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O QUE FAZER E VER PRAIA DO FORTE
Principal praia de Cabo Frio é um dos cartões-postais da cidade e point de jovens e turistas. Extensa, com boa estrutura, tem praça de alimentação onde pode-se saborear diversos petiscos. Excelente para velejar.
PRAIA DO PERÓ
A 7 km do centro de Cabo Frio, é separada da praia das Conchas por um pequeno canal. Suas águas são limpas e próprias para a prática do surf.
PRAIA DAS CONCHAS
Praia pequena, freqüentada pelos amantes da pesca de arremesso. O lugar oferece uma bela vista das ilhas de Cabo Frio. Em toda sua orla existem quiosques, restaurantes e música ao vivo.
PRAIA DO SIQUEIRA
A 5 km do centro. Nela se concentra a pesca do camarão. Situada às margens da Lagoa de Araruama, a praia tem quiosques com música ao vivo.
PRAIA DO SUDOESTE
Perto do Aeroporto de Cabo Frio, a praia do Sudoeste faz parte da Lagoa de Araruama. Boa para piqueniques. Como é muito salgada, tome muito cuidado na exposição ao sol.
PRAIA DAS DUNAS
A melhor praia para a prática do surf, com ondas fortes e enormes dunas de areias brancas. O acesso pode ser feito pelo bairro do Braga ou seguindo até o final da Praia do Forte. Cuidado ao tomar banho de mar nesta praia, onde é grande a presença de redemoinhos, formados por correntezas.
PRAIA DO FOGUETE
Com águas frias, é uma praia de águas profundas . Mas é boa opção para quem quer sossego, pois não é tão lotada como a praia do Forte. Fica no km 4 da estrada que liga Cabo Frio a Arraial do Cabo. Ideal para prática de esporte a vela, com kitesurf e windsurf .
PRAIA DAS PALMEIRAS
A 3 km do centro, no bairro das Palmeiras, a praia fica na Lagoa de Araruama. Tem quiosques e barracas com aperitivos, pescados da região e música ao vivo.
PARQUE MUNICIPAL ECOLÓGICO DORMITÓRIO DAS GARÇAS
O parque fica dentro da maior laguna hipersalina do planeta; abriga cerca de 1.400 garças brancas, além de mais 39 espécies de aves. Ocupa uma área de aproximadamente 215.000 m2, Um encontro mais íntimo com a natureza e a consciência da preservação do seu ecossistema é o objetivo do Dormitório das Garças. O berço das aves encontra-se do lado esquerdo, cerca de 800 metros após a Ponte Feliciano Sodré, saindo de Cabo Frio no sentido Búzios. A melhor hora para apreciar as garças é entre 17h e 45min até as 18h, quando elas saem de Búzios e vão até o mangue para dormir. PARQUE DA BOCA DA BARRA
(Apa do Pau-brasil) Visa a preservação da Mata Atlântica de grande relevância ecológica e beleza cênica. Seus bens arqueológicos e históricos possibilitam a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, recreação e turismo ecológico.
CANAL DO ITAJURU
O canal tem 6 Km de extensão, liga a lagoa de Araruama ao oceano Atlântico, e tem seu ponto mais conhecido no centro da cidade, em frente ao bairro da Gamboa. É ali, no calçadão que fica a feirinha de artesanato, colorida de barracas no final da tarde. As escunas ficam ancoradas ali, para levar os turistas para passear no canal e nas diversas praias.
FORTE DE SÃO MATEUS
O Forte que dá nome à praia mais famosa de Cabo Frio, Praia do Forte, foi construído no século XVII pelos portugueses, para defender a terra das invasões dos franceses, ingleses e holandeses. Conserva ainda os canhões da época. A antiga casa dos guardas foi transformada em espaço cultural, expondo obras de artistas locais. Localizado no canto esquerdo da praia, o forte, proporciona uma visão completa de toda a extensão da praia até Arraial do Cabo.
IGREJA DE SÃO BENEDITO E O BAIRRO DA PASSAGEM
Seguir pela Av. Assunção e dobrar à direita. Ou, então, seguir pela orla, até o final da praia do Forte e virar à esquerda.A igreja de São Benedito fica bem no centro do bairro da Passagem. Foi construída em 1701, para abrigar os escravos negros, proibidos de freqüentar a mesma igreja que os brancos. No altar mor está um santo negro, São Benedito. O bairro da Passagem, o mais antigo de Cabo Frio, possui riquezas arquitetônicas e históricas conservadas, tornando o local um interessante e agradável ponto de visita. Nas ruelas estreitas e de calçamento antigo, casas em estilo colonial, de janelas baixas e coloridas, são testemunhas de um passado distante. Muitas das casas ainda possuem em sua cobertura, as telhas originais antigas.
CAPELA N.SA GUIA, Morro de N.sa. da Guia Foi construída em 1740 pelos frades franciscanos, atrás do convento de N. S. dos Anjos. Diz a lenda que a imagem de N. S. da Guia, tinha um altar dedicado a ela no convento, mas quando colocada lá, aparecia no dia seguinte em cima do morro. E assim acontecia toda vez que insistiam em levá-la para baixo. Depois de várias tentativas, a capela foi construída em cima do morro para abrigar a imagem. É o ponto mais elevado da cidade com uma linda vista panorâmica de Cabo Frio e dos municípios vizinhos. O Quiosque da Guia oferece diversos lanches, além de manter exposto um acervo de fotos antigas da cidade.
IGREJA DE N. S. DA ASSUNÇÃO
Praça Porto Rocha (ao lado do cinema) A sétima igreja mais antiga do país, foi totalmente construída em estilo barroco e decorada em ouro. Possuía uma das imagens mais antigas do Brasil, a de N. S. da Conceição, que, foi roubada. A lojinha que fica ao lado vende artigos religiosos e oferece café.
CONVENTO DE N. S. DOS ANJOS E MUSEU DE ARTE SACRA
Na base do morro da Guia, ao lado da ponte. O Convento é um dos marcos da arquitetura religiosa do período colonial. Ao lado da nave central fica o cemitério Franciscano e, no topo do Morro da Guia, a Capela de Nossa Senhora da Guia. Junto com o convento, essas construções compõem o conjunto arquitetônico mais importante da cidade em termos de patrimônio histórico. No local, funciona o Museu de Arte Sacra, com exposição permanente de imagens raras do período da arte barroca dos séculos XVI e XVII, em terracota e madeira. Museu: de quarta a sexta-feira, das 14h às 20h.
MONUMENTO DO ANJO CAÍDO
O monumento, uma estátua de 9m, representando um anjo de asas abertas, foi erguido para comemorar a abertura dos canais da lagoa de Araruama. Devido a força das marés e ao vento sudoeste, a estátua foi, aos poucos, se inclinando, o que deu origem ao nome. O monumento fica dentro do Canal Itajurú, no bairro do Portinho. CHARITAS - MUSEU E CASA DE CULTURA JOSÉ DE DOME
Av. Assunção esquina com a Av. Nilo Peçanha, Centro. 2ªa a 6ª, 8h/20h; sáb, dom 14h/ 20h. A casa de 1837 e recebeu o nome de Charitas ou Casa de Caridade por abrigar crianças abandonadas. Naquela época era muito freqüente o abandono de crianças filhas de escravos e índios. Havia ali uma roda na entrada usada para colocar a criança e recolhê-la do outro lado e, por esse motivo ficou conhecida como Casa da Roda. Serviu também de abrigo nos tempos da Segunda Guerra mundial, fórum, biblioteca municipal e sede da Secretaria Municipal de Cultura. Hoje, a Casa Charitas promove atividades culturais permanentes e abriga a exposição da obra do artista José Dome, que viveu muitos anos em Cabo Frio.
MERGULHO
Os melhores pontos para a prática do esporte são as Ilhas Comprida e do Papagaio, tanto para o mergulho de credenciados como para o batismo - mergulho monitorado para quem não tem experiência.
CABOFOLIA
A micareta - Carnaval fora de época -, que teve a primeira edição em 1998, leva uma multidão de fãs da axé music à praia do Forte, no mês de janeiro. Em 2010, acontecerá entre 21 e 24 de janeiro.
INFORMAÇÕES:
Avenida do Contorno, nº 320, Algodoal/Praia do Forte, Cabo Frio - Tel: (22) 2647 5050. www.cabofolia.com.br CHEGAR
De carro: A BR 101 liga o Rio de Janeiro até Rio Bonito. De Rio Bonito, a Via Lagos (RJ 124) leva a São Pedro da Aldeia. De São Pedro da Aldeia a RJ 140 leva até Cabo Frio. Outra opção é a RJ 106 (Rod. Amaral Peixoto) que liga Niterói a Macaé passando por Maricá, Saquarema, Araruama, Iguaba e São Pedro. A rodovia é antiga mas bem conservada.
De ônibus - A Auto Viação 1001 (www.autoviacao1001.com.br) faz o trecho Rio/Cabo Frio/Rio, com saídas diárias e vários horários, manhã, tarde e noite. Os preços vão de R$ 22,11 a R$ 25,25, conforme o tipo de ônibus
CIRCULAR
A movimentação maior acontece na praia do Forte durante o dia e no Canal à noite. Para quem está hospedado no Centro, pode circular a pé para os dois sentidos, sobretudo no verão, quando os congestionamentos são constantes. Para ir às praias mais afastadas, use o carro.
COMPRAS
Rua dos Biquínis. Gamboa Shopping - 9h/24h. Com mais de 70 lojas, a famosa rua foi toda reformada, coberta com imensos toldos e iluminação especial para quem quer fazer compras à noite. A rua tem a maior rede de moda praia da América Latina, onde, além dos biquínis, são vendidos maiôs, cangas, bolsas de praia, chapéus e diversos acessórios.
Feira de Artesanato do Calçadão do Canal de Itajuru
500 barracas que vendem desde trabalhos manuais a comidas típicas. Bons preços e boa variedade, um bom lugar para passear no final da tarde.
Feira de Artesanato da Praia do Forte. 100 barracas ocupando a Av. do Contorno
DORMIR
Pousada Balbino. Rua José Maria Gil 01 - Praia das Dunas. Tel: (22) 2645-4373 / (22) 9943-7050 Quartos simples mas confortáveis. Diárias: a partir de R$ 60.00 na baixa estação e de R$ 70.00 na alta estação
Travel Inn Porto Peró. Avenida dos Pescadores 2002 - Peró. Tel: (21) 2549-8208 / (22) 2644-5568 Pousada aconchegante, quartos confortáveis. Diárias: a partir de R$ 135.00 na baixa estação e de R$ 190.00 na alta estação
Pousada Portal do Mar. Rua Nicola Aslan 327 - Braga. Tel: (22) 2647-2148 / (22) 2643-7952. Diárias a partir de R$ 135.00 na baixa estação e de R$ 200.00 na alta estação.
COMER
Restaurante do Zé. Travessa Nações Unidas, 33 - Boulevard Canal. Tel: (22) 2643-4277. Carnes. Média: R$ 25
Restaurante da Ponte. Estrada dos Passageiros, s/n. Tel: (22) 2647-5341. Peixes e Frutos do Mar. Média: R$ 28.
Empório São Benedito. R. Raul Veiga, 542. Tel: (22) 2647-3708. Cozinha Italiana. Média: R$ 25
O Dia
Salvador-BA - Igreja da Misericórdia tem painéis de azulejo restaurados
Salvador - Os painéis de azulejo da Igreja da Misericórdia, raros e de grande valor artístico e histórico, foram entregues no sábado (21), em solenidade no Museu da Misericórdia, Centro Histórico de Salvador. Os três painéis, que compõem a decoração da nave da igreja, passaram por uma restauração que durou quatro meses. O ato marca o início das comemorações dos 460 anos da Santa Casa de Misericórdia.
Segundo o técnico de conservação e restauração, Edson Félix, para devolver a aparência original aos azulejos, a equipe precisou utilizar ferramentas como bisturi, seringa, pincel, espátula e lâmina. “Para que os originais não se perdessem, foi preciso um trabalho artístico e minucioso. Nada é criado, tudo é original. Tudo isso depende de estudos, técnica e dedicação”, explicou.
Criados em Lisboa por Antonio de Abreu, os painéis de azulejo retratam cenas religiosas, como a Procissão do Fogaréu, uma cerimônia realizada na quinta-feira da Semana Santa nos séculos 18 e 19. O outro painel que também foi recuperado retrata a Procissão dos Ossos, realizada para recolher os corpos de escravos e pessoas pobres abandonados nos matagais e rios e que porventura viessem a ser expostos.
A Procissão dos Ossos aconteceu pela última vez na Bahia em 1825. Estudiosos avaliam esses painéis como dos mais importantes do país. Os outros painéis retratam a Procissão do Fogaréu, que dramatiza a perseguição a Jesus para a crucificação, e a tradicional Procissão do Senhor Morto.
“Esta é mais uma cultura baiana preservada e que retrata a história e os costumes de uma época. Por meio destes painéis é possível conhecer como aquelas procissões eram realizadas, o que hoje já não existem mais. É importante apresentarmos esta história aos brasileiros”, afirmou o secretário estadual de Cultura, Márcio Meirelles, que representou o governador Jaques Wagner na solenidade.
A restauração é uma realização da Santa Casa de Misericórdia da Bahia coordenada pela Associação Espírito Santo Cultura e patrocinada pela Fundação Calouste Gulbenkian, com supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com investimento de 180 mil euros (cerca de R$ 463 mil).
Durante o evento foi assinado um aditivo ao contrato original entre a Santa Casa com as instituições portuguesas, que visa a recuperação completa do teto (com pinturas em encaixes de madeira) e altar. No total, serão investidos R$ 9 milhões, com aporte financeiro de Portugal, buscando também recursos através da Lei Rouanet.
Jornal da Mídia
Caxias do Sul-RS - Festa da Uva será patrimônio histórico do Rio Grande do Sul
Intenção do parlamento gaúcho é homenagear a comunidade caxiense.
Porto Alegre - A visita oficial da comitiva da Festa Nacional da Uva à Assembléia Legislativa nesta terça-feira será histórica. Quando as soberanas e os representantes da comissão comunitária da edição 2010 ingressarem no Plenário 20 de Setembro para oficializar convite ao Parlamento Gaúcho, o maior evento da Serra Gaúcha e um dos principais do país estará ainda mais valorizado. Na ocasião, será votado o projeto de lei (289/08) do deputado Kalil Sehbe que integra a Festa ao Patrimônio Histórico e Cultural do Rio Grande do Sul.
A intenção é homenagear a comunidade caxiense, há várias gerações envolvida com um evento que já alcançou repercussão internacional, pela qualidade dos produtos apresentados, a valorização da história e a imensa mobilização. "Trata-se de um justo reconhecimento a um verdadeiro patrimônio dos caxienses e, certamente, do povo gaúcho", destaca Kalil.
A comitiva será recepcionada pelos parlamentares no Salão Júlio de Castilhos antes da Sessão Plenária. Devem estar presentes o prefeito José Ivo Sartori, o presidente da Câmara Municipal Elói Frizzo, o presidente da CIC, Milton Corlatti e o presidente da Festa da Uva, Gélson Palavro.
Diário de Canoas
Porto Alegre-RS - Patrimônio Histórico impede pintura antipichação no viaduto Otávio Rocha
Local é um dos mais visados pelos pichadores na Capital.
Um dos locais preferidos dos pichadores na Capital é o viaduto Otávio Rocha, na avenida Borges de Medeiros, no Centro da cidade. O detalhe é que está descartada a utilização da tinta antipichação no local. Conforme o Departamento Municipal de Limpeza Urbana, a equipe do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal da Cultura não permite a pintura. Segundo a Secretaria, isso provocaria a alteração no aspecto poroso e fosco do viaduto Otávio Rocha.
O coordenador municipal da Memória Cultural, Luiz Antônio Custódio, afirmou que a tinta antipichação não é a única alternativa para o viaduto. Segundo ele, já foram instaladas câmeras no local para monitorar a ação de infratores.
Diori Vasconcelos
RÁDIO GAÚCHA
Praça das Artes no centro velho de São Paulo começa a sair do papel
SÃO PAULO - As transformações no quadrilátero formado pelas ruas Conselheiro Crispiniano, Formosa, São João e pela Praça Ramos de Azevedo já são visíveis a quem passa pela região. O local, que fica logo atrás do Teatro Municipal, se transformou em um grande canteiro de obras que, até 2011, dará lugar à Praça das Artes, complexo cultural planejado pela Prefeitura de São Paulo para revitalizar a região.
A Praça das Artes será uma espécie de complexo auxiliar às atividades do Teatro Municipal, com sede e local de ensaio para corpos artísticos da cidade - como as orquestras Sinfônica Municipal e Experimental de Repertório, os corais Lírico e Paulistano, o Balé da Cidade e o Quarteto de Cordas.
- O projeto nasceu de uma demanda histórica para a criação de um anexo ao Municipal. Agora, estamos perto de ter instalações adequadas para todos os corpos artísticos - diz Beatriz Amaral, diretora do Teatro Municipal.
Com investimento de R$ 100 milhões, a Praça das Artes terá 28.500 metros quadrados, a obra está agora na fase das fundações. O projeto foi iniciado em janeiro de 2006, com um decreto que declarava de utilidade pública áreas no entorno do Municipal. A partir de então, alguns imóveis foram demolidos para dar lugar a novos prédios. E outros, com fachada tombada pelo Patrimônio Histórico, serão incorporados ao projeto. É o caso do Cine Saci, na Avenida São João.
Com um formato de "T", servindo de passagem entre a Rua Conselheiro Crispiniano, a Avenida São João e o Vale do Anhangabaú (Rua Formosa), a Praça da Artes também vai incorporar o Conservatório Dramático Musical - que será restaurado e vai abrigar o Museu do Teatro e o Quarteto de Cordas da cidade. Bem ao lado, será construído o Centro de Documentação Artística, que mantém todo o acervo do Conservatório.
Quando todas as instalações da Praça das Artes estiverem prontas, o Teatro Municipal será beneficiado também com um aumento da capacidade de espetáculos. Hoje, todos os ensaios acontecem no próprio Teatro.
Atualmente, o Teatro Municipal passa por obra de restauro, que deve ser concluída também em 2011, quando completa seu centenário. As pinturas do restaurante do Teatro Municipal, todas as peças de ouro e ainda os vitrais do salão nobre do local serão recuperados.
Danielle Borges, Diário de S.Paulo