ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

21 junho, 2011

EXPOSIÇÕES - 21-6-11


Rio de Janeiro-RJ - Sofia Borges - Estudo da Paisagem


Estudo da Paisagem é uma série de 16 fotografias na qual Sofia Borges investiga a respeito da construção e do sentido de uma paisagem. São imagens tiradas dos fundos dos cenários pintados do Museu de História Natural de Nova York que, por intermédio da fotografia, retornam parcialmente à uma condição de lugar, de isto foi.
Em sua primeira individual na Artur Fidalgo galeria, a artista apresenta doze dessas fotografias em diversos formatos. Nessa série, a fotografia serve como instrumento de reinterpretação de uma imagem já existente, no caso pedaços de pintura; e Sofia retoma uma das operações que tem se destacado em sua obra: o deslocamento. Como em sua individual anterior Pré–história, essas operações servem para a artista construir através da fotografia imagens de natureza problemática, oscilantes.
Sofia Borges - Estudo da Paisagem
abertura 21 de junho de 2011 terça-feira 19h às 23h
exposição 21 de junho a 23 de julho de 2011
Artur Fidalgo galeria
2ª a 6ª de 10h às 19h, Sab de 10h às 14h
rua Siqueira Campos n° 143 2° piso ljs 147 / 150
Copacabana Rio de Janeiro RJ Brasil
entrada franca
faixa etária livre
tel. 55 21- 25496278
arturfidalgo.com.br
estacionamento no shopping, rua Figueiredo Magalhães, 598

Mogi das Cruzes-SP - Exposição reabre Museu do Carmo
Após quase dois anos fechado ao público em geral, o Museu das Igrejas do Carmo reabre no dia 5 de agosto, às 9 horas, com a exposição "Arte Sacra, Barroco e Diversidade no Acervo Carmelita". Será o início de uma nova fase, que agora conta com uma equipe de curadoria. "Tão importante quanto preservar é disponibilizar o patrimônio artístico à população", explica a historiadora Carla Vieira, de 26 anos, que ao lado da também historiadora Daniella Pereira, 28, responde pela reabertura do acervo.
Especialista em Artes, Daniella trabalha na catalogação das peças e diz que o acervo possui mais de 100 obras de arte, das quais 20 foram escolhidas para compor a temática da exposição. "Algumas vieram de outras ordens carmelitas, inclusive do Rio de Janeiro. Outras são provenientes do antigo Museu de Arte Sacra de Mogi das Cruzes, que ficava no prédio da Prefeitura Municipal. Por vezes, somos até surpreendidas com novas peças encontradas por acaso", explica a curadora.
Daniella esclarece que o museu fechou ao público em 2009, mas era aberto aos viajantes do Expresso Turístico e participantes do projeto Mogi para Mogianos. "Por causa do processo de reestruturação e de algumas questões burocráticas, a entrada ficava restrita a estas visitas agendadas. Mesmo assim, as obras não dialogavam com os expectadores, pois não havia monitoria. Já em março deste ano, o museu foi fechado por completo para a pintura das paredes e organização do acervo", contou.
A atual exposição tem como foco o estilo barroco, abrangendo obras que datam do século XVII até o final do XVIII. "Sacra é a arte feita, essencialmente, com motivos religiosos, sendo o barroco um período de grande profusão de artistas sacros. O barroco representa as curvas e contracurvas, é o espetáculo, o show e a ópera. Ele une todos os elementos da arte, como arquitetura, pintura, escultura... Tudo nele converge para que o fiel se sinta elevado aos céus, que tenha a visão do paraíso em terra", explicou Daniella, acrescentando: "Queremos mostrar a riqueza e a diversidade que temos neste acervo. Isso gera uma consciência de preservação"
A historiadora, que estuda os aspectos artísticos da Região há dois anos, lembra que Mogi das Cruzes possui um acervo importante a ser preservado, "sobretudo porque é uma região que carece de maiores estudos, o que não a faz menos relevante para a arte brasileira como um todo".
Para entrar no museu, antes é preciso passar pela Igreja da Ordem Primeira do Carmo, já que a porta de entrada às salas de exposição fica ao lado do altar. Danielle conta que não modificou a estrutura física do local, pois se trata de uma construção tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas a segurança precisou ser reforçada. "Uma empresa especializada foi contratada para preservar e salvaguardar as obras. Já temos câmeras e sensores espalhados pelo local".
O Museu das Igrejas do Carmo fica na Rua São João, s/nº, no Largo do Carmo, e funcionará de terça a sábado, das 9 às 17 horas, e aos domingos para visitas agendadas.
DANILO SANS
Diário de Mogi das Cruzes

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