ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

21 dezembro, 2007

MAIS UMA VEZ DESEJO A TODOS UM BOM NATAL E UM ÓTIMO ANO NOVO, PARO HOJE E VOLTO NO PRÓXIMO DIA 2 DE JANEIRO DE 2008, PRETENDO DESCANSAR UM POUCO DENTRO DO POSSÍVEL.
ATÉ LÁ !

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ARMENIAN: Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand.

AZERI-AZERBAIJAN: Tezze Iliniz Yahsi Olsun.

BASQUE: Zorionstsu Eguberri. Zoriontsu Berri Urte.

BULGARIAN: Tchestito Rojdestvo Hristovo. TchestitaNova Godina.

CATALAN : Bon Nadal i Felic, any nou

CHINESE-CANTONESE: Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun.

CHINESE-MANDARIN: Kung Ho Hsin Hsi. Ching Chi Shen Tan.

CZECH: Prejeme Vam Vesele Vanoce a stastny Novy Rok.

DUTCH: Zalig Kerstfeest en een Gelukkig Nieukjaar.

ESTONIAN: Roomsaid Joulu Phui ja Uut Aastat.

FINNISH: Hyvaa joula. Onnellista Uutta Voutta.

FRENCH: Joyeux Noel et heureuse Anne.

GAELIC-IRISH: Nolag mhaith Dhuit Agus Bliain Nua Fe Mhaise.

GAELIC-SCOT: Nollaig Chridheil agus Bliadhna Mhath Ur.

GERMAN: Frohliche Weihnachten und ein Glueckliches Neues Jahr.

GREEK: Kala Khristougena kai Eftikhes to Neon Ethos.

HAWAIIAN: Mele Kalikimake me ka Hauloi Makahiki hou.

HEBREW: Mo'adim Lesimkha.

HUNGARIAN: Boldog Karacsonyl es Ujevl Unnepeket.

ICELANDIC: Gledlig jol og Nyar.

INDONESIAN: Selamah Tahun Baru.

IROQUOIS: Ojenyunyat Sungwiyadeson honungradon nagwutut.Ojenyunyat osrasay.

ITALIAN: Buon Natalie e felice Capo d'Anno.

JAPANESE: Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto.

KOREAN: Sung Tan Chuk Ha.

LATVIAN: Priecigus Ziemas Svetkus un Laimigu Jauno Gadu.

LITHUANIAN: linksmu sventu Kaledu ir Laimingu Nauju Metu.

MANX: Ollick Ghennal Erriu as Blein Feer Die. Seihil asSlaynt Da'n Slane Loght Thie.
NORSE-DANISH: Gledlig jul og godt Nytt Aar.

POLISH: Wesolych Swiat Bozego Narodzenia i szczesliwegoNowego Roku.
PORTUGUESE: Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

RAPA-NUI (Easter Island): Mata-Ki-Te-Rangi.Te-Pito-O-Te-Henua.

ROMANIAN: Sarbatori Fericite. La Multi Ani.

RUSSIAN: Pozdrevly ayu sprazdnikom Rozhdestva Khristova isNovim Godom.

UKRANIAN: Veselykh Svyat i scaslivoho Novoho Roku.

SAMOAN: La Maunia Le Kilisimasi Ma Le Tausaga Fou.

SLOVAK: Vesele Vianoce. A stastlivy Novy Rok.

SERB-CROATIAN: Sretam Bozic. Vesela Nova Godina.

SINGHALESE (Ceylon/Sri Lanka): Subha nath thala Vewa. SubhaAluth Awrudhak Vewa.

SLOVENE: Vesele Bozicne. Screcno Novo Leto.

SPANISH: Feliz Navidad y prospero Ano Nuevo.

SWEDISH: Glad jul och ett gott Nytt ar.
TAGALOG (Filipino): Maligayamg Pasko. Masaganang Bagong Taon.

TURKISH: Yeni Yilnizi Kutar, saadetler dilerim.

WELSH: Nadolic Llawen. Blwyddn Newdd Dda.
OS IDIOMAS SÃO MUITOS, MAS O SENTIDO É UM SÓ: DENTRO DE
UM SIMPLES "FELIZ NATAL" HÁ UM DESEJO UNIVERSAL DE PAZ,
AMOR, CONFRATERNIZAÇÃO E HARMONIZAÇÃO
São os votos de
Silvio Augusto Neves
Entrelivros
Bloguer Entresseio
Bloguer São Paulo de Minhas Memórias
Bloguer Bicharada

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PLAQUINHA DE HOJE

"23% DOS ACIDENTES DE TRANSITO SÃO CAUSADOS
PELO CONSUMO DE ÁLCOOL, PORTANTO 77% DOS
ACIDENTES SÃO CAUSADOS POR PESSOAS QUE NÃO BEBEM.
PERIGOSAS, ESSAS PESSOAS QUE NÃO BEBEM, HEIN?"

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NOVAS E VELHAS

Na mesa de um bar, um grupo de amigos conversam. Bebem e conversam.
— Eu acho essa história de roupa íntima uma coisa muiita séria — diz um deles. — Eu, por exemplo, adoro as calcinhas que minha minha mulher usa. Elas são lindas e dão um tesão!...
— É verdade — fala um dos amigos. — E aquela preta rendada então...
****
Uma elegante senhora bastante gordinha fica entalada na tampa da privada. Ela chama o marido pra ajudar, mas não tem jeito: ela continua entalada. Depois de muitas tentativas, resolvem desparafusar a tampa e irem os três, a tampa, a mulher e o marido, para a emergência do hospital. Ela vai enrolada num roupão. Entram na sala da emergência, ela tira o roupão o marido aponta para a bunda da mulher e fala pro médico:
— O senhor já viu disso, doutor?
— Muitas. Já vi muitas. Mas emoldurada assim, essa é a primeira.
****
O vento sopra forte e levanta a saia da velhinha enquanto ela segura o chapéu com as duas mãos. Um homem se aproxima.
— A senhora sabe que enquanto a senhora segura o chapéu com as duas mãos a sua saia tá levantada e mostrando tudo.
— É, eu sei.
— Então porque a senhora não solta o chapéu e segura a saia?
— Olha meu filho, isso que tão vendo aí em baixo já tem mais de oitenta anos e este chapéu eu comprei hoje de manhã.
****
Satã e São Pedro acertam os últimos detalhes para a grande final do Campeonato Celestial de Futebol. Como todos sabem, São Pedro é puro e honesto. Não sabe esconder o jogo, como se diz por aí. Ao final da reunião, ele diz a Satã:
— Olha, não posso enganar vocês. Vocês não têm a menor chance. Todos os melhores jogadores de futebol são ingênuos, puros e honestos. Estão todos eles em nosso time.
— É, é? — diz Satã. — E onde é que você pensa que estão os juízes?
****
E o padre professor de religião fala aos atentos alunos:
— Hoje, vamos estudar o capítulo vigésimo terceiro do Evangelho de São João. É o capítulo que trata da mentira e dos mentirosos. Qual de vocês já leu esse capítulo?
Todos os alunos levantam a mão.
— Pois vocês são todos uns mentirosos. O Evangelho de São João tem apenas 21 capítulos.

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SE É FOTO É FATO

Foto das Noeletes que o Silvio estava contratando para animar a Festa de Natal da Entrelivros, infelizmente esta contratação foi vetada pela diretoria sem uma explicação coerente dos motivos desta decisão.


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ROUBADOS PICASSO E PORTINARI DO MASP, MUSEU FECHA ATÉ SEGUNDA ORDEM

O Masp (Museu de Arte de São Paulo), o maior museu da América Latina, foi assaltado na madrugada desta quinta-feira, na maior ocorrência deste tipo na instituição.
Foram furtadas duas obras que estão entre as mais importantes do acervo: "O Lavrador de Café", obra de 100x81 centímetros de Portinari, e "O Retrato de Suzanne Bloch", de Picasso, quadro de 65x54 centímetros.
O museu não abrirá nos próximos dias, até a conclusão das investigações. A assessoria do museu foi procurada pela Folha, mas não quis se manifestar.
As primeiras informações dão conta de que a ação foi rápida e precisa: os ladrões sabiam as obras que queriam levar da instituição. As câmeras do museu registraram tudo e servirão de base para as investigações.
MÔNICA BERGAMO
Colunista da Folha

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A ASSIDUIDADE NO SENADO



Levantamento do Congresso em Foco mostra que só absolvição de Renan conseguiu reunir todos os 81 senadores na Casa.
Apenas duas sessões deliberativas realizadas em 2007 conseguiram reunir todos os 81 senadores: aquelas que livraram o agora ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) da cassação. É o que revela levantamento sobre a assiduidade no Senado Federal feito pelo Congresso em Foco a partir da análise das listas de presença publicadas pelo Diário do Senado, que é o órgão oficial da Casa.
Entre 6 de fevereiro e 12 de dezembro deste ano, os senadores registraram 1.545 faltas nas 119 sessões reservadas para votações nesse período. Com isso, a média de ausências do conjunto dos senadores ficou em 16,05%. Nesse mesmo período, eles anotaram presença 8.081 vezes.
Depois da dupla absolvição de Renan, as duas sessões de 12 de dezembro, quando o Senado elegeu o seu novo presidente, Garibaldi Alves (PMDB-RN), e em seguida derrubou a proposta que prorrogava a CPMF, foram as mais disputadas. Somente um senador estava ausente.
Mais ausentes
O senador mais ausente neste ano foi o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), que compareceu a apenas 44 sessões deliberativas. Considerando o total de sessões realizadas durante o tempo em que ele estava no exercício do mandato (76), o índice de faltas de Collor foi de 42,11%. O suplente do ex-presidente, o seu primo Euclydes Mello (PRB-AL), que o substituiu quando Collor se licenciou do Senado, também não se saiu bem no quesito assiduidade: teve um índice de faltas de 34,88% ( veja a lista completa com a freqüência de cada senador).
Outros quatro senadores também tiveram percentuais de ausência acima de 33,33%: Efraim Morais (DEM-PB), Sérgio Guerra (PSDB-PE), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN). Em tese, todos eles estão sujeitos ao disposto no inciso III do artigo 55 da Constituição Federal. Ele prevê a perda de mandato de todo deputado ou senador "que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer".
Em tese, porque o mesmo dispositivo estabelece que não são computadas as faltas, para efeito de aplicação da pena de cassação, quando o parlamentar se encontrar em licença médica ou em missão oficial. O Senado não divulga informações relativas às licenças ou missões dos senadores, mas tem por tradição agir com extrema liberalidade na aceitação de justificativas para faltas.
Somente dois senadores titulares (ou seja, não eleitos como suplentes) tiveram um número de presenças menor que o de Collor: Alfredo Nascimento (PR-AM), que se licenciou do mandato em março de 2007 para assumir o cargo de ministro dos Transportes; e Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), que faleceu em julho.
Os mais assíduos
O senador mais assíduo neste ano foi Marco Maciel (DEM-PE), que compareceu a 113 das 119 sessões deliberativas realizadas até o último dia 12. Ele foi seguido por Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que participou de 112 sessões; e por Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Valter Pereira (PMDB-MS) e Leomar Quintanilha (PMDB-TO), que participaram de 111 sessões destinadas a votação de matérias.
Os senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, vieram logo atrás, cada um com 110 presenças.
Em termos proporcionais, o mais assíduo foi Gim Argello (PTB-DF), que participou de 54 das 56 sessões realizadas durante o período em que exerceu o mandato. Primeiro suplente do ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), que renunciou ao cargo após ser acusado de corrupção, Gim teve somente 3,57% de faltas.
O segundo mais assíduo, proporcionalmente, foi o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que participou de 70 das 73 sessões realizadas durante o período em que esteve no exercício do mandato. Seu índice de ausências foi de 4,11% (menor, inclusive, que os 5,04% obtidos por Marco Maciel).
Irritação não falta
Campeão em ausências, Collor reagiu com irritação ao resultado do levantamento. "Não tenho que justificar nada das minhas presenças e ausências", respondeu. Ao ser questionado sobre a importância de estar presente no Senado, o ex-presidente manteve a rispidez. "Não é questão de ser mais ou menos importante. Se você quiser saber esses números, procure um assessor parlamentar", disse ele à repórter.
Mozarildo Cavalcanti afirmou que não possui faltas e sim "ausências". Segundo sua assessoria, o parlamentar estava a trabalho em seu estado, a serviço do próprio Senado. Como integrante de uma comissão externa da Comissão de Relações Exteriores, explica o gabinete, o petebista fez várias viagens à reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, área de conflito entre agricultores e índios.
Assessores do parlamentar informaram que o senador já está com o relatório pronto e que deverá apresentá-lo em breve na comissão. A assessoria de Mozarildo pediu para que não fosse usado o termo "falta" para o senador e reclamou que o Diário do Senado não faz distinção entre as ausências justificadas e aquelas que não têm justificativa, ao contrário do que ocorre na Câmara, que divulga esses dados na internet.
Saúde dos filhos
A senadora Rosalba Ciarlini também alegou que todas as suas faltas foram justificadas. "Eu tive que me ausentar para acompanhar meu filho, que teve um grave problema de saúde. Ele ficou internado por muito tempo e tivemos que fazer várias viagens a São Paulo", explica. A senadora também declarou que teve alguns compromissos no estado, mas que essas ausências também foram justificadas.
Patrícia Saboya atribui o seu alto índice de ausências à paralisação do Senado, desencadeada pela crise e pelo excesso de medidas provisórias. "Com a paralisação das atividades na Casa, me envolvi muito em questões no Ceará", justifica.
A senadora também informou que deixou de comparecer a algumas sessões para acompanhar um dos filhos, que ainda se recupera de um acidente. "Faz três meses que estou acompanhando meu filho. Esse período deve coincidir com a maior parte das faltas", explica. Segundo ela, todas as suas faltas foram justificadas na Casa.
Dever de casa
Alvaro Dias qualifica a assiduidade como um dever do parlamentar. "É evidente que, para ter conhecimento e poder atuar em todas as frentes, é necessário estar presente", afirma. Ele admite que, embora importante, esse não deve ser o único critério para se avaliar a atuação parlamentar. "É o conjunto da atuação do dia-a-dia que faz resultado final", ressalta.
Flexa Ribeiro afirma que o compromisso com a assiduidade é um dos aspectos que constroem um mandato "responsável e comprometido". Valter Pereira concorda com o colega paraense e completa: "O ausente sabe o que aconteceu, mas não participa do que aconteceu. E o importante é participar das discussões".
Marco Maciel, o senador que participou do maior número de sessões, não foi localizado pela reportagem.
Procurados pelos repórteres, os senadores Efraim Morais e Sérgio Guerra não deram retorno.
Eduardo Militão e Camilla Shinoda


Comentário do Silvio: E você, aí na empresa que trabalha, tem alguma idéia do que te aconteceria se faltasses 42,11% dos dias de trabalho?

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CAMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO APROVA 50 PROJETOS E CRIA O "BIG BROTHER RESTAURANTE"

Outros dez vetos foram mantidos; com isso, os vereadores de SP analisaram ontem um projeto a cada pouco mais de 4 minutos.
Um dos projetos aprovados exige que restaurantes transmitam imagens on-line da cozinha para telas no salão de refeições.
A Câmara de São Paulo aprovou ontem um projeto que exige que todos os restaurantes com capacidade para mais de 30 pessoas instalem circuito interno de TV com transmissão on-line da cozinha para monitores no salão de refeições. O "big brother restaurante", idéia do vereador-cantor Agnaldo Timóteo (PR), faz parte do pacote de 50 projetos que os vereadores de São Paulo aprovaram ontem. Somados aos dez vetos mantidos, os parlamentares paulistanos aprovaram 60 matérias em sessões com quatro horas e meia duração no total, o que dá um projeto a cada pouco mais de quatro minutos. "É uma neurose", diz Ana Tabanez, dona do Otto Bistrô, sobre o projeto de Timóteo. Para ela, é melhor confiar no trabalho da Vigilância Sanitária, que já faz uma série de exigências. "Esteticamente, não é legal uma câmera no restaurante. E a gente acha meio "deprê" as pessoas trabalharem com uma câmera filmando o tempo todo." Edson Pinto, coordenador de comunicação do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares, também é contra. "A gente espera que o prefeito [Gilberto] Kassab, com sua lucidez, vete esse projeto."
Pacotão
O novo "pacotão" de projetos foi aprovado menos de duas semanas após a Câmara Municipal votar 96 matérias em pouco mais seis horas.Naquela ocasião, os vereadores criaram uma aberração legislativa: no mesmo dia, aprovaram um projeto que acabava com o rodízio de veículos e outro que o ampliava. Desta vez, o "pacotão" traz outra polêmica. Um exemplo: fica proibido o uso de fogos de artifício na cidade, como os usados por torcidas nos estádios quando os times entram em campo. O projeto é do vereador e ex-jogador de futebol Ademir da Guia (PR). Ficam "liberados" fogos ornamentais e shows pirotécnicos em eventos do calendário oficial da cidade. Outro exemplo: shoppings e supermercados ficam proibidos de cobrar estacionamento dos clientes que gastarem pelo menos dez vezes mais que o valor do estacionamento. Se estacionamento custar R$ 3 e o cliente gastar R$ 30 no cinema, por exemplo, parar o carro sai de graça. O autor é Edivaldo Estima (PPS). Ele afirma, em seu site, que, com a apresentação dos cupons de compras, todo mundo sai ganhando, "tanto o consumidor como o lojista" -em seu site, a palavra lojista está grafada com a letra g. Outra: os capacetes dos motociclistas precisarão ter grafados, em material reluzente e tamanho mínimo de 10x15 cm, a placa da moto.
O pacotão de ontem foi aprovado por acordo entre os líderes de quase todos os partidos. O PSDB, que boicotou a eleição da Mesa Diretora da Casa por não concordar com o cargo que lhe foi reservado, foi boicotado ontem. Nenhum projeto de vereador tucano foi discutido. Segundo Carlos Alberto Bezerra Júnior, líder do PSDB, esses projetos não foram votados a pedido dele, mas serão votados hoje. O projeto que extingue o rodízio também não entrou na pauta -o que amplia a restrição foi retirado pelo autor. Dos projetos aprovados ontem, em segunda votação, ao menos 25 devem ser vetados pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), segundo a Folha apurou. Os 24 que dão nomes a locais e vias e prestam homenagens serão sancionados, se não houver nenhum impedimento jurídico. O único que deve ser sancionado é o do vereador Milton Leite (DEM) que proíbe o uso e a venda de madeiras nativas e ameaçadas de extinção.
EVANDRO SPINELLI

Comentário do Silvio:
Isto descrito aí em cima resume bem o grau de inutilidade, ignorância, irresponsabilidade e falta de compromisso com o povo dos vereadores de São Paulo ou você acha que quem escreve "logista" tem alguma competência para representar o povo desta cidade e mais quem vota um projeto em 4 minutos você acha que tem algum compromisso com o povo? Eu acho que o único compromisso deles é com o dinheiro dos seus altos salários, verbas de gabinete e outras "oportunidades" que um vereador costuma ter acesso, portanto pense bem em quem você votará nas próximas eleições ! Faça um vereador trabalhar, não o reeleja!

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ORAÇÃO DE NATAL

Pela graça e simpatia da senadora Idelí
Pelo poder de síntese do Eduardo Suplicy
Pelo irmão do presidente que era só um lambarí
Senhor, tende piedade de nós

Pelo Zuleido Veras e as pontes da Gautama
Pelas opiniões importantes da nossa primeira dama
Pelo perigo latente quando Itamar não reclama
Senhor, tende piedade de nós

Pela histórica vaia na inauguração do PAN
Pelo Heráclito Fortes e sua pinta de galã
Pela novilha do Roriz e pela vaca do Renan
Senhor, tende piedade de nós

Pela grana que rolou na Telecom Itália
Pelo novo mandato e a velha bandalha
Pela reforma dentária do Arlindo Chinaglia
Senhor, tende piedade de nós

Pelo uso de lobista pra pagar pensão de filha
Pelos atletas cubanos devolvidos para a ilha
Pelo ilustre Cafeteira que tem que trocar a pilha
Senhor, tende piedade de nós

Pelo jeito brincalhão do alegre José Serra
Pelo Cháves construindo faculdade pra “sem-terra”
Pelo papo da “galega” com a rainha da Inglaterra
Senhor, tende piedade de nós

Pela soda cáustica no leite de caixinha
Pela Argentina que elegeu sua Rosinha
Pela Dona Marta e sua blusa de oncinha
Senhor, tende piedade de nós

Pela prisão do Cacciola e a grande presepada
Pela festa de botox no Palácio da Alvorada
Pelo Jobim que enfrenta cobra e até onça pintada!
Senhor, tende piedade de nós

Pelo Lula que não sabe das mutretas do compadre
Pelo interno da Febem sustentado pelo padre
Pela usina que depende da autorização do bagre
Senhor, tende piedade de nós

Pelo “relaxa e goza” em pleno aeroporto
Pelo Delúbio que agora se faz de morto
Pelas festinhas juninas na Granja do Torto
Senhor, tende piedade de nós

Pelo terceiro mandato em plena campanha
Pelo PMDB e a eterna barganha
Pelo “por qué no te callas” do rei da Espanha
Senhor, tende piedade de nós

Pelo dólar no missal da mulher do missionário
Pelas fotos da Playboy que abundaram no Plenário
Pelo doping descoberto na careca do Romário
Senhor, tende piedade de nós

Pelo César Maia e seu governo virtual
Pelo Marco Maciel e seu corpinho escultural
Pela Marina Silva e sua voz tão sensual
Senhor, tende piedade de nós

Pelo Cháves e sua bravatas
Pelo Maluf e suas mamatas
Pelo rabino e suas gravatas
Senhor, tende piedade de nós

Pelo Cabral que descobriu que sempre foi petista
Pelo Fidel que hoje se trata com médico legista

Pelo Renan que acreditou no furo da jornalista
Senhor, tende piedade de nós

Pela troca de partido para aprovação de emenda
Pela filha amanteigada do ministro da Fazenda
Pelo Mangabeira Unger que precisa de legenda
Senhor, tende piedade de nós

Pelo Luciano Huck e a falta de um rolex
Pelo Wellington Salgado e a falta de um gumex
Pelo senador Calheiros e a falta de um jontex
Senhor, tende piedade de nós

Pelo lindo amor que une os juízes do STF
Pelo choro permanente pela CPMF
Pelo dengo e humildade da ministra Dilma Rousseff
Senhor, tende piedade de nós

Pelo Cháves e Fidel que adoram biodiesel
Pelo Agripino Maia e seu charme irresistível
Pelo imortal Sarney hoje mais pra imorrível
Senhor, tende piedade de nós

Pelo governo que tunga
Pelo presidente de sunga
Pela elegância do Dunga
Senhor, tende piedade de nós

Pelo assessor da presidência Marco Aurélio top-top
Pela campanha educativa dos policiais do Bope
Pelos ministros do Supremo brincando com o laptop
Senhor, tende piedade de nós

Pelo Bush que exportou democracia pro Iraque
Pelo amor entre o Jobim e os diretores da Anac
Pelo juiz que acha normal que o criminoso escape
Senhor, tende piedade de nós

Pela escova progressiva do ex-sapo barbudo
Pelo chato Sarkosy que merece ser cornudo
Pelo controlador de vôo que era cego, surdo e mudo
Senhor, tende piedade de nós

Pelo Lobão e Zé Sarney dividindo o Maranhão
Pelo Renan canonizado no lugar do Frei Galvão
Pela Marisa que não fala mas que presta uma atenção!
Senhor, tende piedade de nós

Pelo afilhado da Dinda que voltou e já sumiu
Pelo último livro que o Luiz Inácio coloriu
Pelo capitão Nascimento pra presidente do Brasil
Senhor, tende piedade de nós

Enfim,
Para que possamos sobreviver aos próximos natais
Senhor, dai-nos a paz

HUGO HAMANN

Enviado nos Comentários

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CARTÃO DE NATAL ENVIADO EM 1914 CHEGA AO SEU DESTINO NOS EUA

Um cartão do Natal com um desenho colorido de Papai Noel e uma menina, postado em 1914, acaba de chegar a seu destino na cidade americana de Oberlin (Kansas), depois de 93 anos perdido.
O cartão, datado de 23 de dezembro de 1914, tinha sido enviado a Ethel Martin, de Oberlin. Supostamente, os remetentes eram seus primos em Alma (Nebraska), informou hoje a rede de televisão "CNN".
"É um mistério onde esteve guardado o cartão do Natal durante boa parte do século passado. Não sei como foi encontrado", disse Steve Schultz, um carteiro de Oberlin.
Ethel Martin nunca chegou a ler a mensagem de Natal de seus primos. Ela morreu antes de receber o cartão. O Serviço Postal dos Estados Unidos, porém, entregou o envelope a seus parentes. Foi assim que a relíquia de 93 anos chegou às mãos de Bernice Martin, cunhada de Ethel.
Ela acredita que o cartão foi achado em algum lugar de Illinois. "Isso é tudo o que sabemos. Mas é curioso. Gostaria de saber como chegou lá", disse Martin. O cartão, acrescentou, foi entregue em perfeito estado.
O cartão precisou ser posto em outro envelope com um selo válido para ser enviado a Oberlin. O original, de um cent, não era válido para o sistema de correio atual.
EFE - Washington

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PREPARAÇÃO DA FESTA DE NATAL DA ENTRELIVROS

DE: Diretora de Recursos Humanos
PARA: Todos os Funcionários
Data: 1º de Dezembro
Assunto: Festa de Natal
Tenho o prazer de informar que a festa de Natal da empresa será no dia 22 de Dezembro, com início às 18:00 horas, na Churrascaria Picanha de Ouro. O bar estará aberto com várias opções de bebidas. Teremos uma pequena banda tocando canções tradicionais de natal...sinta-se à vontade para se juntar ao grupo e cantar! Não se surpreenda se nosso Patrão aparecer vestido de Papai Noel! A árvore de Natal terá suas luzes acesas às 18:00. A troca de presentes do amigo secreto pode ser feita a qualquer momento, entretanto, nenhum presente deverá exceder R$ 5,00, a fim de facilitar as escolhas e adequar os gastos a todos os bolsos. Este encontro é exclusivo para funcionários. Nesta ocasião, nossa Patroa fará um discurso bastante especial.
Feliz Natal para vocês e suas famílias.

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DE: Diretora de Recursos Humanos
PARA: Todos os Funcionários
Data: 2 de Dezembro
Assunto: Festa de Final de Ano
De maneira alguma nosso memo datado de 1º de Dezembro pretendeu excluir nossos funcionários judeus! Reconhecemos que o Chanukah é um feriado importante e que costumam coincidir com o Natal mas isso não aconteceu este ano. De qualquer forma, passaremos a chamá-la de Festa de Final de Ano. A mesma política se aplica a todos os outros funcionários que não sejam cristãos e àqueles que ainda celebram o Dia da Reconciliação. Não haverá árvore de Natal. Nada de canções de natal nem coral. Teremos outros tipos de música para seu entretenimento. Felizes agora ?
Boas festas para vocês e suas famílias


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DE: Diretora de Recursos Humanos
PARA: Todos os Funcionários
Data: 3 de Dezembro
Assunto: Festa de Final de Ano
Com relação ao bilhete que recebi de um membro dos Alcoólicos Anônimos solicitando uma mesa para pessoas que não bebem álcool... você não assinou seu nome! Fico feliz em atender o pedido, mas se eu puser uma placa na mesa "Exclusivo para AA", vocês não serão mais anônimos... Como faço então? Esqueçam a troca de presentes. Nenhuma troca de presentes será permitida, uma vez que os membros do sindicato acham que R$ 5,00 é muito dinheiro e os executivos acham que R$ 5,00 é muito pouco para um presente. NENHUMA TROCA DE PRESENTES SERÁ PERMITIDA, certo?


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DE: Diretora de Recursos Humanos
PARA: Todos os Funcionários
Data: 7 de Dezembro
Assunto: Festa de Final de Ano
Nossa, que grupo heterogêneo somos!!! Eu não sabia que no dia 20 de Dezembro começa o mês sagrado do Ramadão para os muçulmanos, que proíbe comer e beber durante as horas do dia. Lá se vai a festa!!! Agora sério, entendemos que uma refeição nesta época do ano seja um problema sem precedentes para a crença de nossos funcionários muçulmanos..... Talvez a Churrascaria Picanha de Ouro possa assegurar o serviço de buffet até ao fim do dia - ou então, embalar tudo para que vocês leve para casa na marmita. O que vocês acham disso? Novidades: Neste meio tempo, consegui que os membros do Vigilantes do Peso sentem o mais longe possível do buffet de sobremesas e a mulheres grávidas sentem-se o perto possível dos banheiros; Homossexuais podem sentar-se juntos. Mulheres homossexuais não têm que se sentar com homens homossexuais, que terão sua própria mesa e sim, haverá um arranjo de flores no centro da mesa dos homens homossexuais. Para as pessoas que pediram permissão para trocarem de roupa, nenhuma troca de roupa será permitida. Teremos assentos mais altos para pessoas baixas. Comida com baixa caloria estará disponível para os que estão de dieta. Nós não podemos controlar a quantidade de sal utilizada na comida, desta forma, sugerimos para estas pessoas com pressão alta provar o gosto primeiro. Haverá frutas frescas de sobremesa para os diabéticos - o restaurante não dispõe de sobremesas sem açúcar. Nossas profundas desculpas. Esqueci-me de alguma coisa?


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DE: Diretora de Recursos Humanos
PARA: Todos os Funcionários DE MERDA
Data: 7 de Dezembro
Assunto: Festa de Final de Ano da PUTA QUE OS PARIU!
Vegetarianos!?!?!??! Sim, vocês também tinham que dar sua opinião de BOSTA ou reclamar de alguma coisa!!! Nós manteremos o local da festa na Churrascaria Picanha de Ouro; quem não gostar, QUE SE FODA! Então, como alternativa, vocês podem sentar-se quietinhos na mesa mais distante da "churrasqueira da morte" - como vocês se referiram de forma bastante depreciativa ao utensílio, e vocês terão a porcaria da sua mesa de saladas, incluindo tomates hidropônicos da CASA DO CARALHO & ARROZINHO FILHO DA PUTA para comer de pauzinho, mas aqueles (naturalmente haverão...) que não concordarem em usá-los podem enfia-los NO CU. Mas como vocês devem saber, os tomates, eles também têm sentimentos! Os tomates gritam quando vocês os fatiam. EU mesma os ouvi gritar! Eu estou a ouvi-los gritar agora mesmo!!!!! HÁ!!!! Espero que vocês todos tenham um péssimo final de ano!


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DE: Diretor de Recursos Humanos Substituto
PARA: Todos os Funcionários
Data: 14 de Dezembro
Assunto: Festa de Final de Ano
Tenho a certeza que falo por todos desejando para a nossa Diretora de Recursos Humanos um rápido restabelecimento para sua crise de stress e continuarei a encaminhar as suas mensagens para ela no sanatório. Por conta deste fato, a diretoria decidiu cancelar a Festa de Final de Ano e que cada um faça sua própria festa em suas casas, se assim o desejarem. Boas Festas!

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PAPAI NOEL NA VISÃO DE ENGENHEIROS

1) Existem aproximadamente dois bilhões de crianças (pessoas com menos de 18 anos) no mundo. Porem, como Papai Noel não visita criança das religiões Muçulmana, Hindu, Judaica e Budista, isso reduz o trabalho na noite de Natal para 15 % do total, ou 378 milhões de pessoas. A uma taxa media de 3,5 crianças por lar, tem-se um total de 108 milhões de lares, considerando que haja pelo menos uma criança boazinha em cada lar.
2) Papai Noel tem cerca de 31 horas de Natal para trabalhar, graças diferença de fuso-horário e rotação da Terra, considerando que ele viaje de leste para oeste (o que parece logico). Isso resultaria em 967,7 visitas por segundo, e significa que, para cada casa cristão com uma criança boazinha, Papai Noel tem cerca de 1/1000 segundo para estacionar o treno, saltar, pular na chaminé, encher as meias, distribuir os presentes restantes sob a arvore, comer algum lanche que tenha sido deixado para ele, subir de volta pela chaminé, entrar no treno e ir ate a próxima casa. Considerando que cada uma das 108 milhões de paradas esteja distribuída uniformemente pelo mundo (o que, naturalmente, sabemos ser falso, mas ser aceito para fins de calculo), estamos falando agora de aproximadamente 1,25 km por casa - uma viagem total de 121,5 milhões de km, sem contar idas ao banheiro e descansos. Isso significa que o trenó do Papai Noel move-se a uma velocidade de 1.046 km/s - 3.000 vezes a velocidade do som. Para fins de comparação, o veículo mais veloz já construído pelo homem, a sonda espacial Ulisses, move-se a acanhados 44,1 km/s, e uma rena normal pode correr a 24 km/h (no máximo).
3) A carga útil do trenó representa um outro elemento interessante. Considerando que cada criança não receba nada mais que um Lego médio (907 g), o trenó levaria mais de 500 mil toneladas, sem contar o peso do "bom velhinho". Em terra, uma rena normal não puxa mais que 136 kg. Mesmo admitindo que renas "voadoras" pudessem puxar dez vezes o normal, o serviço não poderia ser feito com oito ou nove delas - Papai Noel precisaria de 360.000 renas. Isso aumentaria a carga, sem contar o peso do trenó, em mais 54 mil toneladas, ou aproximadamente sete vezes o peso do Queen Elizabeth (o navio, não a monarca). 4.500 mil toneladas viajando a 1.046km/s criam uma enorme resistência do ar. Isso aqueceria as renas da mesma maneira que uma nave espacial ao reentrar na atmosfera da Terra. O primeiro par de renas absorveria 14,3x10^19 joules de energia por segundo. Em resumo, elas explodiriam em chamas quase que instantâneamente, explodindo as renas atrás delas e criando estrondos sônicos ensurdecedores em seu rastro. Todo o conjunto de renas seria vaporizado em 4,26 milésimos de segundo, ou quase, quando Papai Noel atingisse a quinta casa em sua viagem.
4) Porem, nada disso importa, pois o Papai Noel, com a aceleração resultante de uma parada brusca a partir de 1.046 km/s em 0,001 segundo, estaria sujeito a uma forca de 17.000 G's. Um Papai Noel de 113 kg (que parece ridiculamente magro) seria imobilizado no fundo do treno por 1.957.258 kgf, o que esmagaria instantâneamente os seus ossos e orgãos, reduzindo-o a uma bolha de plasma cor-de-rosa.
5) Conclusão: se Papai Noel existiu, ele já esta morto.
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MAIS VELHA E MAIS POBRE, A ITÁLIA ESTÁ EM DEPRESSÃO

Todo o mundo ama a Itália por ser velha mas ainda glamourosa. Porque ela come e bebe bem, mas raramente é gorda ou bêbada. Por ser um lugar na hiper-regulada Europa onde as pessoas ainda debatem com perfeita inteligência o que, realmente, o vermelho em um semáforo significa. Mas atualmente, apesar de toda a adoração externa e todas as suas virtudes inatas, a Itália não parece amar a si mesma. A palavra aqui é "malessere", insatisfação ou mal-estar, e implica em uma depressão coletiva -econômica, política e social- resumida em uma recente pesquisa: os italianos, apesar de sua alegação de terem dominado a arte de viver, se consideram o povo menos feliz na Europa Ocidental. "É um povo que perdeu um pouco de sua esperança no futuro", disse Walter Veltroni, o prefeito de Roma e um possível primeiro-ministro de centro-esquerda. "Há mais temor do que esperança."
Em grande parte os problemas não são novos, e este é o problema. Eles simplesmente envolveram a Itália por tantos anos, a ponto de ninguém saber ao certo como uma mudança poderia ser feita, ou mesmo se uma ainda é possível. A Itália há muito traçou seu próprio modo de pertencer à Europa, lutando como poucos outros países com uma política dividida, crescimento desigual, crime organizado e um senso tênue de nacionalidade.Mas cresce a frustração com o fato destas velhas fraquezas não terem melhorado, com o fato de em alguns casos até terem piorado, enquanto o restante do mundo deixa o país para trás. Em 1987, a Itália celebrava sua paridade econômica com o Reino Unido. Agora a Espanha, que ingressou na União Européia apenas um ano antes, em 1986, poderá em breve ultrapassá-la, assim como a Itália hoje está atrás do Reino Unido. O modo de vida de baixa tecnologia da Itália pode seduzir os turistas, mas o uso da Internet e do comércio eletrônico aqui estão entre os mais baixos da Europa, assim como os salários, investimento estrangeiro e o crescimento. As aposentadorias, a dívida pública e o custo do governo estão entre os mais altos. Os mais recentes números mostram um país mais velho e mais pobre, a ponto do principal bispo da Itália ter proposto uma grande expansão da ajuda alimentar aos pobres.
Pior, cresce a preocupação de que os pontos fortes da Itália estão se transformando em fraquezas. Empresas de pequeno e médio porte familiares, há muito a espinha dorsal da nação, estão enfrentando dificuldades em uma economia globalizada, particularmente com a concorrência dos baixos salários da China. As dívidas incomodam a própria família: 70% dos italianos entre 20 e 30 anos ainda moram com os pais, condenando os jovens a uma adolescência prolongada e subprodutiva. Muitos dos mais capacitados, como os mais pobres de um século atrás, deixam a Itália. Os riscos aumentaram tanto que Ronald P. Spogli, o embaixador dos Estados Unidos aqui e uma pessoa com 40 anos de experiência em Itália, alertou que o país corre o risco de uma diminuição de seu papel internacional e de seu relacionamento com Washington. Os melhores amigos dos americanos, ele notou, são seus parceiros comerciais -e a Itália não é, comparativamente.
A burocracia e as leis não claras mantiveram o investimento americano na Itália em 2004 em US$ 16,9 bilhões. O número para a Espanha foi de US$ 49,3 bilhões. "Eles precisam arrancar a erva daninha que cresceu ao redor desta fantástica árvore de 2.500 anos, que está ameaçando matar a árvore", disse Spogli.
Mas entrevistas com possíveis primeiros-ministros, empresários, acadêmicos, economistas e outros italianos sugerem que o maior motivo para este mal-estar parece ser a sensação de que há pouca esperança de que a erva daninha possa ser arrancada, o que deixa os italianos tanto tristes quanto furiosos.
"Basta! Basta! Basta!", disse Beppe Grillo, um humorista e blogueiro de 59 anos com cabelos grisalhos, em uma entrevista. Ele a repetia para deixar seu argumento bem claro para a classe política italiana. Nos últimos meses, Grillo se tornou a personificação definidora do sentimento de revolta na Itália. Em 8 de setembro, ele a expressou em voz alta quando convocou o dia da raiva, para as pessoas se reunirem na Piazza Maggiore, em Bolonha, para gritarem um palavrão que poderia ser educadamente traduzido como "vão se danar!" Esperava-se a presença de algumas poucas milhares de pessoas. Mas 50 mil lotaram a praça, e 250 mil assinaram uma petição pedindo mudanças nos limites de mandato e eleição direta para os candidatos ao Parlamento. (Os eleitores atualmente votam em partidos, que então escolhem quem servirá no Parlamento, sem o consentimento dos eleitores.)
Sua mensagem foi um basta de inação e excesso (os legisladores italianos são os melhor remunerados na Europa e são conduzidos pelo continente pela maior frota de carros com chofer), basta de criminosos condenados no Parlamento (há 24), basta das mesmas pessoas. "Essa coisa toda fede demais!", ele gritava. "O fedor vem dos esgotos e envolve você e você não tem como lidar."Grillo tem inclinação política de esquerda, mas não poupa nenhum lado em suas apresentações com lotação esgotada e no seu popular blog. O problema, ele disse, é o próprio sistema. Há uma ligação entre o sistema político problemático do país e a piora de seu humor. Luisa Corrado, uma economista italiana, liderou a pesquisa por trás do estudo da Universidade de Cambridge que apontou os italianos como os menos felizes entre 15 países da Europa Ocidental. Os pesquisadores associaram as diferenças na felicidade informada nos países a vários fatores políticos e sociodemográficos, incluindo confiança no mundo ao redor deles, não apenas no governo. Na Dinamarca, o país mais feliz, 64% confiavam em seu Parlamento. Para os italianos, o número foi de 36%."Infelizmente, nós descobrimos que havia falta dessa confiança social" na Itália, ela disse. Dois livros best seller -que provocaram meses de debate- capturam a desconfiança de grandes poderes que não podem ser controlados.Um, "O Castelo", vendeu um milhão de exemplares (em um país onde vendas de 20 mil tornam um livro best seller) ao expor os pecados da classe política italiana e como ela se tornou privilegiada e irresponsável. Mesmo a presidência, considerada acima da confusão, não foi poupada; o livro apontou o custo anual do gabinete em US$ 328 milhões, quatro vezes o do Palácio de Buckingham. O outro, "Gomorrah", que vendeu 750 mil cópias, trata da máfia ao redor de Nápoles, a Camorra. Mas a política, argumenta o livro, permite que a Camorra prospere, mantendo pobre o sul atrasado, e que o crime organizado seja o maior setor da economia, segundo um recente estudo. Apesar dos antigos problemas da Itália, Alexander Stille, um professor da Universidade de Columbia e um especialista em Itália, argumenta que este momento é diferente. Enquanto a economia expandia, dos anos 50 aos anos 90, os italianos toleravam o comportamento ruim de seus líderes. Mas há anos o crescimento é lento e a qualidade de vida está pendendo para o declínio. As estatísticas mostram que 11% das famílias italianas vivem abaixo da linha de pobreza e que 15% têm dificuldade em fazer com que seu salário dure todo o mês. "O grau de revolta é grande, porque antes era mais fácil sobreviver", disse Stille. "Agora a vida está mais difícil." Os italianos raramente associam a safra atual de líderes envelhecidos com capacidade de mudar. Eles são, na verdade, as mesmas pessoas que têm se enfrentado, alternando mandatos no poder, por mais de uma década.
No ano passado, Silvio Berlusconi, o homem mais rico da Itália e que se tornou primeiro-ministro pela primeira vez em 1994, perdeu a eleição porque não cumpriu sua promessa de crescimento ao estilo americano e oportunidades baseadas no mérito. Quando ele deixou o cargo, o crescimento econômico era zero. Mas após a eleição, ficou claro que se livrar da centro-direita de Berlusconi não seria uma cura mágica. Romano Prodi, que serviu como primeiro-ministro de 1996 a 1998, venceu, mas contava com uma coalizão instável de nove partidos que não se entendem. Ele prometeu um novo começo, mas seu governo desajeitado de centro-esquerda decepcionou com seu primeiro ato simbólico: seu governo contava com 102 ministros, um recorde.Ele conseguiu a aprovação de dois pacotes de reforma e a economia está crescendo de novo. "Nossa situação não é feliz, mas está melhor do que antes", disse Prodi. Mas o governo já caiu uma vez e ameaça cair de novo a cada votação difícil. Pequenas propostas provocam protestos de rua, um obstáculo às mudanças à medida que os interesses protegidos buscam a autopreservação.
As farmácias fecharam suas portas neste ano quando o governo ameaçou permitir que supermercados vendessem aspirina. O preço de cartelas com 20 aspirinas na farmácia é de US$ 5,75. A medida foi aprovada, mas no geral, seu governo está praticamente paralisado. Os eleitores estão cheios e os adversários de Prodi sabem disso."Eu entendo o mau humor, o mal-estar", disse Gianfranco Fini, o líder da Aliança Nacional, o segundo maior partido de oposição. "As pessoas estão começando a ficar irritadas porque há um governo que não faz nada." "É uma tristeza de que aquilo que poderia ser não é, a de que não somos um país normal", disse Gianluca Gamboni, 36 anos, um elegante consultor financeiro em Roma, resumindo como se sente a respeito da Itália, que ele ama, mas que o deixa insano. Diferente da geração mais velha, ele viaja e vê como as coisas funcionam muito melhor em outros lugares. Ele não poupa a si mesmo: ele ainda mora com seus pais, não porque quer, mas porque apenas agora, após sete anos em seu emprego, ele pode arcar com os caros aluguéis de Roma. Ele finalmente está considerando se mudar. "Não é normal permanecer na casa dos meus pais na minha idade", ele disse. "Isto desacelera o crescimento da pessoa, sempre ser vista como criança. O problema é que nem todos têm escolha."Gamboni está no lado mais jovem da divisão italiana, uma lente pela qual muitos dos problemas do país entram em foco. Ele faz parte de uma das várias forças subterrâneas, fáceis de ignorar a princípio, mas que reunidas deixam muito claro o quanto a Itália mudou nas últimas várias décadas e quão pouco as mudanças foram digeridas.
Por um século encerrado nos anos 70, 25 milhões de italianos deixaram o país em busca de uma vida melhor em outro lugar. Agora, a Itália é lar de 3,7 milhões de imigrantes. A posição da Igreja Católica Romana está diminuindo, de um pilar cultural a um grupo de lobby para um grupo de devotos em declínio. Politicamente, a Itália parece não ter se ajustado à morte, em 1992, dos democratas cristãos, que governaram por mais de 40 anos. Dois partidos de centro-esquerda se fundiram para produzir o Partido Democrático, que visava superar a fragmentação debilitante do sistema. Todos os lados concordaram finalmente que uma nova lei eleitoral é necessária para dar espaço para o vencedor respirar nas próximas eleições -algo crucial para promover grandes mudanças. Economicamente, antes era fácil resolver os problemas desvalorizando a moeda, a lira. Isto é impossível com o euro, que também aumentou os preços, particularmente dos imóveis.
E há a família. O índice de divórcios aumentou. Famílias grandes são coisa do passado. A Itália tem uma das menores taxas de natalidade da Europa, o menor número de crianças com menos de 15 anos e o maior número de pessoas com mais de 85, fora a Suécia. O desemprego é baixo, em 6%. Mas 21% da população entre 15 e 24 anos não trabalhou em 2006. E os velhos não abrem mão de seus postos. A evidência da idade da Itália está por toda parte. Nos parques, dos aglomerados de senhoras idosas cuidando de um único bebê. Na televisão, os astros são velhos. (A idade média dos apresentadores do concurso Miss Itália deste ano era 70 anos. A vencedora, Silvia Battisti, tinha 18 anos.)
Na esfera política, Prodi tem 68 anos, Berlusconi tem 71. "O problema de geração é o problema italiano", disse Mario Adinolfi, 36 anos, um blogueiro e um candidato a legislador. "Em todo país os jovens têm esperança. Aqui na Itália não há mais esperança. Sua mãe mantém você bem em casa, e você fica lá e não luta. E se você não luta, é impossível tomar o poder de alguém." "Nós não temos um Google", ele acrescentou. "Nós não podemos imaginar na Itália alguém com 30 anos abrindo um negócio em uma garagem."Em setembro, a notícia se espalhou em uma casa de jovens romanos, em meio a cerveja e massa, de que Luciano Pavarotti, o tenor e talvez o italiano mais famoso no mundo, tinha morrido. "Droga!", gritou Federico Boden, um estudante de 28 anos. "Agora nós só temos massa e pizza!"A Itália não parece contar mais com a mesma grandeza de antes. Não há nenhum novo Fellini, Rossellini ou Sophia Loren. Seu cinema, televisão, arte, literatura e música raramente são considerados de vanguarda. Mas ela tem Ferrari, Ducati, Vespa, Armani, Gucci, Piano, Illy, Barolo -todos símbolos de estilo e prestígio. O que a Itália tem é a si mesma, e muitos acreditam que o futuro está em transformar a mística em uma marca "Made in Italy".
O vinho italiano foi um teste inicial. Os produtores conseguiram passar com sucesso de quantidade para qualidade. A Illy, a casa de café, cresceu ao combinar qualidade com uniformidade -ela só faz uma mistura- com inovação nos métodos e estilo na apresentação. "É neste ponto em que os italianos são vencedores", disse Andrea Illy, a presidente da empresa. "Use suas forças em particular, que são beleza e cultura."Não se sabe se esta estratégia "Made in Italy" será suficiente.
Os céticos argumentam que investimento estrangeiro, pesquisa e fundos de desenvolvimento, assim como o dinheiro investido por capitalistas de risco, permanecem baixos demais, assim como a competitividade com outros países europeus. A indústria italiana dependia dos baixos salários, o que a deixou vulnerável à concorrência da China à medida que os custos trabalhistas cresceram aqui. O alarme começou a soar há vários anos, com os temores de que muitos dos negócios tradicionais da Itália -têxteis, calçados, roupas- perderam competitividade. Em Friuli-Venezia Giulia, no nordeste, a capital da produção de cadeiras, o número de empresas encolheu de 1.200 para cerca de 800."A princípio acharam que era uma fase que passaria", disse Massimo Martino, diretor da Maxdesign, uma pequena empresa de móveis. "Mas na verdade, muitas empresas acabaram fechando porque fundamentalmente o mercado não precisava mais delas. Elas não quiseram mudar." Algumas empresas encararam o desafio. A madeira era o material principal ali, mas Martino começou a criar cadeiras baratas, a maioria de plástico, mas com belo design. Outros decidiram que concorrer com a China em preço era impossível. Em vez disso, a meta seria a qualidade e a singularidade da Itália, algo que a China não poderia igualar. Pietro Costantini, que dirige uma empresa de móveis de terceira geração, disse que começou a se concentrar não apenas em artigos de luxo -eles fazem móveis extra grandes para americanos grandes- mas também na criação de linhas que vendem o próprio estilo de vida italiano. Os clientes, ele disse, estão voltando. "Por exemplo, se você escolher um cliente russo, ele deve ter um carro alemão, um relógio suíço e roupas italianas", ele disse. "Assim como a moda italiana, nós temos certeza de que eles procurarão móveis italianos." Mas os empreendedores italianos se queixam de que estão sozinhos. Os políticos oferecem pouca ajuda em tornar a Itália competitiva, e isto continua um grande impedimento para fazer seus lucros crescerem. As empresas desejam menos burocracia, leis trabalhistas mais flexíveis e grandes investimentos em infra-estrutura para que os bens possam se deslocar mais facilmente. "Agora é a hora de mudar", disse Luca Cordero di Montezemolo, o presidente da Fiat e da Ferrari, assim como da influente entidade empresarial Confindustria. "Se não, por que estamos caindo em todas as classificações de concorrência? O motivo é que, na melhor das hipóteses, nós estagnamos." Mas os empreendedores do país são um ponto brilhante em um cenário como poucos outros. Alguns argumentam que a geração mais jovem é outra chave, se não agora, então quando aqueles que estão no poder morrerem. Eles têm educação, são viajados e, como faz Beppe Grillo quando está atraindo suas massas, eles usam a Internet. Mas entender os problemas é o menor passo. Muitos temem que neste ínterim a Itália poderá ter o mesmo destino que a República de Veneza, baseada no que muitos dizem ser a mais bela das cidades, mas cujo domínio do comércio com o Oriente Próximo morreu sem nenhum evento culminante. A conquista por Napoleão em 1797 apenas a tornou oficial. Agora ela é basicamente um cadáver requintado, pisado por milhões de turistas. Se a Itália não se livrar de seus confortos para promover uma mudança, muitos argumentam, um destino semelhante a aguarda.: ofuscada pela grandeza do passado, contando com turistas envelhecidos como uma questionável fonte de vida, a Flórida da Europa. "O mal-estar é: 'Eu consigo ver tudo isso mas não há nada que eu possa fazer para mudar'", disse Beppe Severnigni, um colunista do "Corriere della Sera".Mas, ele disse, "mudar seus modos significa mudar seus modos individuais: recusar certas concessões, começar a pagar seus impostos, não pedir favores quando está procurando por emprego, não trapacear quando seu filho está tentando ingressar na universidade". "Esta é a parte difícil", ele disse. "Nós chegamos a um ponto em que acabou a esperança de que uma espécie de cavaleiro em armadura branca virá e dirá: 'Nós resolveremos seu problema'." "Nós italianos temos nosso destino em nossas mãos mais do que nunca", ele acrescentou.
Ian Fisher* Em Roma (THE N. Y. TIMES)
*Peter Kiefer, em Roma e Trieste, e Elisabetta Povoledo, em Roma, contribuíram com reportagem.
Tradução: George El Khouri Andolfato

Comentário do Silvio: Sempre achei que a Italia e o Brasil tinham muito em comum. Com este texto tenho a confirmação: políticos corruptos, burocracia, etc. Se substituirmos no texto acima a palavra "Italia" pela palavra "Brasil" dá para pensar que o texto foi escrito para o Brasil!

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20 dezembro, 2007






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PLAQUINHA DE HOJE

"PAREI DE BEBER!
DEPOIS DE AMANHÃ,
VAI FAZER DOIS DIAS!"

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NOVAS E VELHAS

O vendedor dava as últimas instruções sobre o microondas quando o comprador perguntou:
— E se eu colocar um ovo dentro dele?
— Nem tente, senhor. Nem tente. O outro pode machucar-se ao fechar a porta.
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O japonês casa e vai passar a lua de mel num hotel. O casal vai para o apartamento, a mulher veste a "camisola do dia", deita na cama e, pouco depois, vê o japonês sair do banheiro enrolado num jornal como se fosse uma saia.
— Mas o que é isso? Você enlouqueceu? — pergunta a mulher.
— Você sabe, né, jornal sempre aumenta tudo, non?
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Interior da Inglaterra. Um trem segue em direção a Londres. Numa cabina, estão um inglês e um americano. Cada um deles é um chato de galocha à sua própria maneira. A certa altura, o gringo resolve puxar conversa com o snobe inglês.
— Vocês, ingleses, são muito snobes, muito rígidos. Veja só: estamos há quase quatro horas nesta cabine e você nem procurou conversar comigo! Pelo contrário, vocês se empinam com esse ar de superioridade e fingem ler o Times. Nós, os americanos, somos mais descontraídos, mais liberais. Isso deve ser por causa da miscigenação das raças. Eu, por exemplo, tenho sangue italiano, sangue irlandês, sangue inglês, um pouco de sangue índio e até sangue sueco. Viu só?
O inglês interrompe a leitura do jornal e responde secamente:
— A senhora sua mãe me parece um bom exemplo da liberalidade do seu país.
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— Joaquim, desde ontem que estou com diarréia. Já tentei de tudo, Joaquim. O que é que eu faço?
— Experimente banana, ó Manoel. Dizem que é muito bom.
No outro dia:
— E aí Manoel, melhorou da diarréia? A banana resolveu?
— Em parte, Joaquim, em parte. Mas cada vez que tiro a banana, a diarréia recomeça.
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Duas amigas dividem o apartamento. Pela manhã, logo cedo, uma delas diz que vai ao mercado fazer compras. Ao meio dia a que foi fazer compras ainda não voltou. Três horas da tarde, quatro, cinco horas e nada de a amiga voltar. Às seis horas a que havia ficado em casa decide avisar a polícia e vai saindo quando encontra a amiga.
— O que houve. Já ia avisar a polícia.
— Nem te conto, querida. Peguei o táxi aqui na frente, o motorista deu uma porção de voltas e terminou me levando para um lugar deserto. Foi horrível. Ele fez sexo comigo durante três dias seguidos.
— O quê? Três dias? Isso é impossível.
— É não, querida. Hoje, amanhã e depois de amanhã.

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SE É FOTO É FATO




Mulher exibe cofre em forma de bomba que explode se o dono tentar retirar as moedas em pouco tempo; o objeto foi criado no Japão com o objetivo de incentivar a poupança para a aposentadoria

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ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Funerária faz calendário com mulheres seminuas
Imagens mostram belas mulheres em volta dos caixões, uma nova estratégia de marketing.
Uma empresa italiana resolveu inovar na estratégia de marketing de seu calendário. Anúncia os seus produtos fúnebres ao lado de belas mulheres seminuas, noticiou a G1.
O calendário mostra em cada mês uma mulher perto de um modelo diferente de caixão, que pode ser encomendado na loja da Cofanifunebri.com, em Roma.
O dono da empresa, Maurizio Matteucci, explica que o calendário, que custa 7 euros, «é uma boa jogada de marketing».
«Caixões são uma mercadoria como outra qualquer, portanto eu vendo-as assim. E os calendários são populare».
Portugal Diário
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Papagaio imita toques de celular e irrita o dono
O britânico Stuart McNae, de 54 anos, foi obrigado mudar o toque de seu celular cinco vezes, porque seu papagaio de estimação não pára de imitar o som do aparelho. "Ele espera que eu deixe a sala antes de começar a imitação. Eu desço as escadas correndo e quando vejo é o Billy", disse o dono da ave ao site TheCheers, da Estônia.
O papagaio da Amazônia demonstra que tem senso de humor, já que ri toda vez que seu dono é enganado pela imitação do ringtone, acrescentou o site britânico The Inquirer.Em verdade, a baixa acuidade auditiva de McNae, de fato, merece risos. Um papagaio, por melhor imitador que seja, sempre será capaz de emitir apenas sons monofônicos, ou seja, um tom de cada vez. Assim sendo, confundir imitações monofônicas com toques polifônicos é sinal de mau ouvido. Entre os toques polifônicos já usados por McNae – e imitados pelo papagaio Billy – estão Mambo Number 5, de Lou Bega, e No Woman No Cry, de Bob Marley."Agora uso o tema de A Fistful of Dollars, até ele conseguir imitar o toque novamente", disse um McNae resignado ao Sun, na esperança de que Billy não seja capaz de repetir a canção composta por Enio Morricone para o filme homônimo estrelado por Clint Eastwood em 1964.
http://www.geek.com.br/modules/noticias/ver.php?id=15936&sec=6
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Flatulência causa briga em penitenciária
Dois detentos estão sendo processados por uma briga, dentro da penitenciária, que teria sido causada por flatulência. Jesse Dorris, 26 anos, diz que Brian Bruggeman, 38, teria soltado um pum muito fedorento, sendo esta a causa da confusão, em North Platte, Estado de Nebraska, nos Estados Unidos.
Bruggeman terá que comparecer perante o tribunal e poderá ser condenado a mais cinco anos de prisão por agressão a uma pessoa confinada. O homem é acusado de ferir seu colega de cela depois de empurrá-lo contra as grades. Dorris não está sendo processado.
Os dois começaram a brigar porque Dorris estava incomodado com a flatulência de Bruggeman. Brigas na prisão são comuns, mas a causa desta é pouco usual. "Normalmente as brigas ocorrem por causa do jornal ou do canal da televisão", disse Jeff Meyer, promotor do Estado.
AP
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Vereador tira as calças em público
Edson Campos diz que foi uma forma de protesto «contra corrupção política».
Um vereador suplente da cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, foi apanhado pelas câmaras de segurança a baixar as calças à frente de um grupo de pessoas que estava no pátio da Câmara Municipal. Edson Campos disse que foi uma forma de protestar «contra corrupção política», escreve o G1.
«Não teve a maldade que as pessoas vêem», afirmou, justificando o acto como uma resposta a provocações. O político confessou estar arrependido, mas explicou que estava na Câmara como uma pessoa comum, e não como político. «O que está feito, está feito», disse.
O presidente da câmara, Otávio Soares, esclarece que o regimento interno da casa não prevê nenhum tipo de punição para vereadores com falta de educação e, por isso, não deverá haver consequências.
Portugal Diário
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Homem anuncia velório em carro de som em Americo Brasiliense - SP
Percorrer a cidade com um carro de som e avisar quem morreu e qual o horário do enterro. Parece estranho? Não na pacata Américo Brasiliense, com seus 26,5 mil habitantes, cidade ao lado de Araraquara, no interior de São Paulo. Lá, o serviço virou tradição. E esse trabalho tem nome, sobrenome e apelido: Ângelo Faes, o Pingo D'Água, 56 anos, também conhecido como o "anunciante de velório".
Hoje Pingo D'Água não se intimida diante do microfone e circula pela cidade avisando a hora dos enterros. Mas, até os 8 anos, uma doença respiratória o impediu de falar. Conta a lenda narrada pelo próprio personagem que, um dia, ele pegou escondido o microfone de um vendedor de biscoitos e, de repente, a voz saiu: ele falava pela primeira vez. Até o dia em que resolveu anunciar velório, Pingo se aventurou como palhaço de circo, locutor de rádio, cantor e compositor de música sertaneja.
De onde saiu a idéia de anunciar velório? Pingo lembra que assistiu a um filme, no qual um carro de som percorria a cidade dando o toque de recolher. "O pessoal prestava atenção", conta. Então, resolveu adaptar a idéia. Pegou uma pasta e saiu vendendo propaganda para mercados, quitandas e açougues. No entanto, o objetivo era avisar as pessoas sobre a morte de colegas. Arriscou e deu certo.
Hoje é um Gol, modelo antigo, mas, na época, era uma Belina, ano 71, que espalhava a música instrumental "Silêncio" - cujo autor ele desconhece - como pano de fundo dos anúncios. Pingo D'Água passou por uma infinidade de situações estranhas. Em uma delas, conta já ter avisado sobre a morte de uma pessoa ainda viva.
Uma turma de catadores de laranja pagou pelo serviço para anunciar que um dos colegas havia sido assassinado. Ele correu e foi buscar os dados pessoais do morto. "Peguei o nome com o policial e comecei a rodar a cidade. Só depois descobri que o cara que morreu tinha roubado o documento de outro e ninguém sabia. Encontrei o verdadeiro, que não ficou bravo, mas riu muito da situação".
Ele lembra de um senhor que foi com o filho contratá-lo para avisar sobre a morte da mulher, mas o garoto queria falar ao microfone. "Ela batia em mim e eu quero contar pra todo mundo que ela morreu", dizia a criança, segundo a memória de Pingo. Entre as histórias engraçadas, destaca-se a de uma senhora que o contratou também para procurar a dentadura perdida. "Por incrível que pareça, eu encontrei três, e uma delas era a verdadeira".
Além de anunciar pelas ruas - o serviço custa R$ 30 por uma hora -, Pingo D'Água também faz homenagem na hora do enterro. Apesar de conhecido na cidade e de ser acordado de madrugada para iniciar a "ronda", segundo o próprio personagem, todos o respeitam e ninguém passa trote. E calote? Bem, ele admite levar alguns, mas a prática é incomum.
Cláudio Dias - Araraquara
Redação Terra

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19 dezembro, 2007




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PLAQUINHA DE HOJE

"DEVE TER SIDO POR UMA BOA RAZÃO
QUE DEUS NÃO CRIOU DEMÔNIAS!"

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NOVAS E VELHAS

O bombeiro chega em casa e diz para a mulher:
- No quartel temos um sistema excelente, com o tocar da primeira sirene juntamo-nos em equipes, com a segunda sirene descemos pela coluna e com a terceira subimos ao carro-tanque e saímos.
A partir de hoje quando eu digo “primeira sirene” você tira a roupa, “segunda sirene” você vai para a cama e “terceira sirene” fazemos amor a noite toda.
No dia seguinte o bombeiro chega em casa e grita:
- Primeira sirene!
A mulher tira a roupa, em seguida ela ouve:
- Segunda sirene!
A mulher deita-se na cama e por fim ele grita “terceira sirene” e começam a fazer amor.
Depois de uns minutos a mulher grita:
- Quarta sirene!
E o bombeiro diz:
- O que é essa “quarta sirene”??
E a mulher diz:
- Desenrola mais mangueira porque está muito longe do fogo!
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Duas bichas, uma delas meio surda, estavam no avião indo passar as férias de em uma cidade, na África. Logo no início da viagem, o comandante fala:
- Bom dia, senhores passageiros. Bem vindos ao vôo 06, da South African. Nosso tempo estimado de viagem é de 12 horas. E imediatamente a bicha surda perguntou:
- Que ele disse? E a outra bicha, gritando:
- QUE O VÔO VAI LEVAR UMAS 12 HORAS!
- Ah, bom!
O vôo continuou tranqüilo e, no meio da viagem, o comandante interveio:
- Senhores passageiros, estamos a uma altitude de 5.000 metros e não temos sinais de turbulências. Logo daremos início ao nosso serviço de bordo. E a bicha surda:
- O que ele disse?
- QUE TÁ TUDO INDO BEM E O RANGO VAI SER SERVIDO JÁ!
- Ah, bom!
Já no final do vôo, novamente o comandante:
- Senhores passageiros, já temos permissão para pousarmos na cidade de Wacka-Wacka, Timbuktu. A cidade possui cerca de 3.000 habitantes, sendo que metade deles é portador do vírus da AIDS e a outra metade tem tuberculose.
E a bicha surda:
- O que ele disse?
E a outra grita:
- QUE É PRA VOCÊ SÓ DAR A BUNDA PRA QUEM ESTIVER TOSSINDO!
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Certa noite uma mulher não voltou para casa.
No dia seguinte, ela disse ao marido que tinha dormido na casa de uma amiga.
O homem telefonou para as 10 melhores amigas da mulher. Nenhuma sabia de nada.
Certa noite um homem não voltou para casa.
No dia seguinte, ele disse a esposa que tinha dormido na casa de um amigo.
A mulher telefonou para os 10 melhores amigos do marido.
Oito deles confirmaram que ele tinha passado a noite na casa deles e dois disseram que ele ainda estava lá!
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A grande paixão do Joaquim, um português de origem alentejana, é o teatro. Ele é concluinte de um curso de interpretação e já participou de várias peças, mas todas elas como disciplinas do curso. Sua grande oportunidade ainda não havia chegado. Mas não por falta de esforço. Ele já havia visitado todas as companhias de teatro, viajou a outras cidades, esteve em todos os estúdios de televisão para tentar um papel, uma pontinha, uma figuração numa novela, mas não está fácil. A resposta é sempre a mesma: "nosso elenco está completo", "no momento não estamos contratando ninguém", essas desculpas. Mas ele é muito persistente. No dia seguinte, na outra semana, no outro mês lá está ele de novo, mais uma tentativa, mais uma conversa, mais uma esperança. "Quem sabe não é hoje?"
Eis que, um dia, surge a oportunidade de realizar o seu grande sonho. Ele é convidado, quer dizer, de tanto insistir ele conseguiu uma pontinha numa peça que será apresentada no principal teatro da cidade. Ele recebe o texto com a sua fala - uma fala. Não é exatamente o papel principal. Também não se pode dizer que é um papel secundário. Na verdade, ele tem uma entrada em cena e uma fala. Numa certa hora ele deve entrar e falar: "Aqui estou eu, minha rainha." É tudo.
Ah! Que felicidade! Um grande astro vai surgir na constelação ... (epa!).
A partir desse momento, Joaquim passa todo o tempo decorando o texto, testando inflexões, exercitando a voz, ensaiando a marcação, fazendo laboratório, essas coisas todas que os grantes astros e estrelas costumam fazer. Sua estréia vai ser um estouro! Ele não vê a hora de adentrar (epa!) o palco e apresentar-se diante de uma platéia ávida por conhecer o seu grande talento.
E chega o grande dia: a estréia. Lá está o Joaquim devidamente caracterizado a espera da hora de entrar em cena. Desde o primeiro minuto, ele fica bem pertinho do diretor. Colado nele.
— É agora? Entro? — pergunta ele logo no início do primeiro ato.
E o diretor:
— Não. Agora não. Espere.
E Joaquim, impaciente, pergunta a cada instante:
— Já entro?
— Agora?
— É minha hora?
E fica a torrar a paciência do diretor. E haja paciência...
— Vou?
— Comé-quié? Entro ou não entro?
No finzinho do terceiro ato o traidor mata o rei. Logo depois, deve entrar o nosso grande astro. E o diretor avisa:
— É agora. Vai.
Ele entra em cena e a rainha, a principal personagem representada por uma grande estrela, lá está a esperar a fala dele para dar seqüência ao espetáculo.
O Joaquim finalmente diz a sua tão esperada e ensaiada fala:
— Aqui estou eu, minha rainha!
— Chegaste tarde! Mataram o rei!
O nosso grande astro faz uma reverência e completa:
— Eu bem que poderia ter evitado essa tragédia, minha rainha. Há muito tempo que eu queria entrar, mas aquele gajo ali não deixava.
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— Lord Charles, eu acho que já é tempo de acharmos uma solução para esta nossa situação. Quero dizer, no aspecto sexual, é claro.
— Concordo, lord Edward. Proponho que façamos uma prova de conhecimentos. Concorda?
— Estou de acordo, lord Charles.
— Ótimo, lord Edward. Eu apresento uma questão. Se você acertar, eu faço o papel de mulher. Se você errar quem faz a mulher é você. Está certo assim, lord Edward?
— Maravilhoso, lord Charles.
— O que é, o que é: faz au-au e balança a cauda quando está alegre?
— Jacaré!
— Parabéns, lord Edward. Você acertou.

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