prefeitura e o governo Federal se encerrou em julho, e o recurso não foi utilizado. Porém, o agora prefeito Tarcísio garante que não irá permitir a devolução da verba, por considerar que o Município pediu a prorrogação do convênio no tempo certo.

Ouro Preto comemora 30 anos de Patrimônio Histórico
Ouro Preto, na região central de Minas, comemorou no domingo (05) 30 anos como Patrimônio Cultural da Humanidade.
O título foi concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), na quarta sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Paris, em 1980. A cidade histórica foi a primeira no Brasil a receber o título.
Diário de São Paulo

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