ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

19 novembro, 2008

CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL - 19-11-2008

Capoeira revê cenário da escravidão em patrimônio histórico nos Jogos Abertos
Caracterizada como uma das expressões culturais mais significativas da história afro-brasileira, a capoeira remonta ao período de escravidão e opressão aos negros até o fim do século 19. Ainda ativa sob efeito dos valores que a criaram, a arte marcial vivenciou um profundo momento de revitalização histórica nos Jogos Abertos do Interior, em Piracicaba.
A competição foi sediada justamente dentro de um dos patrimônios históricos mais significativos da região: o Engenho Central, localizado às margens do rio Piracicaba. Desde sua construção, em 1881, o local tornou-se uma ponte histórica até o fim efetivo da atividade escravista no Brasil, sete anos mais tarde, com a criação da Lei Áurea.As paredes de tijolo e os vidros quebrados em meio à área verde da região formaram o cenário ideal para a disputa competitiva da capoeira nos Jogos Abertos. O ambiente quente de um dos galpões adaptado de maneira rústica para receber o campeonato deu um charme extra ao torneio estadual."A capoeira é uma mistura de esporte e cultura. Ela tem esses dois lados. Levamos a modalidade ao Engenho para agregar esse lado esportivo com a cultura do local. Existe toda uma identificação com o esporte pela história do lugar e o que ele representa para a cidade", explicou Luiz Antônio Chorilli, diretor técnico da Secretaria de Esportes do município.
A capoeira nos Jogos Abertos do Interiror foi disputada no galpão do Engenho Central

Vinculada ao cultivo da cana em massa até o início do século 20, Piracicaba polarizou a economia da região no interior de São Paulo. O Engenho Central, fundado em 1881, foi o grande símbolo do desenvolvimento da cidade na época. Mais de um século depois, o local sobrevive como um patrimônio histórico e como anfitrião de eventos especiais, como festas e a própria disputa da capoeira nos Jogos Abertos. O ambiente contagiou boa parte dos participantes, como o representante de Catanduva na categoria leve, Cícero Cerqueira Leite, de 27 anos. Experiente no assunto, o atleta perdeu o braço esquerdo em um acidente, 12 anos atrás, quando cortava cana em uma ensiladeira (maquina picadora). Apelidado de "Fera Negra" por sua persistência e por disputar a modalidade contra rivais sem deficiência, o capoeirista destacou a emoção de participar do torneio em um lugar de grande importância histórica para o açúcar brasileiro e, principalmente, a relação com as origens da capoeira, criada na época da escravidão."A capoeira é uma expressão de liberdade. Já sabia disso antes do meu acidente e percebi isso mais ainda depois dele. O esporte me ajudou muito e sou grato por poder 'jogar' de igual para igual com qualquer um em lugar como esse e em um torneio importante como os Jogos Abertos", declarou Cícero, momentos antes de ser eliminado da disputa pelos primeiros lugares.O árbitro Orestes Ceroles concordou com o competidor. O juiz fez questão de destacar o aumento da popularidade da capoeira competitiva e defendeu que este tipo de integração histórica com o local da prática do esporte pode atrair ainda mais praticantes para a modalidade. "É um esporte genuinamente brasileiro e é por causa do prestígio da capoeira que ela é disputada nos Jogos Abertos do Interior. Foi uma boa idéia trazer o torneio para cá. Aqui é tudo antigo e olha quanta gente atraiu", disse o árbitro, apontando para um grupo de oito pessoas que assistia ao torneio do lado de fora da entrada do galpão.
Rodrigo Farah
UOL Esporte

Alemanha devolve manuscritos do compositor Edwin Geist, morto pelos nazistas
Berlim, 17 nov (EFE).- A Fundação para o Patrimônio Cultural Prussiano (SPK, em alemão) anunciou hoje a devolução aos herdeiros de dez documentos manuscritos e assinados pelo compositor Edwin Geist (1902-1942), perseguido e assassinado pelos nazistas por ter ascendência judaica.
No entanto, um porta-voz da SPK destacou que os herdeiros do músico, todos residentes nos Estados Unidos, assinaram a cessão por tempo indefinido dos documentos à Biblioteca Estatal de Berlim para que permaneçam na Alemanha.
Autor de duas óperas, numerosas canções, peças corais e um réquiem, Geist foi representante do movimento modernista, com fortes influências da música folclórica da Lituânia.

Foi para esse pequeno país às margens do Mar Báltico que Geist fugiu da Alemanha em 1938, mas após sua tomada pela Wehrmacht (Forças Armadas nazistas), acabou vivendo no gueto judeu de Kaunas, onde foi preso e assassinado em 1942.
Sua mulher lituana Frau Lyda, que conheceu ao chegar ao país báltico e com quem se casou logo depois, também foi perseguida pelos nazistas por ser judia e morreu um ano depois do assassinato do compositor.
No momento de sua morte, toda a herança de Geist se encontrava na casa comum, de onde foi subtraída por desconhecidos apesar de se encontrar selada.
Uma parte importante dos documentos manuscritos de Geist foi parar em 1964 na Biblioteca Estatal de Berlim Oriental, capital da então República Democrática da Alemanha, graças a uma doação da Sociedade para a Amizade Germano-Soviética.
A SPK expressou hoje seu agradecimento aos herdeiros de Geist, especialmente a sua sobrinha Rosian Zerner, pela cessão indefinida da grande documentação manuscrita do compositor.
departamento musical da Biblioteca Estatal de Berlim conta com a maior coleção da Alemanha de documentos manuscritos dos mais destacados compositores da história e é considerada uma das mais importantes do mundo.
Último Segundo

Bar gay de Los Angeles vira patrimônio histórico e cultural da cidade

Pela primeira vez na história dos EUA, um estabelecimento freqüentado por gays será nomeado patrimônio histórico e cultural. Este será o concedido ao bar Black Cat, em Los Angeles. Há tempos, o Black Cat já era considerado um símbolo pela comunidade gay, já que foi inaugurado até antes de Stonewall, point nova-iorquino onde manifestantes enfrentaram a polícia em 1969. O Black Cat também foi palco de uma manifestação nos moldes de Stonewall, só que menos famosa. Tudo aconteceu no reveillón de 1967, quando a polícia invadiu e prendeu todos os presentes, desde simples transeuntes até o dono do bar. A ação truculenta resultou até na condenação de dois clientes por atentado ao pudor. Eles estavam se beijando quando foram flagrados pelos policiais. Dois meses depois da batida policial, centenas de pessoas realizaram um protesto em frente ao bar, com faixas onde se lia "Paz", "Violação dos Direitos Humanos, Nunca Mais" e "Contra as prisões arbitrárias". A iniciativa de lançar o Black Cat como candidato a patrimônio histórico veio do Conselho da comunidade LGBT em Los Angeles, depois que a Proposta 8 foi aprovada, vetando o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Califórnia. "Para contrariar a Proposta 8, que nos levou vários anos para trás, lutaremos para que um lugar gay faça parte do patrimônio histórico, sendo assim um grande passo para a comunidade", disse Eric Garcetti, presidente do Conselho. Hoje, o bar conhecido como "Le Barcito" tem uma fachada lilás e mantém a famosa imagem de um gato preto sorrindo. Para confirmar o Black Cat como patrimônio histórico e cultural de Los Angeles, só falta a autorização oficial do "Cultural Heritage Commission", órgão que trata especificamente da herança histórica da cidade.
Sérgio Oliveira
Mix Brasil

Cidade histórica, Porto Seguro tem refúgios inspiradores e noite agitada

Considerada Patrimônio Histórico Nacional desde 1973 e reconhecida como Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco em 2000, Porto Seguro é um verdadeiro museu a céu aberto. Ponto de chegada de Pedro Álvares Cabral, há 508 anos, a cidade não é só axé e badalação. É também um prato cheio para quem quer respirar história e desfrutar dos encantos da natureza. Porto Seguro tem imponentes prédios e peças valiosas do século 16, com destaque para o "Marco do Descobrimento", monumento trazido de Portugal por Gonçalo Coelho em 1503, a igreja de Nossa Senhora da Pena, padroeira da cidade, com sua torre toda em louça --vinda de Macau--, e a Casa de Câmara e Cadeia, que abriga o museu de Porto Seguro. Na parte baixa da cidade, o casario do século 17 --também tombado-- remete a um passado rico e glorioso da região. Indo além da história, Porto Seguro, um dos principais pólos turísticos do Brasil, também tem um variado centro de compras, artesanato e boa comida. Há ainda, é claro, muito axé --opções não faltam para quem quer cair na balada-- e belas praias para todos os gostos. São cerca de 90 quilômetros de praias, com boa estrutura. No litoral norte, destacam-se as do Cruzeiro, de Curuípe, de Itacimirim, de Mundaí, de Taperapuã, de Ponta Grande e de Mutá. No litoral sul, o turista pode se deliciar nas praias do Apaga-Fogo, de Araçaípe, de Mucugê, de Pitinga, de Taípe, dos Nativos, dos Coqueiros e de Juacema, entre outras. No caminho do litoral sul, há distritos que são refúgios paradisíacos, como Arraial d'Ajuda, Trancoso e Caraíva. O deslumbramento começa já na travessia das balsas sobre o rio Buranhém, que separa Porto Seguro do litoral sul. São cerca de cinco minutos de passeio. No trajeto, dá para ver o encontro do rio com o mar, tudo cercado por manguezais. Para começar, vá a Arraial d'Ajuda, onde points badalados, praias calmas e até desertas se complementam.
Folha de S.Paulo

Fortaleza-CE - IAB questiona projeto de reforma do Palácio da Abolição

Reforma e ampliação: as obras de edificação somam 7.641,71 metros quadrados. Serão contemplados os espaços do Palácio da Abolição, do anexo, da passarela, da capela, do gás, do no-break e da subestação (Foto: Tuno Vieira)

Para a reforma e a ampliação, estão previstos investimentos de R$ 37,3 milhões. Os recursos são do Prodetur e da CEFO Instituto de Arquitetos do Brasil Departamento do Ceará (IAB-CE) está questionando o projeto de restauração e ampliação do Palácio da Abolição apresentado pelo governo do Estado. Segundo o presidente do órgão, Custódio dos Santos, o prédio será totalmente descaracterizado se for feito o que a proposta prevê.Custódio dos Santos afirma não entender “como um órgão do Estado — a Secretaria da Cultura (Secult) — faz o tombamento e outro — o Departamento de Edificações e Rodovias do Ceará (DER) — quer passar por cima da decisão”. O presidente do IAB-CE diz ainda que, apesar de a Coordenação do Patrimônio Histórico do Ceará (Copahc), ligada à Secult, ter desaprovado o projeto inicial apresentado, o DER seguiu com a proposta.“Prova disso é que o Departamento (DER), há poucos dias, lançou o processo licitatório e já mandou o projeto final para análise da Copahc, que está fechando o parecer”, diz.
Parecer
Ontem à noite, representantes do IAB-CE estiveram reunidos para validar o parecer elaborado por uma comissão do Instituto que desaprova o projeto do governo. Custódio completa que uma reunião do Conselho Estadual do Patrimônio (Coepa), também ligado à Secult, está marcada para amanhã e que o assunto deve estar na pauta.
“O Palácio é um representante da arquitetura modernista brasileira em Fortaleza, projetado pelo arquiteto carioca Sérgio Bernardes. Como o prédio é do Estado, deveria haver uma preocupação em preservá-lo. Deveriam propor obras de restauro para mantê-lo, mas o que o projeto quer é reforma com ampliação”, condena o presidente do IAB.
A Secretaria da Cultura do Estado informou, por e-mail, que só vai se pronunciar oficialmente quando o parecer da Copahc estiver concluído. “Em meados desta semana (ainda nem está certa a data), a Secretaria convocará uma reunião extraordinária do Coepa, a pedido do IAB, para que o DER apresente o projeto da reforma. Até a data, espera-se a conclusão do parecer da Copahc”.
O órgão lembra que a discussão no conselho é pública, com direito a voz dos participantes, apesar de só votarem os conselheiros. O Diário do Nordeste tentou entrar em contato com o titular da Secretaria do Turismo do Estado (Setur), Bismarck Maia, mas foi informado pela assessoria de imprensa que o Secretário não pode se pronunciar enquanto não voltar de viagem. O retorno está previsto para a próxima quinta-feira.
Projeto
A obra — a primeira, com essa proposta, pela qual deve passar o Palácio da Abolição — é de responsabilidade da Setur com o DER, que também elaborou o projeto e atuará como órgão fiscalizador. As ações vão englobar todo o projeto de edificação que soma 7.641,71 metros quadrados. Serão contemplados os espaços do prédio, do anexo, da passarela, da capela, do gás, do no-break e da subestação.
Além disso, o acesso ao Palácio da Abolição se dará com a construção de duas portarias: uma na Avenida Barão de Studart e outra na Rua Silva Paulet. Também estão incluídos no projeto de reforma toda a área externa, que compreende jardins, muros, escadas e rampas, além dos estacionamentos.
Os recursos para a execução do projeto estão assegurados nas ações de recuperação do patrimônio histórico contempladas pelo Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) e também recursos da Caixa Econômica Federal (CEF), como contrapartida nas negociações em que arrematou a conta do Estado.
Para a reforma e a ampliação, estão previstos investimentos de R$ 37,3 milhões. Metade dos recursos proveniente do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) e outra da Caixa Econômica Federal, como contrapartida de negociações com o Estado em que o banco arrematou a conta do governo.
Coepa aprova tombamento do prédio
De acordo com informações da Secretaria da Cultura do Estado (Secult), o Conselho Estadual do Patrimônio (Coepa) - ligado à Secretaria, mas formado pela sociedade civil (representada por instituições como IAB, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agricultura (Crea) e Iphan, além de pessoas de notório saber na área - aprovou por unanimidade o tombamento do conjunto arquitetônico do Palácio da Abolição e Mausoléu Castello Branco no dia 20 de junho de 2005.
Na ocasião, foi apresentado um parecer elaborado por um representante do Instituto de Arquitetos do Brasil Departamento do Ceará (IAB-CE), o conselheiro Domingos Cruz Linheiro; pela Universidade Vale do Acaraú (UVA), representada pela conselheira Maria Norma Soares; e pela Unifor, com o conselheiro Euler Sobreira Muniz.
O parecer consta de uma contextualização histórica dos prédios, análise das edificações e parecer favorável ao tombamento recomendando a preservação do partido arquitetônico e de todos os conceitos e sensações produzidas pelas formas, cores, e texturas. O processo atualmente se encontra na PGE. De lá, ainda será encaminhado ao governador para assinatura do decreto e publicação no Diário Oficial (essa é a ultima fase do registro de tombamento). No entanto, o tombamento aprovado pelo Coepa garante a proteção do prédio e o registro no livro de tombos do Estado.
Deputado pede fiscalização ao MPE
O deputado Heitor Férrer (PDT) entrou, ontem, com uma representação no Ministério Público, contra a reforma do Palácio da Abolição, antiga sede do governo estadual. A representação foi dirigida diretamente a procuradora-geral de Justiça do Estado, Socorro França, pedindo o cumprimento da Lei 13.465 que dispõe sobre a proteção ao patrimônio histórico e artístico do Ceará.
O parlamentar argumenta que o prédio não pode sofrer nenhuma modificação mais significativa em sua estrutura por estar em processo de tombado. Ressalta que o artigo 3º da lei de proteção do patrimônio público, em seu inciso 10º, destaca que considera-se tombado provisoriamente, “todas as solicitações para tombamento sob análise do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (Coepa), que terá o prazo de 12 meses para se manifestar acerca da procedência das solicitações”.
Férrer deixa claro que o processo de tombamento do Palácio já teve parecer favorável do Coepa e se encontra, atualmente, na Procuradoria do Estado. Por isso, ele afirma que o prédio não pode passar por nenhuma reforma ou ampliação, apenas por restauração, que não muda a estrutura original do prédio. “O que se percebe é que a proposta não prevê restauração, mas sim uma reforma substancial”.
Outro questionamento feito pelo deputado é quanto ao valor da obra, orçada em R$ 37,3 milhões. “Estou encaminhando também matéria para os Tribunais de Contas do Estado e da União. Não é possível aceitar que um Estado pobre como o nosso continue não se dedicando às suas prioridades de fato”. Para Férrer, uma obra como essa não pode concentrar tamanho número de recursos. “Com esse dinheiro, poderiam ser construídas cerca de seis mil casas populares”.
Governo nega que prédio seja tombado
A coordenadora de comunicação do governo do Estado, Cristiane Sales, negou que o Palácio da Abolição tenha sido tombado e disse não entender as reações em relação ao projeto. Ela reforça que a obra prevista no local não é de reforma, mas de restauração, garantindo que a estrutura do prédio não vai ser alterada.
‘‘O teto do Palácio, por exemplo, é de amianto, que é condenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) por ter substância cancerígena. O fato de fazermos a troca por outro tipo de material não altera o projeto original”, ressalta a jornalista. “Também está prevista a instalação de elevadores para garantir a acessibilidade, mas levando em conta a preservação’’, comenta Cristiane.
Atualmente, segundo a coordenadora de comunicação do governo do Estado, a licitação está em fase de recebimento de propostas. Até o momento, 18 empresas já enviaram documentação para serem avaliadas pela Central de Licitações, ligada à Procuradoria Geral do Estado (PGE). As empresas que atenderem às especificações do edital passarão para a fase de avaliação de propostas de preço da obra. ‘‘Se as empresas não entrarem com recurso, esperamos concluir essas duas fases no prazo de dez dias’’, informa Cristiane Sales.
Com relação as críticas feitas pelo deputado Heitor Férrer quanto ao valor da obra, ela lembra que os recursos para as obras no Palácio da Abolição, planejada para voltar a abrigar a sede do Governo, são do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) e da Caixa Econômica Federal. Além disso, a expectativa é de que, com a concorrência das empresas para realizar a obra, o valor previsto, de R$ 37 milhões, possa diminuir.
‘‘Muitos arquitetos afirmam que restaurar um prédio muitas vezes é mais difícil e custoso do que construir um prédio novo. E o prédio atualmente está muito deteriorado, por isso a necessidade de fazer uma obra desse porte’’.
Características
O Palácio da Abolição foi inaugurado em setembro de 1970 com a finalidade de abrigar a residência oficial do governador do Estado. Serviu a cinco governadores (Plácido Castelo, César Cals, Adauto Bezerra, Virgílio Távora e Gonzaga Mota) até o ano de 1986. Com a posse do governador Tasso Jereissati, a sede do governo foi transferida para o Cambeba.
A partir de então, o palácio passou a abrigar secretarias de Estado e órgãos da administração pública, como a Secretaria da Cultura (Secult), a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança.
Só em 2003, a sede do governo foi instalada no Palácio Iracema. O nome abolição refere-se à libertação dos escravos no Ceará, primeira região a aderir a esse acontecimento histórico.
Ludmila Wanbergna e Karoline Viana
Diário do Nordeste

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