CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO
Rio de Janeiro - Sobrado de Machado de Assis será tombado como patrimônio histórico
No imóvel, o escritor morou com a esposa Carolina Augusta de Novaes. Ele já foi incluído no Decreto Municipal do Corredor Cultural.
Cem anos após a morte de Machado de Assis, um sobrado que serviu como residência para o escritor e a esposa Carolina Augusta de Novaes, durante o ano de 1874, será tombado como patrimônio histórico municipal pela Prefeitura do Rio. Segundo a Secretaria municipal de Patrimônio Cultural, o imóvel fica na Rua da Lapa, antigo número 96, no Centro da cidade. O decreto deve ser publicado nesta quinta-feira (4).
No imóvel, o escritor morou com a esposa Carolina Augusta de Novaes. Ele já foi incluído no Decreto Municipal do Corredor Cultural.
Cem anos após a morte de Machado de Assis, um sobrado que serviu como residência para o escritor e a esposa Carolina Augusta de Novaes, durante o ano de 1874, será tombado como patrimônio histórico municipal pela Prefeitura do Rio. Segundo a Secretaria municipal de Patrimônio Cultural, o imóvel fica na Rua da Lapa, antigo número 96, no Centro da cidade. O decreto deve ser publicado nesta quinta-feira (4).
Técnicos da Secretaria descobriram que as reformas urbanas do século XX alteraram a numeração da região da Rua do Riachuelo, da qual faz parte a Rua da Lapa. Assim, o antigo número 96 virou o atual 264. O sobrado já foi incluído no Decreto Municipal do Corredor Cultural, que será publicado nesta quinta-feira (4), no Diário Oficial.
De acordo com a Academia Brasileira de Letras (ABL), foi durante o ano de 1874 que Machado de Assis escreveu “A Mão e a Luva”. A ABL acreditava que o casarão havia sido demolido, mas pesquisadores descobriram que o antigo imóvel, que está depredado e com a fachada pichada, continua ‘vivo’.
G1
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Turismo de Portugal lança roteiros do Património Mundial
O Turismo de Portugal vai lançar o projecto Roteiros Turísticos do Património Mundial, num prazo até 2009, visando o desenvolvimento e a promoção de itinerários turísticos em redor dos mosteiros de Alcobaça, Batalha e Tomar, classificados como Património da Humanidade.
Segundo fonte oficial, os roteiros permitirão visitas temáticas não só aos três monumentos referidos, mas também a localidades próximas como, por exemplo, Fátima, Leiria ou Óbidos, seguindo a História e os valores culturais e naturais da região, definidos com base em estudos elaborados pelo Centro Nacional de Cultura (CNC) e pelo Turismo de Portugal.
O projecto tem como núcleos estruturantes os mosteiros de Alcobaça, Batalha e Tomar, por estes se localizarem no centro do país, possuírem património associado (edificado, natural, imaterial) e equipamento turístico diverso.
«Qualificar a visita turística em cada um dos monumentos classificados como património mundial, contextualizá-los com a envolvente turística, organizar a oferta cultural de forma atractiva e viável, e promover os roteiros, tanto a nível nacional como no estrangeiro», são os principais objectivos deste projecto do Turismo de Portugal.
Diário Digital
O Turismo de Portugal vai lançar o projecto Roteiros Turísticos do Património Mundial, num prazo até 2009, visando o desenvolvimento e a promoção de itinerários turísticos em redor dos mosteiros de Alcobaça, Batalha e Tomar, classificados como Património da Humanidade.
Segundo fonte oficial, os roteiros permitirão visitas temáticas não só aos três monumentos referidos, mas também a localidades próximas como, por exemplo, Fátima, Leiria ou Óbidos, seguindo a História e os valores culturais e naturais da região, definidos com base em estudos elaborados pelo Centro Nacional de Cultura (CNC) e pelo Turismo de Portugal.
O projecto tem como núcleos estruturantes os mosteiros de Alcobaça, Batalha e Tomar, por estes se localizarem no centro do país, possuírem património associado (edificado, natural, imaterial) e equipamento turístico diverso.
«Qualificar a visita turística em cada um dos monumentos classificados como património mundial, contextualizá-los com a envolvente turística, organizar a oferta cultural de forma atractiva e viável, e promover os roteiros, tanto a nível nacional como no estrangeiro», são os principais objectivos deste projecto do Turismo de Portugal.
Diário Digital
Belo Horizonte-MG - Tombamento de lambe-lambes vira polêmica
Processo para registro da atividade como bem imaterial divide opiniões até entre os profissionais, que aderiram à era digital.
José Marcos da Silva, de 81 anos, fotógrafo há mais de 50, tem saudade do método antigo, mas hoje trabalha com uma pequena máquina digital e uma miniimpressora que fica guardada no carrinho
O tripé, os rolos de filme, a grande caixa preta e os produtos químicos de revelação não fazem mais parte da rotina de José Marcos da Silva, de 81 anos. O lambe-lambe, que há mais de meio século fotografa casais apaixonados, crianças e outros visitantes na Praça Rui Barbosa, mais conhecida como Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte, aposentou os velhos equipamentos e, como os demais colegas, aderiu à moda da máquina digital. Apesar disso, a prefeitura da capital abriu processo para tornar a atividade, praticamente extinta, patrimônio imaterial. A polêmica está lançada e os próprios fotógrafos ambulantes se perguntam: faz sentido tombar o que já não existe mais? “Minha máquina está encostada, virou relíquia. Hoje, é só apertar um botão e a imagem já sai na impressora”, responde José Marcos. O processo para registro dos lambe-lambes como bem imaterial foi aberto há dois meses, depois de decisão unânime do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município. Segundo a diretora de Patrimônio Cultural da prefeitura, Michele Arroyo, o reconhecimento ainda depende de um estudo histórico, social e antropológico que será feito com os 15 profissionais hoje cadastrados na cidade. “Estamos analisando a metodologia e os critérios que serão usados para reconhecer, ou não, o ofício do lambe-lambe como bem cultural. O conselho vai avaliar se o registro é pertinente, se a tradição já se perdeu ou se o mais importante é o fato de o fotógrafo continuar trabalhando num espaço público”, diz Michele.
Segundo ela, não há previsão para que o estudo seja concluído. Mas, caso o registro seja aprovado pelo conselho, poderão ser criadas medidas de salvaguarda e incentivo ao uso dos antigos equipamentos. “O mérito da proteção não está na materialidade, mas no fazer do fotógrafo ambulante. O ofício, seja pelo uso das máquinas antigas ou contemporâneas, deve ser objeto de estudo, por ser uma característica marcante da cidade. Pode ser que o conselho avalie que a referência do lambe-lambe não está relacionada à forma de fotografar, mas à situação em que ele se encontra, fora de uma edificação tradicional”, acrescenta Michele. Belo Horizonte não tem hoje nenhum bem imaterial registrado, mas estão abertos processos para reconhecimento do Mercado Central, do grupo de teatro Giramundo, do Quilombo dos Luízes e da Pedreira Prado Lopes.
Saudades da caixa preta
A grande câmara escura de fotografia foi companheira fiel de José Marcos durante várias décadas, mas hoje está guardada num estúdio na casa do lambe-lambe. Há cerca de cinco anos, ele comprou uma pequena máquina digital, que pode ser facilmente conectada a uma impressora portátil. Tudo fica guardado no único carrinho de fotos hoje estacionado na Praça da Estação. “Tenho saudade do tempo em que a gente punha a cabeça dentro da caixa preta, dava o foco na imagem de cabeça para baixo, cortava o filme e revelava na hora. Fiz isso durante mais de 50 anos, mas agora caiu de moda. Hoje, ninguém quer uma foto em preto-e-branco e nem pode esperar pela revelação. Por isso, a máquina digital faz sucesso”, diz.
No Parque Municipal Américo Renné Giannetti, também no Centro, onde estão registrados outros 10 lambe-lambes, a notícia do tombamento da atividade foi bem-recebida. “O nome da nossa profissão é tão antigo que vem de uma época em que ainda não havia filme. O negativo era de vidro e, para saber o lado certo de encaixá-lo na máquina, o fotógrafo tinha que pôr a ponta da língua ali e identificar o gosto do produto químico, chamado de gelatina. Muita coisa mudou com o passar do tempo, mas não tenho saudade do antigo equipamento, porque dava muito trabalho. Apesar disso, acho importante preservar a profissão, que me permitiu criar três filhos e dois netos”, afirma Bento Pádua Ribeiro, de 66, fotógrafo do parque há 32 anos.
Seu colega de parque, João Pereira da Cunha, um dos poucos que ainda fotografam usando filme, teme os efeitos da modernidade sobre a profissão. “Hoje em dia todo mundo tem um celular com câmera. Ele é uma ameaça para os fotógrafos”, constata. Mas, mesmo com a popularização das câmeras, ainda há quem não resista à velha forma de registro. A aposentada Maria Rosa Andrade, de 73, fez várias poses para o fotógrafo ambulante nos bancos da Praça da Estação. “Quero uma foto bem bonita para dar de presente aos meus sete filhos. É apenas uma lembrança minha para ser guardada para sempre”, conta.
Glória Tupinambás - Estado de Minas
Rio de Janeiro - Prefeitura descobre aqueduto que pode explicar ocupação da cidade
RIO - A Secretaria de Patrimônio Histórico-Cultural (Sedrepahc) descobriu, ao analisar alguns mapas da cidade, um sistema de abastecimento de água através de aquedutos que contornam os morros de Santa Teresa, Paula Matos e Rio Comprido. A planta onde se inicia o mapeamento do sistema foi feita em 1875 pelos engenheiros Antônio José Fausto Garriga e Caetano Augusto Rodrigues.
Em visita ao local, com acesso pela Rua Cândido de Oliveira, a equipe da Coordenação de Proteção e Conservação da Sedrepahc descobriu o trecho de um aqueduto, com aproximadamente 40 metros de comprimento, 2 metros de largura, com nove arcos plenos em tijolos maciços e pedras de mão. A área hoje é utilizada como chácara de plantas e localizada sob torres de transmissão de energia, com declive em direção à entrada do Túnel Rebouças.
Segundo o gerente de Cadastro e Pesquisa da Coordenação de Proteção e Conservação da Sedrepahc, Fernando Fernandes de Mello, esse foi um achado muito importante para a história da cidade, já que abriu uma linha de pesquisa sobre o abastecimento de água e o esgotamento sanitário. Segundo Fernando, a elaboração de um projeto de identificação deste sistema, através do aprofundamento das pesquisas, tanto histórica como arqueológica, e seus desdobramentos, pode contribuir para explicar parte da ocupação desta cidade
Três possibilidades estão sendo estudadas pela equipe da Secretaria de Patrimônio Histórico-Cultural. A primeira é de que poderia ser um ramal de distribuição de água que abastecia o Campo de Santana, construído a mando de D. João VI em 1809, devido a inúmeras solicitações por parte da população residente na Freguesia de Sant'Ana, que não tinha acesso a boa água.
Outra hipótese surgiu da constatação de que, no processo de urbanização da Cidade Nova, em 1875, houve necessidade de se drenar todo o Mangal de São Diogo e os vales do Catumbi e do Rio Comprido, além da água que descia das encostas, que contribuíam para os alagamentos constantes da região. A terceira é de que, em 1841, o aqueduto teria favorecido o abastecimento de água das vizinhanças da Chácara do Bispo.
JB Online
Portugal - Cultura: Festival Internacional de Marionetas do Porto apresenta-se como "plataforma de todas as artes"
Porto, - Cerca de 200 pessoas vão estar envolvidas no Festival Internacional de Marionetas do Porto de 2008 (FIMP'2008), que se realiza entre os dias 12 e 20, na Praça de D. João I, no Porto, local onde se realiza desde 2005.
O programa do festival apresenta-se como "uma plataforma de todas as artes", oferecendo propostas de dança, música, teatro, cinema, vídeo, circo e marionetas por artistas portugueses, belgas, franceses e ingleses.
"Mais de 50 por cento das participações são portuguesas, porque é essencial que os criadores do Porto e de Portugal tenham um espaço destacado neste festival", frisou Isabel Alves Costa, durante a conferência de imprensa de apresentação do evento, hoje realizada.
O programa prevê 24 espectáculos ou intervenções artísticas apresentados por 18 companhias ou artistas.
Dezassete destes espectáculos destinam-se ao público em geral e sete estão vocacionados para a infância. Haverá ainda 24 ensaios abertos ao público, além de um programa de rádio diário, entre as 17:00 e as 20:00.
Durante toda a semana, ao fim da tarde, haverá rádio ao vivo com conversas, música, notícias e entrevistas, sendo os dias de fim-de-semana dedicados às famílias, com oficinas e espectáculos para todos.
Exceptuando o espectáculo de abertura, todos os eventos e actividades previstas no programa FIMP'2008 são na Praça de D. João I, de portas abertas, não havendo sequer bilheteiras.
Nuno Carinhas é o autor do projecto de intervenção plástica deste ano, na praça, que intitulou "Residencial da Praça" e constitui "o coração" do FIMP'2008.
Isabel Alves Costa revelou que o cenário inclui "uma parede de mentira que tem portas de verdade - que sabem mais abrir do que fechar - e porque uma parede sozinha não fecha, enquadra".
O cenário inclui muitos elementos móveis que vão desde "uma floresta ficcional e mutante, grande palco ou pequenas ilhas, zonas de estar, de brincar e de jogar, de ver e de ouvir".
"Teremos 'hóspedes' que vêm de longe e outros que vêm de bem perto e vão mostrar-nos o quão longe podemos ir", disse a directora do Festival.
O evento inclui várias companhias que são qualificados como "residentes fiéis" deste festival, como é o caso da Compagnie La Zouze (França) o Teatro Praga, o Teatro de Ferro, o Balleteatro e o Movimento Incriativo.
Isabel Alves Costa anunciou ainda "uma novidade", para esta edição do FIMP, a criação do hino do festival, consequência de uma encomenda expressamente feita ao músico Hélder Gonçalves (membro do grupo de rock Clã) e ao poeta Victor Hugo Mãe.
A estreia oficial deste hino terá lugar na Praça de D. João I pela Fanfarra de São Bernardo, na sessão de abertura do FIMP'2008, no dia 12.
A Fanfarra sairá depois da Praça, e percorrerá várias ruas da baixa do Porto até ao Teatro Carlos Alberto (TeCA), onde terá lugar o espectáculo de abertura, uma encenação de "MacBeth", de William Shakespeare, pelo Teatro de Marionetas do Porto.
Este espectáculo marca a associação do FIMP ao Teatro Nacional de S. João na celebração dos vinte anos do Teatro de Marionetas do Porto.
Durante toda a semana, ao fim da tarde, haverá rádio ao vivo com O Hino do FIMP regressará pelas vozes do Coro do C.P.O., abrindo a festa final, a nossa discoteca ao ar livre, a Disco FIMP.
"O FIMP tem sido sempre um lugar onde nos permitimos fazer todas as deambulações através de pessoas, de estéticas, de culturas, oscilando entre as fidelidades e cumplicidades para com determinados grupos e artistas e os riscos e curiosidades perante o desconhecido", disse Isabel Alves Costa.
A directora do Festival frisou que este formato que o FIMP assumiu desde 2005, na via pública, ao ar livre tem a dupla vantagem de ser "irrepetível e aberto", oferecendo grande liberdade aos criadores.
Mas tem também o inconveniente de estar à mercê da imponderabilidade da meteorologia.
Isabel Alves Costa referiu que "não há plano B para o caso de haver chuva ou mau tempo", adiantando que se tal acontecer, o cenário prevê alguma protecção.
"Improvisar-se-á na altura, se for caso disso", disse, admitindo que não será impossível uma sessão em que actores de guarda-chuva actuam ante um público munido da mesma protecção.
"Será um 'happening', uma performance", disse Isabel Alves Costa, sublinhando que o FIMP "gosta dos desafios e dos rompimentos".
Lusa
Poços de Caldas-MG - Aberto prazo para inscrições de projetos na Lei Municipal de Incentivo à Cultura
A Prefeitura de Poços de Caldas, por meio da Comissão Municipal de Incentivo à Cultura, informa que está aberto o prazo para inscrição de projetos nas áreas de cultura e esporte para o ano de 2009, com os benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de setembro. Os projetos apresentados devem estar em pleno acordo com o Edital para Apresentação de Projetos Culturais e/ou Esportivos, publicado no Diário Oficial do município no último sábado, dia 30 de agosto. Os projetos inscritos de forma inadequada ou sem a documentação exigida serão desclassificados na pré-análise, sem direito a recurso. Os projetos aptos serão analisados e pontuados com base em oito critérios: exemplaridade, potencial de realização, orçamento, descentralização, efeito multiplicador, acessibilidade ao público, permanência da ação e incentivo à formação. Os projetos são analisados pela CMIC, comissão paritária, composta por 12 membros, sendo seis representantes da Administração Municipal e outros seis representantes dos segmentos artísticos de música, teatro e dança. Os projetos serão analisados no período que se estende do término do protocolo até a primeira quinzena de janeiro de 2009, quando a relação dos aprovados será publicada. Em 2007, foram apresentados 112 projetos, dos quais 58 foram desclassificados na pré-análise. Desta forma, das 54 propostas aptas para análise, 31 foram aprovadas para a realização em 2008, num total de R$ 450 mil disponibilizados. Dos 31 projetos aprovados, 28 conseguiram captar recursos junto às empresas locais pagadoras do ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza. Em Poços, a Lei de Incentivo à Cultura tem significativa atuação no fomento à produção e promoção de cultura e esporte. Os interessados devem procurar a Divisão de Cultura da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, munidos de um CD ou pen drive para gravação do Edital e do Formulário-Padrão. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3697-2389. A Comissão Municipal de Incentivo à Cultura, que analisa os projetos, é composta por Carlos Alberto Casalinho, Gustavo Passos, Teresa da Fonseca, Lucas Marques, Silvia Maria da Silva, José Eduardo Cassaro, Etiene Guedes, Paulo Henrique de Carvalho, Clisthenis Betti, Edna Ramos, Fábio Cagnani e Mário de Castro Júnior.
PM de Poços de Caldas
Canoas-RS - Escola promove gincana sobre a cultura gaúcha
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Assis Brasil, do bairro Mato Grande em Canoas, realiza, a partir da próxima segunda-feira (08), gincana cultural com os alunos de 1ª a 4ª série. Voltado para os turnos manhã e tarde, o evento tem como objetivo promover o aprendizado da cultura do Rio Grande do Sul. Pesquisas sobre trajes dos gaúchos, origens da bandeira do Estado, causas e heróis da Revolução Farroupilha estão entre as tarefas a serem feitas pelas crianças. O encerramento será durante a Festa do Gaúcho, que ocorre no dia 13 de setembro às 13h30min. A turma vencedora vai ganhar 10% dos fundos arrecadados, para realizar um passeio.
Correio de Notícias
Campinas-SP - Sete imóveis centenários são tombados
Remanescentes do início da industrialização, eles estão localizados no entorno da antiga estação ferroviária
Um conjunto de sete imóveis remanescentes do final do século 19 e início do 20, construídos no entorno da antiga estação ferroviária para abrigar hotéis, comércio e residências, foi tombado como patrimônio cultural pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc). Imponentes no passado, necessitando de restauro no presente, os edifícios são testemunhas do começo da industrialização campineira. Entre as construções está o Hotel Grigoletti, de 1927, desocupado há mais de 20 anos e que foi um dos mais importantes hotéis de Campinas na primeira metade do século 20. Localizado na frente da Estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro (atual Estação Cultura), formava com os edifícios do Hotel Roque de Marco, do Hotel Brasil e do Hotel Campinas a paisagem receptiva a todos que chegavam à cidade pela ferrovia. Essa paisagem só não está completa porque o Hotel Campinas não existe mais. O Grigoletti, com sua fachada neoclássica, funcionou como hotel até o final da década de 40 e, a partir daí, o pavimento térreo foi subdividido em salões para serem alugados individualmente. O prédio começou a ser restaurado no ano passado
Em frente à estação está um imponente edifício construído no século 19 pelo italiano Roque de Marco, um comerciante ligado à exportação do café. Tombado pelo Condepacc na semana passada, o prédio conta com dois pavimentos e, como a maioria das residências dos comerciantes do período, tinha duas funções: no térreo, o comércio; no andar superior, a residência. É assim até hoje. A fachada é toda ornamentada, com dez portas-janelas em cada pavimento, algumas emolduradas por balcões. No ano passado, em uma tentativa de revitalização daquela área, o prédio Roque de Marco teve a fachada pintada pela Prefeitura. Foi tombada também a Praça Marechal Floriano, instalada em frente à estação e aos edifícios que se tornaram patrimônio de Campinas, além de mais três sobrados situados no início da Rua Saldanha Marinho. Há dois anos, a praça passou por uma pequena reforma para melhorar a iluminação, incluindo a limpeza do monumento em homenagem à Companhia Mogiana de Estrada de Ferro.
Abandono
Entre os imóveis tombados pelo Condepacc, o mais abandonado e danificado é o edifício da antiga Cervejaria Colúmbia, na Avenida Andrade Neves. De propriedade da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. (Sanasa), que o adquiriu em 2004 por R$ 750 mil, o prédio é um dos maiores símbolos do descaso com o patrimônio cultural de Campinas. A Prefeitura vem, há três anos, afirmando que tem plano de instalar no espaço um centro popular de artesanato e comidas típicas, mas já anunciou que este ano nada será feito, porque é preciso primeiro incluir verbas no Orçamento.
Maria Teresa Costa
Cosmo.com.br
Cachaça pode se tornar patrimônio cultural
Proposta foi aprovada na Comissão de Administração.
Produzida no século XVI, nos primeiros engenhos pernambucanos, a cachaça, bebida alcoólica derivada da aguardente da cana-de-açúcar, deverá ser considerada Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado. O Projeto de Lei nº 575/08, que trata do assunto, foi aprovado, ontem, na reunião da Comissão de Administração Pública da Casa. O autor da iniciativa, deputado Clodoaldo Magalhães (PTB), defende que o produto está historicamente ligado a Pernambuco e afirma que a iniciativa visa incrementar a economia do Estado, proporcionando mais visibilidade à iguaria genuinamente nordestina. "A cachaça é parte da nossa história. Está situada em 10º lugar no ranking das exportações brasileiras e é destaque no segmento sucroalcooleiro do Estado", ressaltou o petebista, na justificativa da matéria.
Para o presidente da Comissão de Administração, deputado Maviael Cavalcanti (DEM), a proposição é muito importante. "Tudo que diz respeito à cultura chama a atenção dos turistas e, assim, fortalece Pernambuco culturalmente e economicamente", frisou.
Durante a reunião do colegiado, também foram distribuídos sete projetos e aprovadas outras duas proposições, entre elas, a de nº 660/08, de autoria do Poder Executivo, alterando a Lei nº 13.092, de setembro de 2006, que dispõe sobre o recebimento de recursos pelo Instituto de Polícia Científica, pelo Campus de Ensino da Academia Integrada de Defesa Social do Estado (Acides-PE) e pelas Organizações Militares Estaduais (OMEs) da Polícia Militar de Pernambuco e do Corpo de Bombeiros.
A matéria tem como objetivo descentralizar recursos orçamentários captados por meio de parcerias e facilitar a execução de despesas e a prestação de contas por parte das unidades administrativas da Secretaria de Defesa Social.
Diário Oficial - Pernambuco
Bahia - Lista dos 150 novos Pontos de Cultura é divulgada
A lista dos 150 novos Pontos de Cultura selecionados dentre os 394 inscritos no edital da Secretaria de Cultura foi divulgada, nesta terça-feira (2), no Diário Oficial do Estado. A Bahia passará a contar com 218 Pontos de Cultura distribuídos por 26 territórios de identidade, mais do que triplicando os 68 pontos existentes.
Cada ponto receberá R$ 60 mil por ano, durante três anos, para desenvolver ações continuadas em suas comunidades como oficinas de formação, atividades de intercâmbio, circulação e memória. No período, serão investidos R$27 milhões nos projetos desenvolvidos em todos os 26 territórios de identidade da Bahia (municípios agrupados a partir de características sociais, econômicas, culturais e geo-ambientais). O resultado já está disponível no site da Secult – www.cultura.ba.gov.br .
O projeto Pinaíndios - Culturas em Rede, da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí), que vai promover ações educacionais de integração e divulgação da cultura indígena, obteve a maior pontuação, com 96,7 de 100 pontos possíveis. Em segundo lugar, com 91,4 pontos, ficou o projeto de Educação Integral Oca da Minhoca, de cultura popular, com crianças do município de Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina. Classificado em terceiro lugar, com 81,4 pontos, o Memorial de Fazeres e Saberes Populares, da Casa Anísio Teixeira, em Caetité, vai promover a identificação, cadastramento e difusão do conhecimento de mestres populares.
Associações ligadas às tradições afro-brasileiras também estiveram entre os projetos mais bem pontuados, como o projeto Oju Ilê Fun Fun, do terreiro da Casa Branca, que contempla música e audiovisual, e foi classificado em quarto lugar, com 82,6 pontos. Outro projeto da Chapada Diamantina, o Circo do Capão, em Palmeiras, que envolverá aulas de circo, dança e teatro no distrito de Caeté - Açu, ficou em quinto lugar na classificação final.
Qualificação
A comissão que escolheu, por mérito, os 150 projetos, depois de duas etapas de análise - de documentos e técnica - contou com a participação de Tarsila Portela e Paulo Brum, representantes do Ministério da Cultura, responsável por integrar uma rede de aproximadamente 685 pontos em todo o Brasil. Na Bahia, já existem 68 pontos de Cultura, número que vai pular para 218 com os novos convênios. O número de Pontos de Cultura instalados em cada território foi proporcional ao número de municípios e sua população. \"Caso os projetos não apresentassem qualificação, outro território acabaria ocupando a vaga prevista\", explicou a coordenadora do edital, Sophia Rocha.“A realização de oficinas de capacitação em 13 municípios, com a participação de mais de 450 pessoas, além da articulação com representantes de todos os territórios de identidade, resultou numa diversificação salutar tanto da natureza dos projetos, quando da localização das organizações comunitárias contempladas” avalia a superintendente de Cultura da Secult, Ângela Andrade. “A distribuição foi equilibrada em todo o território baiano. A região metropolitana ficou com 23 projetos, a Chapada, com nove, e regiões como o Recôncavo e o extremo sul, com sete. Aproximadamente 105 municípios foram contemplados”, completa a superintendente.
Dentro do sistema de cotas, foram previstas vagas para comunidades indígenas e quilombolas. Além da abrangência geográfica, as propostas contemplaram as mais variadas manifestações de cultura local, memória e história, num painel rico e diversificado.
Sustentabilidade
Ao apoiar associações comunitárias que atuam, em geral, com poucos recursos, sem infra-estrutura e, quase sempre, de forma voluntária, o projeto Pontos de Cultura, uma das ações prioritárias do programa federal Mais Cultura, tem como objetivo garantir a continuidade e a sustentabilidade de iniciativas consideradas importantes para o desenvolvimento social do país por meio da cultura. \"Os projetos devem ter como meta a geração de renda e a sustentabilidade\", enfatiza a diretora da Superintendência de Cultura da Secult, Neuza Britto.
Para que o trabalho tenha início, no primeiro ano, todos os Pontos de Cultura selecionados deverão investir R$25 mil na aquisição de equipamentos multimídia, fundamentais para a inclusão digital dos grupos e sua integração à rede nacional.A diversidade de projetos vai possibilitar o intercâmbio não só de organizações que desenvolvem atividades semelhantes como também entre aquelas que trabalham com linguagens diferentes. Com a rede, grupos que desenvolvem projetos de tecnologia digital, por exemplo, vão poder interagir com outros que trabalham com cultura oral, o que abre possibilidades inéditas de troca de informações.
AGECOM
A Voz da Região
O tripé, os rolos de filme, a grande caixa preta e os produtos químicos de revelação não fazem mais parte da rotina de José Marcos da Silva, de 81 anos. O lambe-lambe, que há mais de meio século fotografa casais apaixonados, crianças e outros visitantes na Praça Rui Barbosa, mais conhecida como Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte, aposentou os velhos equipamentos e, como os demais colegas, aderiu à moda da máquina digital. Apesar disso, a prefeitura da capital abriu processo para tornar a atividade, praticamente extinta, patrimônio imaterial. A polêmica está lançada e os próprios fotógrafos ambulantes se perguntam: faz sentido tombar o que já não existe mais? “Minha máquina está encostada, virou relíquia. Hoje, é só apertar um botão e a imagem já sai na impressora”, responde José Marcos. O processo para registro dos lambe-lambes como bem imaterial foi aberto há dois meses, depois de decisão unânime do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município. Segundo a diretora de Patrimônio Cultural da prefeitura, Michele Arroyo, o reconhecimento ainda depende de um estudo histórico, social e antropológico que será feito com os 15 profissionais hoje cadastrados na cidade. “Estamos analisando a metodologia e os critérios que serão usados para reconhecer, ou não, o ofício do lambe-lambe como bem cultural. O conselho vai avaliar se o registro é pertinente, se a tradição já se perdeu ou se o mais importante é o fato de o fotógrafo continuar trabalhando num espaço público”, diz Michele.
Segundo ela, não há previsão para que o estudo seja concluído. Mas, caso o registro seja aprovado pelo conselho, poderão ser criadas medidas de salvaguarda e incentivo ao uso dos antigos equipamentos. “O mérito da proteção não está na materialidade, mas no fazer do fotógrafo ambulante. O ofício, seja pelo uso das máquinas antigas ou contemporâneas, deve ser objeto de estudo, por ser uma característica marcante da cidade. Pode ser que o conselho avalie que a referência do lambe-lambe não está relacionada à forma de fotografar, mas à situação em que ele se encontra, fora de uma edificação tradicional”, acrescenta Michele. Belo Horizonte não tem hoje nenhum bem imaterial registrado, mas estão abertos processos para reconhecimento do Mercado Central, do grupo de teatro Giramundo, do Quilombo dos Luízes e da Pedreira Prado Lopes.
Saudades da caixa preta
A grande câmara escura de fotografia foi companheira fiel de José Marcos durante várias décadas, mas hoje está guardada num estúdio na casa do lambe-lambe. Há cerca de cinco anos, ele comprou uma pequena máquina digital, que pode ser facilmente conectada a uma impressora portátil. Tudo fica guardado no único carrinho de fotos hoje estacionado na Praça da Estação. “Tenho saudade do tempo em que a gente punha a cabeça dentro da caixa preta, dava o foco na imagem de cabeça para baixo, cortava o filme e revelava na hora. Fiz isso durante mais de 50 anos, mas agora caiu de moda. Hoje, ninguém quer uma foto em preto-e-branco e nem pode esperar pela revelação. Por isso, a máquina digital faz sucesso”, diz.
No Parque Municipal Américo Renné Giannetti, também no Centro, onde estão registrados outros 10 lambe-lambes, a notícia do tombamento da atividade foi bem-recebida. “O nome da nossa profissão é tão antigo que vem de uma época em que ainda não havia filme. O negativo era de vidro e, para saber o lado certo de encaixá-lo na máquina, o fotógrafo tinha que pôr a ponta da língua ali e identificar o gosto do produto químico, chamado de gelatina. Muita coisa mudou com o passar do tempo, mas não tenho saudade do antigo equipamento, porque dava muito trabalho. Apesar disso, acho importante preservar a profissão, que me permitiu criar três filhos e dois netos”, afirma Bento Pádua Ribeiro, de 66, fotógrafo do parque há 32 anos.
Seu colega de parque, João Pereira da Cunha, um dos poucos que ainda fotografam usando filme, teme os efeitos da modernidade sobre a profissão. “Hoje em dia todo mundo tem um celular com câmera. Ele é uma ameaça para os fotógrafos”, constata. Mas, mesmo com a popularização das câmeras, ainda há quem não resista à velha forma de registro. A aposentada Maria Rosa Andrade, de 73, fez várias poses para o fotógrafo ambulante nos bancos da Praça da Estação. “Quero uma foto bem bonita para dar de presente aos meus sete filhos. É apenas uma lembrança minha para ser guardada para sempre”, conta.
Glória Tupinambás - Estado de Minas
Rio de Janeiro - Prefeitura descobre aqueduto que pode explicar ocupação da cidade
RIO - A Secretaria de Patrimônio Histórico-Cultural (Sedrepahc) descobriu, ao analisar alguns mapas da cidade, um sistema de abastecimento de água através de aquedutos que contornam os morros de Santa Teresa, Paula Matos e Rio Comprido. A planta onde se inicia o mapeamento do sistema foi feita em 1875 pelos engenheiros Antônio José Fausto Garriga e Caetano Augusto Rodrigues.
Em visita ao local, com acesso pela Rua Cândido de Oliveira, a equipe da Coordenação de Proteção e Conservação da Sedrepahc descobriu o trecho de um aqueduto, com aproximadamente 40 metros de comprimento, 2 metros de largura, com nove arcos plenos em tijolos maciços e pedras de mão. A área hoje é utilizada como chácara de plantas e localizada sob torres de transmissão de energia, com declive em direção à entrada do Túnel Rebouças.
Segundo o gerente de Cadastro e Pesquisa da Coordenação de Proteção e Conservação da Sedrepahc, Fernando Fernandes de Mello, esse foi um achado muito importante para a história da cidade, já que abriu uma linha de pesquisa sobre o abastecimento de água e o esgotamento sanitário. Segundo Fernando, a elaboração de um projeto de identificação deste sistema, através do aprofundamento das pesquisas, tanto histórica como arqueológica, e seus desdobramentos, pode contribuir para explicar parte da ocupação desta cidade
Três possibilidades estão sendo estudadas pela equipe da Secretaria de Patrimônio Histórico-Cultural. A primeira é de que poderia ser um ramal de distribuição de água que abastecia o Campo de Santana, construído a mando de D. João VI em 1809, devido a inúmeras solicitações por parte da população residente na Freguesia de Sant'Ana, que não tinha acesso a boa água.
Outra hipótese surgiu da constatação de que, no processo de urbanização da Cidade Nova, em 1875, houve necessidade de se drenar todo o Mangal de São Diogo e os vales do Catumbi e do Rio Comprido, além da água que descia das encostas, que contribuíam para os alagamentos constantes da região. A terceira é de que, em 1841, o aqueduto teria favorecido o abastecimento de água das vizinhanças da Chácara do Bispo.
JB Online
Portugal - Cultura: Festival Internacional de Marionetas do Porto apresenta-se como "plataforma de todas as artes"
Porto, - Cerca de 200 pessoas vão estar envolvidas no Festival Internacional de Marionetas do Porto de 2008 (FIMP'2008), que se realiza entre os dias 12 e 20, na Praça de D. João I, no Porto, local onde se realiza desde 2005.
O programa do festival apresenta-se como "uma plataforma de todas as artes", oferecendo propostas de dança, música, teatro, cinema, vídeo, circo e marionetas por artistas portugueses, belgas, franceses e ingleses.
"Mais de 50 por cento das participações são portuguesas, porque é essencial que os criadores do Porto e de Portugal tenham um espaço destacado neste festival", frisou Isabel Alves Costa, durante a conferência de imprensa de apresentação do evento, hoje realizada.
O programa prevê 24 espectáculos ou intervenções artísticas apresentados por 18 companhias ou artistas.
Dezassete destes espectáculos destinam-se ao público em geral e sete estão vocacionados para a infância. Haverá ainda 24 ensaios abertos ao público, além de um programa de rádio diário, entre as 17:00 e as 20:00.
Durante toda a semana, ao fim da tarde, haverá rádio ao vivo com conversas, música, notícias e entrevistas, sendo os dias de fim-de-semana dedicados às famílias, com oficinas e espectáculos para todos.
Exceptuando o espectáculo de abertura, todos os eventos e actividades previstas no programa FIMP'2008 são na Praça de D. João I, de portas abertas, não havendo sequer bilheteiras.
Nuno Carinhas é o autor do projecto de intervenção plástica deste ano, na praça, que intitulou "Residencial da Praça" e constitui "o coração" do FIMP'2008.
Isabel Alves Costa revelou que o cenário inclui "uma parede de mentira que tem portas de verdade - que sabem mais abrir do que fechar - e porque uma parede sozinha não fecha, enquadra".
O cenário inclui muitos elementos móveis que vão desde "uma floresta ficcional e mutante, grande palco ou pequenas ilhas, zonas de estar, de brincar e de jogar, de ver e de ouvir".
"Teremos 'hóspedes' que vêm de longe e outros que vêm de bem perto e vão mostrar-nos o quão longe podemos ir", disse a directora do Festival.
O evento inclui várias companhias que são qualificados como "residentes fiéis" deste festival, como é o caso da Compagnie La Zouze (França) o Teatro Praga, o Teatro de Ferro, o Balleteatro e o Movimento Incriativo.
Isabel Alves Costa anunciou ainda "uma novidade", para esta edição do FIMP, a criação do hino do festival, consequência de uma encomenda expressamente feita ao músico Hélder Gonçalves (membro do grupo de rock Clã) e ao poeta Victor Hugo Mãe.
A estreia oficial deste hino terá lugar na Praça de D. João I pela Fanfarra de São Bernardo, na sessão de abertura do FIMP'2008, no dia 12.
A Fanfarra sairá depois da Praça, e percorrerá várias ruas da baixa do Porto até ao Teatro Carlos Alberto (TeCA), onde terá lugar o espectáculo de abertura, uma encenação de "MacBeth", de William Shakespeare, pelo Teatro de Marionetas do Porto.
Este espectáculo marca a associação do FIMP ao Teatro Nacional de S. João na celebração dos vinte anos do Teatro de Marionetas do Porto.
Durante toda a semana, ao fim da tarde, haverá rádio ao vivo com O Hino do FIMP regressará pelas vozes do Coro do C.P.O., abrindo a festa final, a nossa discoteca ao ar livre, a Disco FIMP.
"O FIMP tem sido sempre um lugar onde nos permitimos fazer todas as deambulações através de pessoas, de estéticas, de culturas, oscilando entre as fidelidades e cumplicidades para com determinados grupos e artistas e os riscos e curiosidades perante o desconhecido", disse Isabel Alves Costa.
A directora do Festival frisou que este formato que o FIMP assumiu desde 2005, na via pública, ao ar livre tem a dupla vantagem de ser "irrepetível e aberto", oferecendo grande liberdade aos criadores.
Mas tem também o inconveniente de estar à mercê da imponderabilidade da meteorologia.
Isabel Alves Costa referiu que "não há plano B para o caso de haver chuva ou mau tempo", adiantando que se tal acontecer, o cenário prevê alguma protecção.
"Improvisar-se-á na altura, se for caso disso", disse, admitindo que não será impossível uma sessão em que actores de guarda-chuva actuam ante um público munido da mesma protecção.
"Será um 'happening', uma performance", disse Isabel Alves Costa, sublinhando que o FIMP "gosta dos desafios e dos rompimentos".
Lusa
Poços de Caldas-MG - Aberto prazo para inscrições de projetos na Lei Municipal de Incentivo à Cultura
A Prefeitura de Poços de Caldas, por meio da Comissão Municipal de Incentivo à Cultura, informa que está aberto o prazo para inscrição de projetos nas áreas de cultura e esporte para o ano de 2009, com os benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de setembro. Os projetos apresentados devem estar em pleno acordo com o Edital para Apresentação de Projetos Culturais e/ou Esportivos, publicado no Diário Oficial do município no último sábado, dia 30 de agosto. Os projetos inscritos de forma inadequada ou sem a documentação exigida serão desclassificados na pré-análise, sem direito a recurso. Os projetos aptos serão analisados e pontuados com base em oito critérios: exemplaridade, potencial de realização, orçamento, descentralização, efeito multiplicador, acessibilidade ao público, permanência da ação e incentivo à formação. Os projetos são analisados pela CMIC, comissão paritária, composta por 12 membros, sendo seis representantes da Administração Municipal e outros seis representantes dos segmentos artísticos de música, teatro e dança. Os projetos serão analisados no período que se estende do término do protocolo até a primeira quinzena de janeiro de 2009, quando a relação dos aprovados será publicada. Em 2007, foram apresentados 112 projetos, dos quais 58 foram desclassificados na pré-análise. Desta forma, das 54 propostas aptas para análise, 31 foram aprovadas para a realização em 2008, num total de R$ 450 mil disponibilizados. Dos 31 projetos aprovados, 28 conseguiram captar recursos junto às empresas locais pagadoras do ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza. Em Poços, a Lei de Incentivo à Cultura tem significativa atuação no fomento à produção e promoção de cultura e esporte. Os interessados devem procurar a Divisão de Cultura da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, munidos de um CD ou pen drive para gravação do Edital e do Formulário-Padrão. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3697-2389. A Comissão Municipal de Incentivo à Cultura, que analisa os projetos, é composta por Carlos Alberto Casalinho, Gustavo Passos, Teresa da Fonseca, Lucas Marques, Silvia Maria da Silva, José Eduardo Cassaro, Etiene Guedes, Paulo Henrique de Carvalho, Clisthenis Betti, Edna Ramos, Fábio Cagnani e Mário de Castro Júnior.
PM de Poços de Caldas
Canoas-RS - Escola promove gincana sobre a cultura gaúcha
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Assis Brasil, do bairro Mato Grande em Canoas, realiza, a partir da próxima segunda-feira (08), gincana cultural com os alunos de 1ª a 4ª série. Voltado para os turnos manhã e tarde, o evento tem como objetivo promover o aprendizado da cultura do Rio Grande do Sul. Pesquisas sobre trajes dos gaúchos, origens da bandeira do Estado, causas e heróis da Revolução Farroupilha estão entre as tarefas a serem feitas pelas crianças. O encerramento será durante a Festa do Gaúcho, que ocorre no dia 13 de setembro às 13h30min. A turma vencedora vai ganhar 10% dos fundos arrecadados, para realizar um passeio.
Correio de Notícias
Campinas-SP - Sete imóveis centenários são tombados
Remanescentes do início da industrialização, eles estão localizados no entorno da antiga estação ferroviária
Sobrados no início da Rua Saldanha Marinho, no Centro da cidade, que também fazem parte do processo municipal de tombamento(Foto: Dominique Torquato/AAN)
Os prédios centrais Roque de Marco (à esq.) e Grigoletti (à dir.) foram incorporados ao patrimônio cultural de Campinas(Foto: Dominique Torquato/AAN)
Um conjunto de sete imóveis remanescentes do final do século 19 e início do 20, construídos no entorno da antiga estação ferroviária para abrigar hotéis, comércio e residências, foi tombado como patrimônio cultural pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc). Imponentes no passado, necessitando de restauro no presente, os edifícios são testemunhas do começo da industrialização campineira. Entre as construções está o Hotel Grigoletti, de 1927, desocupado há mais de 20 anos e que foi um dos mais importantes hotéis de Campinas na primeira metade do século 20. Localizado na frente da Estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro (atual Estação Cultura), formava com os edifícios do Hotel Roque de Marco, do Hotel Brasil e do Hotel Campinas a paisagem receptiva a todos que chegavam à cidade pela ferrovia. Essa paisagem só não está completa porque o Hotel Campinas não existe mais. O Grigoletti, com sua fachada neoclássica, funcionou como hotel até o final da década de 40 e, a partir daí, o pavimento térreo foi subdividido em salões para serem alugados individualmente. O prédio começou a ser restaurado no ano passado
Em frente à estação está um imponente edifício construído no século 19 pelo italiano Roque de Marco, um comerciante ligado à exportação do café. Tombado pelo Condepacc na semana passada, o prédio conta com dois pavimentos e, como a maioria das residências dos comerciantes do período, tinha duas funções: no térreo, o comércio; no andar superior, a residência. É assim até hoje. A fachada é toda ornamentada, com dez portas-janelas em cada pavimento, algumas emolduradas por balcões. No ano passado, em uma tentativa de revitalização daquela área, o prédio Roque de Marco teve a fachada pintada pela Prefeitura. Foi tombada também a Praça Marechal Floriano, instalada em frente à estação e aos edifícios que se tornaram patrimônio de Campinas, além de mais três sobrados situados no início da Rua Saldanha Marinho. Há dois anos, a praça passou por uma pequena reforma para melhorar a iluminação, incluindo a limpeza do monumento em homenagem à Companhia Mogiana de Estrada de Ferro.
Abandono
Entre os imóveis tombados pelo Condepacc, o mais abandonado e danificado é o edifício da antiga Cervejaria Colúmbia, na Avenida Andrade Neves. De propriedade da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. (Sanasa), que o adquiriu em 2004 por R$ 750 mil, o prédio é um dos maiores símbolos do descaso com o patrimônio cultural de Campinas. A Prefeitura vem, há três anos, afirmando que tem plano de instalar no espaço um centro popular de artesanato e comidas típicas, mas já anunciou que este ano nada será feito, porque é preciso primeiro incluir verbas no Orçamento.
Maria Teresa Costa
Cosmo.com.br
Cachaça pode se tornar patrimônio cultural
Proposta foi aprovada na Comissão de Administração.
Produzida no século XVI, nos primeiros engenhos pernambucanos, a cachaça, bebida alcoólica derivada da aguardente da cana-de-açúcar, deverá ser considerada Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado. O Projeto de Lei nº 575/08, que trata do assunto, foi aprovado, ontem, na reunião da Comissão de Administração Pública da Casa. O autor da iniciativa, deputado Clodoaldo Magalhães (PTB), defende que o produto está historicamente ligado a Pernambuco e afirma que a iniciativa visa incrementar a economia do Estado, proporcionando mais visibilidade à iguaria genuinamente nordestina. "A cachaça é parte da nossa história. Está situada em 10º lugar no ranking das exportações brasileiras e é destaque no segmento sucroalcooleiro do Estado", ressaltou o petebista, na justificativa da matéria.
Para o presidente da Comissão de Administração, deputado Maviael Cavalcanti (DEM), a proposição é muito importante. "Tudo que diz respeito à cultura chama a atenção dos turistas e, assim, fortalece Pernambuco culturalmente e economicamente", frisou.
Durante a reunião do colegiado, também foram distribuídos sete projetos e aprovadas outras duas proposições, entre elas, a de nº 660/08, de autoria do Poder Executivo, alterando a Lei nº 13.092, de setembro de 2006, que dispõe sobre o recebimento de recursos pelo Instituto de Polícia Científica, pelo Campus de Ensino da Academia Integrada de Defesa Social do Estado (Acides-PE) e pelas Organizações Militares Estaduais (OMEs) da Polícia Militar de Pernambuco e do Corpo de Bombeiros.
A matéria tem como objetivo descentralizar recursos orçamentários captados por meio de parcerias e facilitar a execução de despesas e a prestação de contas por parte das unidades administrativas da Secretaria de Defesa Social.
Diário Oficial - Pernambuco
Bahia - Lista dos 150 novos Pontos de Cultura é divulgada
A lista dos 150 novos Pontos de Cultura selecionados dentre os 394 inscritos no edital da Secretaria de Cultura foi divulgada, nesta terça-feira (2), no Diário Oficial do Estado. A Bahia passará a contar com 218 Pontos de Cultura distribuídos por 26 territórios de identidade, mais do que triplicando os 68 pontos existentes.
Cada ponto receberá R$ 60 mil por ano, durante três anos, para desenvolver ações continuadas em suas comunidades como oficinas de formação, atividades de intercâmbio, circulação e memória. No período, serão investidos R$27 milhões nos projetos desenvolvidos em todos os 26 territórios de identidade da Bahia (municípios agrupados a partir de características sociais, econômicas, culturais e geo-ambientais). O resultado já está disponível no site da Secult – www.cultura.ba.gov.br .
O projeto Pinaíndios - Culturas em Rede, da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí), que vai promover ações educacionais de integração e divulgação da cultura indígena, obteve a maior pontuação, com 96,7 de 100 pontos possíveis. Em segundo lugar, com 91,4 pontos, ficou o projeto de Educação Integral Oca da Minhoca, de cultura popular, com crianças do município de Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina. Classificado em terceiro lugar, com 81,4 pontos, o Memorial de Fazeres e Saberes Populares, da Casa Anísio Teixeira, em Caetité, vai promover a identificação, cadastramento e difusão do conhecimento de mestres populares.
Associações ligadas às tradições afro-brasileiras também estiveram entre os projetos mais bem pontuados, como o projeto Oju Ilê Fun Fun, do terreiro da Casa Branca, que contempla música e audiovisual, e foi classificado em quarto lugar, com 82,6 pontos. Outro projeto da Chapada Diamantina, o Circo do Capão, em Palmeiras, que envolverá aulas de circo, dança e teatro no distrito de Caeté - Açu, ficou em quinto lugar na classificação final.
Qualificação
A comissão que escolheu, por mérito, os 150 projetos, depois de duas etapas de análise - de documentos e técnica - contou com a participação de Tarsila Portela e Paulo Brum, representantes do Ministério da Cultura, responsável por integrar uma rede de aproximadamente 685 pontos em todo o Brasil. Na Bahia, já existem 68 pontos de Cultura, número que vai pular para 218 com os novos convênios. O número de Pontos de Cultura instalados em cada território foi proporcional ao número de municípios e sua população. \"Caso os projetos não apresentassem qualificação, outro território acabaria ocupando a vaga prevista\", explicou a coordenadora do edital, Sophia Rocha.“A realização de oficinas de capacitação em 13 municípios, com a participação de mais de 450 pessoas, além da articulação com representantes de todos os territórios de identidade, resultou numa diversificação salutar tanto da natureza dos projetos, quando da localização das organizações comunitárias contempladas” avalia a superintendente de Cultura da Secult, Ângela Andrade. “A distribuição foi equilibrada em todo o território baiano. A região metropolitana ficou com 23 projetos, a Chapada, com nove, e regiões como o Recôncavo e o extremo sul, com sete. Aproximadamente 105 municípios foram contemplados”, completa a superintendente.
Dentro do sistema de cotas, foram previstas vagas para comunidades indígenas e quilombolas. Além da abrangência geográfica, as propostas contemplaram as mais variadas manifestações de cultura local, memória e história, num painel rico e diversificado.
Sustentabilidade
Ao apoiar associações comunitárias que atuam, em geral, com poucos recursos, sem infra-estrutura e, quase sempre, de forma voluntária, o projeto Pontos de Cultura, uma das ações prioritárias do programa federal Mais Cultura, tem como objetivo garantir a continuidade e a sustentabilidade de iniciativas consideradas importantes para o desenvolvimento social do país por meio da cultura. \"Os projetos devem ter como meta a geração de renda e a sustentabilidade\", enfatiza a diretora da Superintendência de Cultura da Secult, Neuza Britto.
Para que o trabalho tenha início, no primeiro ano, todos os Pontos de Cultura selecionados deverão investir R$25 mil na aquisição de equipamentos multimídia, fundamentais para a inclusão digital dos grupos e sua integração à rede nacional.A diversidade de projetos vai possibilitar o intercâmbio não só de organizações que desenvolvem atividades semelhantes como também entre aquelas que trabalham com linguagens diferentes. Com a rede, grupos que desenvolvem projetos de tecnologia digital, por exemplo, vão poder interagir com outros que trabalham com cultura oral, o que abre possibilidades inéditas de troca de informações.
AGECOM
A Voz da Região
Marcadores: cultura, patr. cultural
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