ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

15 dezembro, 2010

COMO FAÇO TODO FINAL DE ANO, VOU DAR UMA PARADA,
VOLTANDO POR AQUI EM  10-01-2011.
DESEJO A TODOS OS QUE POR AQUI PASSARAM
NESTE ANO QUE SE SE APROXIMA DO FIM, UM 

FELIZ NATAL

E UM ANO NOVO PLENO DE REALIZAÇÕES,
COM MAIS DINHEIRO NO BOLSO, MUITA SAÚDE,
MUITO AMOR, QUE NÃO FALTE NUNCA A CERVEJA NOSSA
 DE CADA DIA E QUE PAPAI NOEL NOS TRAGA
POLÍTICOS HONESTOS E COMPETENTES,
EMBORA EU ACHE ISTO UMA UTOPIA,
HAJA VISTO OS FIGURAS QUE FORAM ELEITOS
PELO NOSSO ABESTADO POVO

Marcadores:

PLAQUINHA DE HOJE - 15-12-10

Série: Humor
"O QUE VOCÊ NUNCA ESCUTARÁ DA SUA MULHER:
-OLHA AMOR, VEM VER A VIZINHA
SEM ROUPA AQUI NA JANELA!"

Marcadores:

ATUALIDADES - 15-12-10

Propaganda pró - ateísmo é vetada em Salvador
Empresa citou o Decreto 12.642/2000, que proíbe a colocação de qualquer meio ou exibição de anúncio que favoreça ou estimule ofensa ou discriminação
Uma campanha financiada pela Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea), que iria veicular propagandas em ônibus de Salvador, com mensagens de apoio ao ateísmo foi barrada pela empresa Fast Mídia, que havia sido contratada para o serviço.
Peças a favor de ateus seriam veiculadas em ônibus de Salvador, SP e Porto Alegre
Em nota, a empresa citou o Decreto 12.642/2000, que proíbe a colocação de qualquer meio ou exibição de anúncio que favoreça ou estimule ofensa ou discriminação racial, sexual, social ou religiosa.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o presidente da Atea, Daniel Sottomaior, afirmou que as peças não são ofensivas e que censura reforça o preconceito contra os ateus. Além de Salvador, as peças também foram vetadas em São Paulo e Porto Alegre. A Atea vai recorrer na Justiça.
Correio da Bahia

Marcadores:

EXPOSIÇÕES - 15-12-10

Rio de Janeiro-RJ - “O Papel das Vilas”
Arte em papel botânico artesanal
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o Centro Cultural Visconde de Mauá e a MR Papel PAPELaria ARTEsanal convidam vocês para a abertura da exposição.
Uma mostra coletiva com 50 artistas se interagindo com o papel artesanal produzido a partir de plantas da Mata Atlântica, pelo papeleiro Maurício Rosa, na região de Visconde de Mauá.
Alcantara Martins, Anielli Carraro, Antonio Barbosa, Beatrijs T´Kindt, Beth Rego, Beth Reis, Bia Dietrich, Bié Hardiman, Boi, Cândido, Carlos BG, Carlos Guerrero, Carmem Gardon, Carmem Flores, Cassia Freitas, Cazoba, Claudia Simões, Cristina Ayres, Cristina Loureiro, Daleni Kuraiem, Di Monaco, Diva Elena Buss, Domitila, Fabio Genovesi, Fátima Porto, Felicidade Patrocinio, Fernando Fleury, Flavia Góes, Flavio Alex Porto, Gabi Six, Gizele Barino, Jeanne Curty, Jomauro Bal, Juliana Mello, Key Ferreira, Luiza Ramagem, Maurício Rosa, M.Cecilia, Nivea Leite, Pedro Ferreira, Roberto Granja, Rodrigo Rosa, Rosana Cos, Rainier Jacobi, Rubens Saboya, Rui Takeguma, Tatiana Ratinetz, Victor Silvestre, Vivian Cury, Wendell Amorim, Zaza Jardim "MUNDO NA UTI".
Na próxima quarta-feira, 15 de dezembro, às 17:00h, no Centro de Visitantes do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
A exposição permanecerá de 16 de dezembro/2010 a 03 de janeiro/2011, abrindo das 8 às 17h.
Na abertura da exposição, apresentação do Coral do Visconde e sorteio da rifa do quadro “Vilas”.
Contamos com o apoio da Mauatur, Pousada Casa Bonita, Prefeitura Municipal de Itatiaia, Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro e Ministério da Cultura
Beijo grande e esperamos por vocês!
Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Centro Cultural Visconde de Mauá
MR Papel PAPELaria ARTEsanal

SHOWROOM DE ZAZA JARDIM EM SÃO PAULO
55 11 5102-2995



Marcadores:

CURSOS - 15-12-10

São Paulo-SP - Curso ensina jovens a preservar patrimônio histórico

Objetivo é ajudar a evitar o vandalismo dos símbolos de São Paulo
Sábado no Parque da Independência: após as lições, estudantes se transformarão em monitores culturais
por Fernando Moraes

Desde setembro, jovens da Vila Guacuri, na Zona Sul, vêm tendo aulas em meio aos monumentos do Parque da Independência. Com idade entre 15 e 17 anos, eles compõem a primeira turma do projeto Agentes Históricos, cujo objetivo é ajudar a evitar o vandalismo ao ensinar a importância da preservação dos símbolos de São Paulo. “Só preservamos aquilo que conhecemos”, acredita Francisco Zorzete, coordenador-geral da iniciativa, idealizada pelo Museu a Céu Aberto, instituição privada sem fins lucrativos.
Fernando Moraes

Sumiu: estátua teve a espada roubada

Os estudantes aderiram ao curso por meio da Casa da Cultura e Cidadania de Vila Guacuri, que também ministra outras disciplinas, como a que ensina a ser DJ, por exemplo. Às quartas, o grupo tem aulas expositivas sobre a história da cidade, do estado e do país. Aos sábados, ocorrem as visitas ao parque. São quarenta alunos, mas nem todos comparecem nos fins de semana. No último dia 27, apenas dezessete conseguiram acordar cedo o suficiente para chegar às 9 horas ao Ipiranga. “Acordar cedo é um sacrifício”, diz Stephany de Sousa Gomes, de 17 anos. “Mas vale a pena vir. É bem diferente de como aprendemos na escola.”

Fernando Moraes

 Sujeira: projeto tem como um de seus objetivos evitar novas pichações

Nos últimos três meses, foram repassados detalhes de atrações como a Casa do Grito e os museus de Zoologia e do Ipiranga. “A gente vai ao colégio e muitas vezes não aprende nada. Aqui temos liberdade para fazer perguntas sem vergonha do que vão pensar”, conta Evellyn Ferreira, de 15 anos, após descobrir que a independência do país não ocorreu apenas com o brado do imperador “às margens plácidas” do Ipiranga. “Não foi como mostra o quadro (“Independência ou Morte”, de Pedro Américo). Dom Pedro I nem sequer estava a cavalo, já que só uma mula poderia carregá-lo pelo caminho de Santos até lá”, explica a garota. Sentado ao lado do Monumento à Independência, Sérgio De Simone, arquiteto e historiador que coordena as aulas, pergunta: “É correto utilizar ferro para restaurar essa estátua de bronze?”. O grupo responde “não” e mostra as manchas de ferrugem decorrentes da utilização do elemento.

Fernando Moraes


Museu do Ipiranga: estudantes aderiram ao curso por meio da Casa da Cultura e Cidadania de Vila Guacuri

A lição mais importante está na ponta da língua de todos: “Educar para não restaurar”, repetem em coro. “O dinheiro dos impostos pagos por nossos pais é usado para consertar essas coisas. E um dia nós vamos pagar”, afirma Stephany. A maior parte da classe assumiu conhecer alguém que já cometeu vandalismo. Alguns, inclusive, foram alvo de indiretas dos colegas. Envergonhados, garantem que aprenderam a lição. A parte teórica termina no próximo dia 20 e, a partir de janeiro, os estudantes passarão mais três meses atuando como monitores culturais, ajudando na preservação e ensinando aos visitantes um pouco de história. Quem quiser participar dessa etapa trabalhará cinco horas por dia, recebendo uma bolsa de 210 reais por mês. No futuro, a tendência é que o projeto seja ampliado. “Queremos expandi-lo para outros locais que são símbolos da história da cidade, como o Parque da Luz”, diz o presidente do Museu a Céu Aberto, Paulo Solano Pereira.
Catarina Cicarelli
Veja São Paulo






















Marcadores:

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 15-12-10

Viva Pacaembu: "Alteração do bairro afeta o País inteiro"
Uma intervenção num bairro da maior cidade do Brasil é vista como uma grave ameaça ao patrimônio histórico nacional, na ótica da presidente do conselho da Associação Viva Pacaembu, formada por moradores, Iênidis Benfati.
O jornal O Estado de S. Paulo desta sexta-feira (10) publica que foram encaminhados pelo governo estadual ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo (Condephaat) projetos que permitem a descaracterização dos traçados urbanísticos dos bairros paulistanos do Pacaembu e dos Jardins.
- Isso pode afetar o país inteiro. (...) A partir do momento em que se destomba ou que se alteram as diretrizes do tombamento, a memória do país corre um risco sério. Isso é um precedente gravíssimo. Fragiliza a instituição do tombamento - opina Iênidis, em entrevista a Terra Magazine.
Ela se declara bastante preocupada com o caso. Aponta que esta é a terceira investida da especulação imobiliária sobre o Pacaembu.
- Nunca é para garantir a preservação do bem tombado. A motivação é para atender interesses específicos e particulares - critica.
A presidente do conselho da Associação Viva Pacaembu reclama do apetite do mercado imobiliário e da complacência do Condephaat: "Um órgão de preservação que, ao invés de olhar o bem tombado sob o ponto de vista de preservar, olha sob o ponto de vista de interesses particulares".
Leia a entrevista.
Terra Magazine - Como a associação interpreta o projeto do governo de São Paulo de modificar o tombamento do bairro do Pacaembu?
Iênidis Benfati - Nós estamos encarando essa situação com uma preocupação muito grande. Não é a primeira investida da especulação imobiliária sobre o bairro do Pacaembu. É a terceira.
Quando foram as outras duas?
Em 2001, a pedido da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), a Condephaat alterou o zoneamento para a quadra da FAAP, para que ela pudesse verticalizar e ampliar suas instalações e o número de alunos. A Viva Pacaembu fez uma luta grande, séria, e a resolução foi revogada pelo mesmo secretário de Cultura (Marcos Mendonça) que a havia sancionado. Ou seja, há ali um interesse grande. Um órgão de preservação que, ao invés de olhar o bem tombado sob o ponto de vista de preservar, olha sob o ponto de vista de interesses particulares. Foi isso que aconteceu em 2001.
Em 2008, o então secretário (estadual) de Cultura (João Sayad) aprovou uma nova alteração uma nova alteração de tombamento do bairro para atender - e ele declarou isso no jornal Folha de S. Paulo - o pedido de um proprietário. Ou seja, mais uma vez a revisão do tombamento não foi feita para o interesse público, foi feita para atender interesses privados. Na época, entramos com uma ação na Justiça, que deu liminar suspendendo o efeito da resolução, pois não houve estudo para se fazer a resolução.
Existe semelhança daqueles casos em relação ao atual?
A semelhança que eu vejo é a questão da motivação, que nunca é para garantir a preservação do bem tombado. A motivação é para atender interesses específicos e particulares.
De quem são esses interesses particulares?
O mercado imobiliário está batendo palmas. Se você ler o Estadão de hoje, estão felicíssimos.
Existem diferenças entre aquelas duas vezes e esta de agora?
Essa agora é precedida de um estudo. Ele é bem claro na sua página primeira, que diz: um estudo para analisar o impacto da resolução e a questão da quadra da FAAP. Ou seja, um estudo para resolver os dois problemas dos interesses particulares. Tanto na resolução de 2001 quanto na de 2008, quem comprou os lotes comprou sabendo que havia esta restrição. A FAAP era proprietária de um único lote na época, dos oito que ela quer remembrar. Comprou os demais depois do tombamento, sabendo que não poderia remembrar. Mas - sempre há um mas neste país - é um órgão de preservação tão pouco preservacionista, com uma presidência que faz valer sua opinião independente do restante.
O bairro do Pacaembu, um pioneiro no país, a primeira região urbana no Brasil inteiro a ter um traçado de rua que não é quadriculado. E, para que isto acontecesse, ele precisou aguardar que a Câmara Municipal à época criasse um código de obras e permitisse um arruamento não quadriculado para poder fazer as encostas do morro sem risco de desmoronamento. É um exemplo de urbanismo.
Mas isso não importa, o fulano quer remembrar os lotes que comprou sabendo que não podia remembrar, a gente muda as regras. A FAAP quer ampliar a sua escola, que comprou sabendo que não podia, a gente muda. E quem muda as regras é o órgão de preservação que não preserva, é a presidência do Condephaat que não tem uma visão preservacionista.
De que maneira a permissão de novas intervenções pode afetar o bairro?
Isso pode afetar o país inteiro. A instituição de tombamentos presume que é uma decisão definitiva para que este bem tombado atravesse gerações e que, lá na frente, a memória do país esteja viva para as gerações futuras. A partir do momento em que se destomba ou que se alteram as diretrizes do tambamento, a memória do país corre um risco sério. Isso é um precedente gravíssimo. Fragiliza a instituição do tombamento.
Eliano Jorge
Terra Magazine

Marcadores: , ,

PODE CRER, É VERDADE - 15-12-10

Tomou todas que tinha direito...

Cia. Big Bloomers lança no mercado a maior calcinha do mundo

A companhia britânica Big Bloomers, que lançou uma linha de calcinhas gigantes.
São "apenas" 266 cm de cintura.
Sabe por que eles fizeram essa calcinha - ou melhor, calcinhona?
É que, no começo do ano, eles lançaram uma lingerie GGGGGGGGG (apenas nove), mas várias pessoas, do mundo todo, ligaram pedindo tamanhos maiores.
Uma das donas da empresa, Dianne Mannering, falou que a maioria dos consumidores nem é britânica.
- Fiquei surpresa quando comecei a receber ligações pedindo tamanhos ainda maiores [que o GGGGGGGGG]. Nova Zelândia e Austrália são os maiores compradores.
Conta Outra

Motorista multado duas vezes pelo mesmo guarda... em cantos opostos do mundo
Multa foi por excesso de velocidade nos dois casos, em Londres e na Nova Zelândia
Um motorista foi multado duas vezes em cantos opostos do mundo pelo mesmo guarda. Multado por excesso de velocidade em Londres há dois anos atrás, o homem voltou a ser multado pela mesma razão e pelo mesmo guarda, mas agora na nova Zelândia.
Segundo o jornal «New Zealand Herald», quando o polícia Andy Flitton, que tinha emitido a primeira multa pouco antes de se mudar para a Nova Zelândia, pediu ao infractor a sua carta de condução, ele mostrou-lhe os documentos britânicos. O motorista disse-lhe que tinha acabado de se mudar para a Nova Zelândia.
O polícia afirma que não tinha reconhecido o motorista inicialmente, mas quando ele referiu o facto lembrou-se da situação: «Ele só desrespeitou a lei duas vezes e ambas as vezes eu fui a pessoa que o multou. Isso mostra como o mundo é pequeno».
Portugal Diário

Na Áustria, casal é flagrado em ato sexual por passageiros do metrô
Um casal foi filmado tendo relações sexuais no vagão do metrô em Viena, na Áustria. As imagens mostram a dupla realizando o ato sexual enquanto outros passageiros se aglomeram ao redor para assistir e poder filmá-los com seus celulares.
O vídeo com duração de mais de um minuto se espalhou por sites na internet e já foi visto por centenas de pessoas em todo mundo. De acordo com a emissora austríaca, o incidente foi registrado próximo à estação U1 Vorgartenstrasse.
Conta Outra




Marcadores: , ,

HÁ! HÁ! HÁ! RI, DE QUE? - 15-12-10

O padre de uma paróquia de um a cidadezinha acostumado a exagerar muito nas suas pregações, em certo domingo o bispo foi visitá-lo e com medo dos seus exageros, perguntou ao sacristão o que fazer. O sacristão teve uma idéia, no altar tem um porão, eu amarro um cordão em seu saco e quando você exagerar muito, eu puxo o cordão e você diminui um pouco ok. O padre concordou,e na hora da pregação o padre foi falar de são Jorge.
Irmãos , são Jorge montava um cavalo com 3 metros de altura ,com uma lança de 7 metros de comprimento ,atacando um dragão de 15 cabeças, o sacristão balançou a cabeça e deu uma puxada no cordão, e o padre, perdão irmãos , o cavalo tinha 2 metros de altura ,a lança tinha 5 metros de comprimento e o dragão só tinha 10 cabeças, nisso o sacristão olhou para o lado e viu o coroinha com a sua mulher, e ai começou a pancadaria embaixo do altar, é tapa pra lá tapa pra cá e se esqueceu que o cordão estava amarrado no seu dedo.
Subiu no altar, o padre estava de joelho que não aguentava mais e dizendo, perdão irmãos, são Jorge está de pé com um alfinetinho cutucando uma lagartixa.










Marcadores: ,

14 dezembro, 2010

PLAQUINHA DE HOJE - 14-12-10

Série: Quimicas
"RUIM MESMO ESTÁ É PARA O HIDROGÊNIO,
QUE NÃO TEM NEM FAMÍLIA!"

Marcadores:

ATUALIDADES - 14-12-10

Manifestações de apoio a Wikileaks e Assange são convocadas
Simpatizantes do australiano Julian Assange protestam em frente ao Consulado Britânico, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo
Simpatizantes do australiano Julian Assange protestam em frente ao Consulado Britânico, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo
 Foto: Simone Sartori/Terra

A página digital em espanhol Free WikiLeaks convocou mobilizações para este sábado em várias cidades do mundo em apoio ao fundador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange, que se encontra detido em Londres à espera de sua extradição para a Suécia.
Free WikiLeaks convocou manifestações às 18h local (15h de Brasília) em oito cidades espanholas, entre elas Madri e Barcelona, e também em Amsterdã, Buenos Aires, Cidade do México, São Paulo, Bogotá e Lima em outros horários, segundo seu site.
Em um manifesto intitulado Pela liberdade, diga não ao terrorismo de Estado, Free WikiLeaks pede "a libertação de Julian Assange no território do Reino Unido" e "a recuperação do domínio do WikiLeaks".
Também pede que, "já que ninguém demonstrou a culpa de Assange pelos crimes de que é acusado, nem a organização WikiLeaks está envolvida em nenhum deles, que seja restituído o serviço nas redes de Visa e Mastercard para que a circulação de dinheiro seja feita livremente".
O site Wikileaks publica há 13 dias milhares de documentos confidenciais da diplomacia americana e seu fundador foi preso na última terça-feira em Londres, onde aguarda seu processo de extradição para a Suécia por um suposto caso de crimes sexuais.
AFP


Marcadores:

EXPOSIÇÕES - 14-12-10

Delegação Brasileira participa do salão de artes do Carrousel Du Louvre


De 16 a 19 de Dezembro acontece o esperado salão anual de Belas Artes no Carrousel du Louvre (Salon de La SNBA – Société National des Beaux-Arts 2010), O evento é um grande salão de artes internacional com a presença de artistas de todo o mundo, artistas associados à SNBA ou convidados por eles. Este ano uma delegação oficial brasileira foi formada pelo artista Neno Ramos e a jornalista Sônia Skroski, em Parceria com a galeria MN & Barion, que reuniram 19 artistas, 13 pintores e 6 escultores para representar o Brasil no salão. Os artistas são destaque no mercado nacional de artes e foram escolhidos pela qualidade técnica e representatividade coletiva.
A lista completa dos artistas é: Em pintura: Nu Barreto, Paulo Cabral, Sônia Campos, Tânia Corsini, Fernanda Eva, Alejandro Laprovitta, Waldemar Maramgoní, Antônio Peticov, Cláudio Takita, Duda Rosa, Neno Ramos, Alberto Pezzan e André Vasarhelyi, em escultura os participantes são: Ronaldo Calixto, Cris Campana, Odete Figueiredo, Israel Macedo, Marcelo Neves e Caciporé Torres. Alguns deles já participaram em outros anos deste salão e na maioria são artistas que participam anualmente de eventos fora do país.
Nos 4 dias do salão os 19 artistas estarão presentes no evento e disponíveis para a apresentação dos trabalhos aos visitantes, os artistas também programaram uma agenda cultural em Paris para visitar museus e galerias. Alguns ainda ficarão por mais tempo após o salão para compromissos profissionais como Marcelo Neves que visitará galerias na França e Portugal e Israel Macedo que antes do salão já está em exposição na Itália e depois do salão irá para Mônaco preparar uma exposição para o início de 2011.
Curadoria: Neno Ramos e Sônia Skroski
Divulgação: Fernando Figueiredo - Artes Figueiredo
Serviço – “Salon 2010 de La SNBA”
Data: 16 a 19 de Dezembro de 2010
Local: Carrousel do Louvre - Paris
Representação dos artistas no Brasil: MN & Barion Galeria
Telefone: 11 – 3024 3934

Israel Macedo

Marcelo Neves

Neno Ramos

Odete Figueiredo

Tania Corsini

Marcadores:

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 14-12-10

O Que Foi Destruído em Alexandria
A destruição da grande biblioteca de Alexandria foi rematada pelos árabes em 646 da era cristã. Mas essa destruição fora precedida de outras, e o furor com que essa fantástica coleção de saber foi aniquilada é particularmente significativo.
A biblioteca de Alexandria parece ter sido fundada por Ptolomeu I ou por Ptolomeu II. A cidade foi fundada, como seu próprio nome diz, por Alexandre, o Grande, entre 331 e 330 a.C. Escoou-se quase mil anos antes de a biblioteca ser destruída.
Alexandria foi, talvez, a primeira cidade do mundo totalmente construída em pedra, sem que se utilizasse nenhuma madeira. A biblioteca compreendia dez grandes salas, e quartos separados para os consultantes. Discute-se, ainda, a data de sua fundação e o nome de seu fundador, mas o verdadeiro fundador, no sentido de organizador e criador da biblioteca, e não simplesmente do rei que reinava ao tempo de seu surgimento, parece ter sido um personagem de nome Demétrius de Phalère.
Desde o começo, ele agrupou setecentos mil volumes e continuou aumentando sempre esse número. Os livros eram comprados às expensas do rei.
Esse Demétrius de Phelère, nascido entre 354 e 348 a.C., parece ter conhecido Aristóteles. Apareceu em 324 a.C. como orador público, em 371 foi eleito governador de Atenas e governou-a durante dez anos, de 317 à 307 a.C.
Impôs um certo número de leis, notadamente uma, de redução do luxo nos funerais. Em seu tempo, Atenas contava 90.000 cidadãos, 45.000 estrangeiros e 400.000 escravos. No que concerne à própria figura de Demétrius, a história no-lo apresenta como um juiz de elegância em seu país; foi o primeiro ateniense a descolorir os cabelos, alourando-os com água oxigenada.
Depois foi banido de seu governo e partiu para Tebas. Lá escreveu um grande número de obras, uma com título estranho: Sobre o feixe de luz no céu, que é, provavelmente, a primeira obra sobre os discos voadores.
Em 297 a.C., o faraó Ptolomeu persuadiu Demétrius a instalar-se em Alexandria. Fundou, então, a biblioteca. Ptolomeu I morreu em 283 a.C. e seu filho Ptolomeu II exilou Demétrius em Busiris, no Egito. Lá, Demétrius foi mordido por uma serpente venenosa e morreu.
Demétrius tornou-se célebre no Egito como mecenas das ciências e das artes, em nome do Rei Ptolomeu I. Ptolomeu II continuou a interessar-se pela biblioteca e pelas ciências, sobretudo pela zoologia. Nomeou como bibliotecário a Zenodotus de Éfeso, nascido cm 327 a.C., e do qual ignoram as circunstâncias e data da morte.
Depois disso, uma sucessão de bibliotecários, através dos séculos, aumentou a biblioteca, aí acumulando pergaminhos, papiros, gravuras e mesmo livros impressos, se formos crer em certas tradições. A biblioteca continha, portanto, documentos inestimáveis. Colecionou, igualmente, documentos dos inimigos, notadamente de Roma.
Pela documentação de lá, poder-se-ia constituir uma lista bastante verossímil de todos os bibliotecários até 131 a.C.:
Bibliotecários de a.C.
Demétrius de Phalère - à 282
Zenodotus de Éfeso 282 à 260
Callimanchus de Cyréne 260 à 240
Apolonius de Rodes 240 à 230
Eratosthenes de Cyréne 230 à 195
Aristophanes de Bizâncio 195 à 180
Apolonius, o Eidógrafo 180 à 160
Aristarco da Samocrácia 160 à 131
Depois disso, as indicações se tornam vagas. Sabe-se que um bibliotecário se opôs, violentamente, à primeira pilhagem da biblioteca por Júlio César, no ano 47 a.C., mas a história não tem seu nome. O que é certo é que já na época de Júlio César a biblioteca de Alexandria tinha a reputação corrente de guardar livros secretos que davam poder praticamente ilimitado.
Quando Júlio César chegou a Alexandria, a biblioteca tinha pelo menos setecentos mil manuscritos. Quais? E por que se começou a temer alguns deles?
Os documentos que sobreviveram dão-nos uma idéia precisa. Havia lá livros em grego. Evidentemente, tesouros: toda essa parte que nos falta da literatura grega clássica. Mas entre esses manuscritos não deveria aparentemente haver nada de perigoso.
Ao contrário, o conjunto de obras de Bérose é que poderia inquietar. Sacerdote babilônico refugiado na Grécia, Bérose nos deixou um relato de um encontro com extraterrestres: os misteriosos Apkallus, seres semelhantes a peixes, vivendo em escafandros e que teriam trazido aos homens os primeiros conhecimentos científicos.
Bérose viveu no tempo de Alexandre, o Grande, até a época de Ptolomeu I. Foi sacerdote de Bel-Marduk na Babilônia. Era historiador, astrólogo e astrônomo. Inventou o relógio de sol semicircular. Fez uma teoria dos conflitos entre os raios do Sol e da Lua que antecipa os trabalhos mais modernos sobre a interferência da luz. Podemos fixar as datas de sua vida em 356 a.C., nascimento, e 261, sua morte. Uma lenda contemporânea diz que a famosa Sybila, que profetizava, era sua filha.
A “História do Mundo”, de Bérose, que descrevia seus primeiros contatos com os extraterrestres, foi perdida. Restam alguns fragmentos, mas a totalidade desta obra estava em Alexandria. Nela estavam todos os ensinamentos dos extraterrestres.
Encontrava-se em Alexandria, também, a obra completa de Manethon. Este, sacerdote e historiador egípcio, contemporâneo de Ptolomeu I e II, conhecera todos os segredos do Egito. Seu nome mesmo pode ser interpretado como “o amado de Toth” ou “detentor da verdade de Toth”.
Era o homem que sabia tudo sobre o Egito, lia os hieróglifos, tinha contato com os últimos sacerdotes egípcios. Teria ele mesmo escrito oito livros, e reuniu quarenta rolos de pergaminho, em Alexandria, que continham todos os segredos egípcios e provavelmente o Livro de Toth. Se tal coleção tivesse sido conservada, saberíamos, quem sabe, tudo o que seria preciso saber sobre os segredos do Egito. Foi exatamente isto que se quis impedir.
A biblioteca de Alexandria continha igualmente obras de um historiador fenício, Mochus, ao qual se atribui a invenção da teoria atômica.
Ela continha, ainda, manuscritos indianos extraordinariamente raros e preciosos.
De todos esses manuscritos não resta nenhum traço. Conhecemos o número total dos rolos quando a destruição começou: quinhentos e trinta e dois mil e oitocentos. Sabemos que existia uma seção que se poderia batizar de “Ciências Matemáticas” e outra de “Ciências Naturais”. Um catálogo geral igualmente existia. Também este foi destruído.
Foi César quem inaugurou essas destruições. Levou um certo número de livros, queimou uma parte e guardou o resto. Uma incerteza persiste ainda em nossos dias, sobre esse episódio, e 2.000 anos depois da sua morte, Júlio César tem ainda partidários e adversários. Seus partidários dizem que ele jamais queimou livros na própria biblioteca; aliás, um certo número de livros prontos a ser embarcados para Roma, foi queimado num dos depósitos do cais do porto de Alexandria, mas não foram os romanos que lhes atearam fogo.
Ao contrário, certos adversários de César dizem que grande número de livros foi deliberadamente destruído. A estimativa do total varia de 40.000 à 70.000.
Uma tese intermediária afirma que as chamas provenientes de um bairro onde se lutava, ganharam a biblioteca e destruíram-na, acidentalmente.
Parece certo, em todo caso, que tal destruição não foi total. Os adversários e os partidários de César não dão referência precisa, os contemporâneos nada dizem e os escritos mais próximos do acontecimento lhe são posteriores de dois séculos.
César mesmo, em suas obras, nada disse. Parece que ele se “apoderou” de certos livros que lhe pareciam especialmente interessantes.
A maior parte dos especialistas em história egípcia pensa que o edifício da biblioteca deveria se de grandes dimensões para conter setecentos mil volumes, salas de trabalho, gabinetes particulares, e que um monumento de tal importância não pôde ser totalmente destruído por um princípio de incêndio. É possível que o incêndio tenha consumido estoques de trigo, assim como rolos de papiro virgem. Não é certo que tenha devastado grande parte da livraria, não é certo que ela tenha sido totalmente aniquilada. É certo, porém, que uma quantidade de livros considerados particularmente perigosos, desapareceu.
A ofensiva seguinte, a mais séria contra a livraria, parece ter sido feita pela Imperatriz Zenóbia. Ainda desta vez a destruição não foi total, mas livros importantes desapareceram. Conhecemos a razão da ofensiva que lançou depois dela o Imperador Diocleciano (284-305 d.C.). Documentos contemporâneos estão de acordo a este respeito.
Diocleciano quis destruir todas as obras que davam os segredos de fabricação do ouro e da prata. Isto é, todas as obras de alquimia. Pois ele pensava que se os egípcios pudessem fabricar à vontade o ouro e a prata, obteriam assim meios para levantar um exército e combater o império. Diocleciano mesmo, filho de escravos, foi proclamado imperador em 17 de setembro de 284. Era, ao que tudo indica, perseguidor nato e o último decreto que assinou antes de sua abdicação em maio de 305, ordenava a destruição do cristianismo. Diocleciano foi de encontro a uma poderosa revolta do Egito e começou em julho de 295 o cerco a Alexandria. Tomou a cidade e nessa ocasião houve massacres inomináveis. Entretanto, segundo a lenda, o cavalo de Diocleciano deu um passo em falso ao entrar na cidade conquistada, e Diocleciano interpretou tal acontecimento como mensagem dos deuses que lhe mandavam poupar a cidade.
A tomada de Alexandria foi seguida de pilhagens sucessivas que visavam acabar com os manuscritos de alquimia. Eles continham, ao que parece, as chaves essenciais da alquimia que nos faltam para a compreensão dessa ciência, principalmente agora que sabemos que as transmutações metálicas são possíveis. Não possuímos lista dos manuscritos destruídos, mas a lenda conta que alguns dentre eles eram obras de Pitágoras, de Salomão ou do próprio Hermes. É evidente que isto deve ser tomado com relativa confiança.
Seja como for, documentos indispensáveis davam a chave da alquimia e estão perdidos para sempre: mas a biblioteca continuou. Apesar de todas as destruições sistemáticas que sofreu, ela continuou sua obra até que os árabes a destruíssem completamente. E se os árabes o fizeram, sabiam por que o faziam. Já haviam destruído, no próprio Islão – assim como na Pérsia – grande número de livros secretos de magia, de alquimia e de astrologia.
A palavra de ordem dos conquistadores era “não há necessidade de outros livros, senão O Livro”, isto é, o Alcorão. Assim, a destruição de 646 d.C. visava não propriamente os livros malditos, mas todos os livros. O historiador muçulmano Abd al-Latif (1160-1231) escreveu: “A biblioteca de Alexandria foi aniquilada pelas chamas por Amr ibn-el-As, agindo sob as ordens de Omar, o vencedor”. Esse Omar se opunha aliás a que se escrevessem livros muçulmanos, seguindo sempre o princípio: “o livro de Deus é-nos suficiente”. Era um muçulmano recém-convertido, fanático, odiava os livros e destruiu-os muitas vezes porque não falavam do profeta.
É natural que terminasse a obra começada, por Júlio César, continuada por Diocleciano e outros.
Se documentos sobreviveram a esses autos-de-fé, foram cuidadosamente guardados desde 646 d.C. e não mais reapareceram. E se certos grupos secretos possuem atualmente manuscritos provenientes de Alexandria, dissimulam isso muito bem.
Retomemos, agora, o exame desses acontecimentos à luz da tese que sustentamos: a existência desse grupo que chamamos de Homens de Preto e que constitui uma organização visando a destruição de determinado tipo de saber.
Parece evidente que tal grupo se desmascarou em 391, depois que procurou, sistematicamente, sob Diocleciano, e destruiu as obras de alquimia e de magia.
Parece evidente, também, que tal grupo nada teve a ver com os acontecimentos de 646: o fanatismo muçulmano foi suficiente.
Em 1962, foi nomeado para o Cairo um cônsul francês chamado de M. Maillete. Ele assinalou que Alexandria é uma cidade praticamente vazia e sem vida. Os raros habitantes, que são sobretudo ladrões, se encerram em seus esconderijos. As ruínas das construções estão abandonadas. Parece provável que, se livros sobreviveram ao incêndio de 646, não estavam em Alexandria naquela época; trataram de evacuá-los.
A partir daí, fica-se reduzido a hipóteses.
Fiquemos nesse plano que nos interessa, isto é, o dos livros secretos que dizem respeito às civilizações desaparecidas, à alquimia, à magia ou às técnicas que não mais conhecemos. Deixaremos de lado os clássicos gregos, cuja desaparição é evidentemente lamentável, mas escapa a nosso assunto.
Voltemos ao Egito. Se um exemplar do Livro de Toth existiu em Alexandria, César apoderou-se dele como fonte possível de poder. Mas o Livro de Toth não era certamente o único documento egípcio em Alexandria. Todos os enigmas que se colocam ainda sobre o Egito teriam, talvez, solução, se tantos documentos egípcios não tivessem sido destruídos.
E entre esses documentos, eram particularmente visados e deveriam ser destruídos, no original e nas cópias, depois os resumos: aqueles que descreviam a civilização que precedeu o Egito conhecido. É possível que alguns traços subsistam, mas o essencial desapareceu, e essa destruição foi tão completa e profunda que os arqueólogos racionalistas pretendem, agora, que se pode seguir no Egito o desenvolvimento da civilização do neolítico até às grandes dinastias, sem que nada venha a provar a existência de uma civilização anterior.
Assim também a história, a ciência e a situação geográfica dessa civilização anterior nos são totalmente desconhecidas. Formulou-se a hipótese que se tratava de uma civilização de Negros. Nessas condições, as origens do Egito deveriam ser procuradas na África. Talvez tenham desaparecido em Alexandria, registros, papiros ou livros provenientes dessa civilização desaparecida.
Foram igualmente destruídos tratados de alquimia os mais detalhados, aqueles que permitiriam, realmente, obter a transmutação dos elementos. Foram destruídas obras de magia. Foram destruídas provas do encontro com extraterrestres do qual Bérose falou, citando os Apkallus. Foram destruídos... mas como prosseguir enumerando tudo o que ignoramos! A destruição completa da biblioteca de Alexandria é, certamente, o maior sucesso dos Homens de Preto.

Marcadores: , ,

PODE CRER, É VERDADE - 14-12-10

Coisas que ao vermos dizemos: Caralho!


Artista britânico pinta quadros em chicletes colados na rua
Ben Wilson faz pinturas em miniatura em pedaços de chiclete descartados em calçadas de Londres
Foto: BBC Brasil

O artista britânico Ben Wilson faz pinturas em miniatura em pedaços de chiclete descartados em calçadas de Londres. A BBC passou um dia nas ruas com o pintor para ver como ele cria suas obras.
Durante os últimos seis anos, Wilson foi para as ruas da cidade em busca de gomas de mascar coladas no pavimento nas quais pudesse criar suas obras.
O artista já criou mais de 8 mil obras - cada uma delas fotografada e catalogada em seu arquivo. Ele diz que "é interessante fazer algo diferente e criativo com algo que as pessoas consideram nojento".
Uma pintura de Wilson pode levar de duas horas a três dias para ser concluída. Além do trabalho autoral, o pintor também faz pinturas encomendadas pelo público. A Sociedade Real de Química o contratou recentemente para pintar representações de cada um dos 118 elementos conhecidos.
Seu trabalho também o transformou em celebridade na Coreia do Sul, depois que ele apareceu em um canal de televisão local.
BBC Brasil

Gato desaparecido há cinco anos volta a casa
Scrub, um felino com sete anos que desapareceu durante o furacão Katrina, no Mississipi, EUA, conseguiu regressar a casa. Uma história com final feliz
Scrub, um gato cinza e branco de uma família do Mississipi, nos Estados Unidos, estava desaparecido desde o turbilhão do furacão Katrina, que assolou aquele Estado americano há cinco anos. Agora, o felino conseguiu regressar para junto dos donos.
E parece que o tempo não passou por ele. Segundo a dona, Jennifer Noble, em declarações ao «The Sun Herald», citado pela «Associated Press», o gato bonacheirão foi logo deitar-se aos pés da cama do filho de Jennifer.
Scrub passou, afinal, cinco anos a pouco mais de 15 quilómetros de Jennifer e da família. Perdeu a família, mas ganhou um anjo da guarda. Uma mulher garantiu a sua sobrevivência e a de outros gatos vadios ao longo de meses. No entanto, a aproximação de uma vaga de frio fez esta mulher recear pela vida dos amigos de quatro patas e reencaminhou-os para um abrigo. Ali descobriram o chip de Scrub e assim esta história ganha um final feliz.
Portugal Diário

Na Romênia, esposa coloca marido cachaceiro na casinha de cachorro
O romeno Vlad Popescu, de 48 anos, gostava de tomar umas a mais. Bem a mais do que devia, inclusive.
Certo dia, ele chegou bebaço na casa onde mora (ou morava) com a mulher, Maria, de 43 anos, em Dambovita.
Ela ficou tão irritada com o cara que o expulsou de casa e disse que ali ele não pisava mais.
Não teve jeito: Vlad teve que se virar. Qual era a única casa sobrando para abrigá-lo? A casinha do cachorro.
Se ele tivesse passado apenas essa noite dormindo lá, seria uma coisa. Só que Vlad está na casinha há um bom tempo...
Ele contou ao jornal britânico Metro que até reformou a casinha para aguentar o tranco.
- Eu não posso entrar nem para usar o banheiro. Eu fiz a casinha do cachorro ficar um pouco maior e forrei as paredes para espantar o frio.
Já Maria aproveitou para reclamar do marido - e com um bom toque de humor.
- Arrumar a casinha do cachorro foi o primeiro trabalho dele em 10 anos!
Conta Outra

Marcadores: , ,

HÁ! HÁ! HÁ! RI, DE QUE? - 14-12-10

O cara na cremação da sogra tava num baita porre, já não se agüentava mais em pé.
Nisto os filhos, filhas, genros, noras, netos e netos, estavam consternados em volta da urna funerária onde estavam depositados os restos mortais da velha. Quando em certo momento o genro pudim-de-trago, subiu em uma cadeira, quase caindo, pediu atenção de todos, pois queria fazer uma homenagem. Todos ficaram surpresos com a atitude do bebum, porém falaram para que ele fosse em frente e rendesse as últimas homenagens a sua sogra. Foi quando ele estufou o peito e disse:
- E agora uma salva de palmas pro assador!...









Marcadores: ,

13 dezembro, 2010

PLAQUINHA DE HOJE - 13-12-10

Série: Humor
"COM UMA FERRARI NA GARAGEM,
ATÉ O CORCUNDA DE NOTRE-DAME
FICA UM GATO!"

Marcadores:

ATUALIDADES - 13-12-10

China promete para 2011 economia 'estável e saudável'
PEQUIM — Autoridades chinesas garantiram para 2011 um desenvolvimento econômico "estável e saudável", informou neste domingo a agência Nova China, ao anunciar a conclusão de uma conferência econômica anual.
No fim da conferência econômica central, realizada no fim do ano para expor as grandes linhas da estratégia econômica para os 12 meses seguintes, a China também se comprometeu a administrar a inflação de maneira estável e ativa, acrescentou a agência.
No sábado, a China anunciou uma inflação de mais de 5%, a mais alta desde a crise financeira, há dois anos, deixando um presságio, de acordo com analistas, de novas altas das taxas de juros para frear os preços.
O índice dos preços ao consumo, principal indicador da inflação, aumentou em novembro 5,1% ao ano, contra 4,4% em outubro, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (BNS).
Para os 11 primeiros meses do ano, o aumento em relação ao mesmo período de 2009 é de 3,2%, acima da meta de 3% concedida pelo governo.
AFP

Marcadores:

EXPOSIÇÕES - 13-12-10

São Paulo-SP - MoipaI (Moiras)
A exposição fotográfica mostra os trabalhos de sete jovens fotógrafos, em leituras pessoais da passagem do tempo, utilizando como referência as Moiras, três irmãs que na mitologia grega controlavam a linha da vida dos Deuses e dos seres humanos.
Até 17 de Dezembro, diariamente, das 10h às 22h
Shopping Center 3
Avenida Paulista, 2064 (Cerqueira César)
Tel: (11) 3285-2458
Ingressos: Grátis
Sampa Online

Marcadores:

PODE CRER, É VERDADE - 13-12-10

O Ex-Rio do poeta da vila
Como estão hoje lugares da Vila Isabel, da Penha e da Lapa cantados por Noel
Quem muito fala dos outros, sem se dar conta, acaba, pela própria boca, traçando um retrato de si mesmo. Noel de Medeiros Rosa, cujo centenário de nascimento celebra-se hoje, provou meteoricamente deste veneno. Quatro anos depois de ter se tornado popular com o grande sucesso de Com que Roupa, gravada em setembro de 1930, ele versou: "e sendo um tipo que assimila tanto tipo/ Passou a ser um tipo que ninguém esquece".
Assim se deu com Noel. Em apenas 26 anos de vida - vitimado pela tuberculose -, ele revolucionou não apenas o samba, mas a música brasileira.
Alçado ao estrelato pelas vozes dos maiores cantores da Época de Ouro do rádio, como Francisco Alves e Mario Reis, por Marília Baptista e Aracy de Almeida, sua melhor intérprete feminina, Noel abandonou o beletrismo formal, e com extrema originalidade, refinamento e ironia, abusou do coloquialismo para radiografar os personagens do cotidiano de seu tempo. Eram o bicheiro, os fortões, o filho do alfaiate, o português, o gago, o milionário, o malandro e as "damas do amor" dos cabarés.
Completo e versátil, também se eternizou por, de forma camaleônica, deixar de lado a galhofa dos sambas em forma de crítica e crônica social, como Onde Está a Honestidade?, Quem Dá Mais? (Leilão do Brasil) e Filosofia, para cantar o amor com densidade, em letras muitas vezes autobiográficas, como Pela Primeira Vez, Três Apitos e Até Amanhã. Eram temas muito mais elaborados do que os dos tempos de estreia ao lado de Almirante e Braguinha, no Bando dos Tangarás.
Além disso, Noel também soube registrar com maestria sua devoção pelo Rio. Ao contrário do que muito se pensa, ele cantou muito mais a Penha e a Lapa do que a própria Vila Isabel, bairro na zona norte carioca, onde nasceu o compositor. Na semana do centenário do Poeta da Vila, o Estado percorreu lugares cantados por Noel e outros pontos relacionados a sua biografia.
Não tem tradução. O que liga Tom Jobim a Noel Rosa não é apenas o fato de os partos dos dois terem sido realizados pelo mesmo médico, o doutor José Rodrigues da Graça Melo, nem tão pouco a admiração de Tom declaradamente aberta ao cancioneiro de Noel. Ambos, cada um em seu tempo, criticavam - fosse nas músicas ou em entrevistas - as crescentes transformações de um "progresso" destruidor da antiga capital federal.
Visitar hoje os locais cantados pelo Poeta da Vila é constatar que o Rio da infância de Tom, "quando Copacabana era um imenso areal repleto de crianças e bichos", e da maturidade de Noel morreu há tempos.
A começar pela casa onde ele nasceu, no número 392 da Rua Teodoro da Silva, em Vila Isabel, local hoje ocupado por um prédio de quatro andares. O descaso com tal patrimônio histórico e cultural só não é maior porque o imóvel leva pelo menos o nome de Edifício Noel Rosa.
Pelo bairro onde nasceu, a figura e a obra do poeta ainda pulsam. Ele está lá, servido numa mesinha de bar por um garçom, em estátua erguida na entrada da Vila, homenageando à famosa Conversa de Botequim. Mais adiante, a fachada da Escola Municipal República Argentina tem pichada uma caricatura de Noel ao lado dos versos de Feitiço da Vila: "Quem nasce lá na Vila/ Nem se quer vacila/ Ao abraçar o samba", de Feitiço da Vila, resposta no famoso embate com o "rival" Wilson Batista.
Ali perto, em ensaio a céu aberto, acompanhados de ritmistas e passistas, o mestre de bateria, Átila, e o puxador, Tinga, da escola de samba Vila Isabel, entoam o mesmo tema. O cenário, porém, o Boulevard Vinte e Oito de Setembro, é outro. Antigamente, a rua era ocupada por palmeiras, casas baixas e diversos cinemas, como o Cine Villa Isabel. Construções como esta motivaram o compositor a escrever Não Tem Tradução, criticando as transformações impostas pelo estrangeirismo, defendendo o "modernismo" na canção nacional. Hoje, a avenida é tomada por postes e edifícios enormes.
Partindo para o bairro mais cantado por Noel, a Penha (em Feitio de Oração, Meu Barracão, Fiquei Rachando Lenha, entre outras), a transformação é desoladora. O alto da escadaria da Igreja Nossa Senhora da Penha é o lugar em que, nos anos 30, compositores se reuniam para apresentar suas novidades. De onde se via o verde dos morros, vê-se um amontoado de barracos, que formam complexos de favelas, como o da Penha, Alemão e Vila Cruzeiro.
Montmartre tribalizada. Outros locais cantados por Noel e que passaram por transformações brutais foram a Lapa e o Centro do Rio. Neste último, os principais pontos históricos foram tomados por bancos e instituições financeiras. O lendário Café Nice, por exemplo, na Avenida Rio Branco, frequentado outrora pelo Poeta da Vila e figuras como Orlando Silva, Sílvio Caldas, Pixinguinha, Ary Barroso e Lamartine Babo, hoje é ocupado por um edifício gigantesco da Caixa Econômica Federal. A esquina da mesma avenida com a Rua da Assembleia, onde ficava a Casa Vieira Nunes, agora é tomada pelo Banco do Brasil. A Rua do Ouvidor, ocupada por Bradesco e Santander, ainda continua estreita, lotada predominantemente por pedestres. Na época de Noel, ele foi uma das primeiras pessoas a ter carro no Rio. Por ali, circulava com seu veículo, desculpando-se com os guardas para não ser multado.
Perto dali, na Praça Tiradentes, o traçado das ruas continua intacto. Mudaram apenas os edifícios que a circundam, como hotéis modernos, e a renovada fachada do Teatro João Caetano. A praça fora um dos pontos de ebulição do teatro de revista, onde Noel se destacou, compondo Com que Roupa e Gago Apaixonado.
Na mesma região, o bairro da Lapa manteve parte das construções da década de 30. A mudança mais significativa é a dos frequentadores. Conhecido antigamente como a Montmartre Tropical, o bairro que inspirou direta ou indiretamente o Poeta da Vila, em Dama do Cabaré e Último Desejo, recebia boêmios, sambistas, chorões e meretrizes.
Hoje, ao local ainda chega um público formado por quem é afeito ao samba, mas também outras tribos, como transexuais e amantes do reggae e do rock. É o caso dos metaleiros da banda Unearthly, que ensaiam no bar Satisfaction, na mesma Rua Riachuelo frequentada por Noel. "A Lapa é conhecida por sua diversidade. A gente conhece pouco do repertório do Noel, mas respeita sua importância", diz o vocalista e guitarrista Felipe Araujo (cujo nome artístico é Felipe Eregion). "Acho que ele até gostaria de ver a Lapa hoje. Ele foi moderno no tempo dele e a gente é a modernidade de hoje", comenta o baixista Marcelo França.
Lucas Nobile
Estadão.com.br

Marcadores: , ,