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10 dezembro, 2008

ATUALIDADES - 10-12-08

Fome no mundo cresce e afeta quase 1 bilhão, diz FAO
Roma, 9 dez (EFE).- São 963 milhões de pessoas as que passam fome todos os dias no mundo, um aumento de 40 milhões em relação a 2007, e que transformaram a meta do milênio, fixada pelas Nações Unidas para reduzir a desnutrição e a pobreza extrema à metade para 2015, em uma verdadeira utopia.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) apresentou hoje seu relatório da insegurança alimentícia no mundo (Sofi) com dados de 2007, nos quais se fala de 923 milhões de desnutridos, mas o estudo, explicaram, ficou ultrapassado após anunciar que em 2008 haverá 40 milhões de famintos a mais.
Além disso, as previsões seguem sendo pessimistas, pois a FAO advertiu ainda que "a atual crise econômica e financeira pode levar mais gente para a fome e a pobreza".
"Os preços dos alimentos caíram em nível mundial desde o início de 2008, mas esta queda não solucionou a crise alimentícia em muitos países pobres", disse o diretor-geral adjunto da FAO, Hafez Ghanem, ao apresentar o estudo.
Para piorar, explicou o organismo da ONU, os preços dos principais cereais caíram mais 50% desde seu máximo, no início de 2008, mas permanecem altos comparados com os anos anteriores e, em outubro, ainda eram 28% mais caros do que no mesmo mês de 2006.
Com preços de sementes, adubos e de outros insumos, com mais do que o dobro de seu nível de 2006, os camponeses pobres não puderam aumentar sua produção, acrescentou a FAO.
"Os efeitos da crise serão ainda mais devastadores entre os pobres das áreas urbanas e nas famílias que estão chefiadas por mulheres, que são as mais afetadas junto às crianças", acrescentou a organização.
A grande maioria das pessoas desnutridas no mundo -907 milhões- vive em países em desenvolvimento, segundo os dados do relatório, e 65% da maioria absoluta se concentram em sete países: Índia, China, a República Democrática do Congo, Bangladesh, Indonésia, Paquistão e Etiópia.
Quase dois terços (583 milhões em 2007) dos famintos do mundo vivem na Ásia, o continente mais povoado, enquanto na África Subsaariana uma de cada três pessoas (236 milhões em 2007) sofre de desnutrição crônica, segundo dados da FAO.
Também na América Latina e no Caribe, que em 2007 conseguiram reduzir a fome antes da alta dos preços dos alimentos, as novas altas aumentaram o número de pessoas famintas na região, que ficou em 51 milhões o ano passado, ainda de acordo com a organização.
O diretor da FAO, Jacques Diouf, alegou que estes dados são resultado da "falta de uma ação coordenada global para combater a fome", e disse que sem um empenho por parte dos países desenvolvidos será impossível alcançar a distante meta do milênio de reduzir a 500 milhões o número de famintos.
Diouf explicou que bastariam os US$ 30 bilhões anuais que solicitou aos líderes mundiais durante a cúpula mundial sobre a crise alimentícia de junho, em Roma, para relançar a agricultura e evitar ameaças futuras de conflitos gerados pela carência dos alimentos.
Ele lamentou, porém, que este dinheiro não tenham chegado, assim como a FAO também "não viu um dólar dos US$ 11 bilhões que foram prometidos por alguns país no final da cúpula".
O diretor da FAO lembrou a estes países que, enquanto se preparam a investir grandes somas para ajudar os bancos ou o setor automobilístico a superar a crise financeira, "existe, antes de tudo, uma urgente crise alimentícia mundial que precisa ser uma prioridade política".
Para evitar chegar ao triste número de 1 bilhão de pessoas que passam fome, a FAO realizou uma chamada para que Governos, doadores, ONGs, sociedade civil e setor privado combinem estratégias para abordar as conseqüências dos preços elevados dos alimentos.
Em detalhe, "estas medidas têm que ajudar especialmente os pequenos agricultores de países em desenvolvimento" e "criar redes de segurança e programas de proteção social para população mais vulnerável à crise".
EFE
G1
Empresas brasileiras estão entre líderes de ranking de corrupção
Londres, 9 dez (EFE).- As empresas das potências emergentes são as que mais subornam ao fazer negócios no exterior, segundo um relatório publicado hoje em Londres pela organização Transparência Internacional (TI), que situa as companhias brasileiras no quinto lugar entre as mais corruptas.
O estudo da TI examina a prática de pagar subornos por sociedades com sede em 22 dos principais países exportadores, cuja exportação global combinada representou em 2006 75% do total mundial.
Segundo o chamado Índice de Fontes de Suborno (IFS) de 2008, Bélgica e Canadá são os países com companhias menos propensas a subornar no exterior, ambos com uma pontuação de 8,8 (em uma escala que vai de 0 a 10), seguidos de Holanda e Suíça, com 8,7.
No outro extremo, aparece a Rússia (5,9), o país com empresas com mais tendência ao suborno, seguida por China (6,5), México (6,6), Índia (6,8), Brasil (7,4) e Itália (7,4).
O IFS de 2008 se baseia em mais de 2.700 entrevistas com altos executivos de empresas de 26 países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento.
"As economias emergentes não aparecem bem neste relatório", afirmou o diretor-gerente da TI, Cobus de Swardt, ao apresentar o estudo no Guild Hall, um edifício histórico da City, centro financeiro de Londres.
De acordo com Swardt, os subornos - e outros métodos de corrupção - constituem nada menos que "10% do custo total de fazer negócios no exterior".
No entanto, como informa o relatório, o fato de nenhum país ter recebido 9 ou 10 pontos "significa que todas as economias mais influentes do mundo são vistas, até certo ponto, como exportadoras de corrupção".
A diretora de pesquisa e política da TI, Robin Hodess, declarou à Agência Efe que a percepção sobre o Brasil não é tão negativa quanto a do México, por exemplo, pois os entrevistados costumam situar o país "na metade da tabela" do IFS, cuja divulgação coincidiu com o Dia Internacional contra a Corrupção, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Já em relação ao México, Hodess afirma que a pontuação do país representa um motivo de "preocupação", devido à sua influência regional.
"Dos entrevistados, 38% destacaram a propensão das empresas do México a usar as relações pessoais ou familiares para obter contratos públicos, enquanto 32% disseram que subornam políticos de alto nível, partidos políticos ou funcionários públicos de baixo nível", disse o relatório.
De acordo com a especialista, esse resultado obriga o Governo e as companhias do México a "pensar em quais devem ser as soluções".
O documento analisa, além disso, o nível de suborno em 19 segmentos econômicos e conclui que "as empresas que operam nos setores de contratos e construção de obras públicas, desenvolvimento imobiliário, petróleo e gás, manufatura pesada e mineração são as mais propensas a subornar funcionários públicos".
Em relação a isso, o IFS considera como "setores mais limpos" os de tecnologia da informação, pesca, bancos e finanças.
Mais de 66% dos entrevistados também responderam que os governantes "são ineficazes na luta contra a corrupção" ao serem perguntados sobre se os Governos tomam suficientes medidas para eliminar os subornos.
"Dada a desigualdade e injustiça geradas pela corrupção, é vital que os Governos redobrem seus esforços para aplicar as leis e os regulamentos existentes sobre o suborno no exterior e que as empresas adotem programas eficazes para combater este fenômeno", ressaltou a presidente da TI, Huguette Labelle.
"Por este motivo, os principais países exportadores devem comprometer-se a respeitar as disposições da convenção da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) contra o suborno", disse Labelle.
Fundada em 1993, a TI é a única ONG que se dedica exclusivamente a combater a corrupção em escala mundial.
EFE
G1

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